Banco do BRIC será excelente custo-benefício para Brasil, diz economista
Leandro Mazzini
A despeito do aperto no cofre, o Brasil será sócio da China, a convite dos asiáticos, na fundação do AIIB – Asian Infrastructure Investiment Bank. Um banco de fomento dos países componentes do BRIC, mas também um esperado concorrente internacional na Ásia para o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.
A proposta é bem vista por economistas. Entre eles o especialista em BRIC Marcos Troyjo, professor fundador do BRICLab da Columbia University, em Nova York.
‘Representa uma relação custo-benefício excelente. O capital inicial a ser desembolsado é mínimo e o restante pode ser integralizado ao longo de 10 anos', explica Troyjo, sobre a adesão do governo brasileiro. 'Juntar-se a esse processo representa a chance de ser co-participante daquela que deverá ser a principal instituição financeira multilateral da Ásia. Além de constituir, se bem utilizado, um ótimo ponto de observação de oportunidades para empresas brasileiras.’, conclui o economista.