Tribunal da cela desafia cúpula da Segurança no DF
Leandro Mazzini
Chegou à cúpula do sistema prisional do Distrito Federal o caso da morte de um saudável apenado no complexo da Papuda.
Há 15 dias, ele foi a óbito por hemorragia estomacal. O laudo do óbito intrigava até a revelação de um parente da vítima: contrariados, os detentos quebraram uma lâmpada, moeram o vidro e o despejaram, ocultamente, na comida do presidiário.
Entre celas, a notícia é a de que o condenado por estupro se recusou a cumprir ‘tarefas’ impostas pelos presos para o tipo penal, como fazer faxina e lavar roupas íntimas dos colegas.
Atualização sábado, 18, 19h40 – A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, em nota, informou que 'por meio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe/DF) esclarece que todo preso que ingressa no Complexo Penitenciário é triado e separado de acordo com o crime que foi autuado. E que todo interno que vem
a óbito, independente da causa, é instaurado processo apuratório, para identificar as prováveis causas do falecimento e os possíveis autores'.
Ainda de acordo com o órgão, 'Mais especificamente sobre o caso do jovem W.S.R., a Sejus informa que o interno, após ter passado mal, foi levado ao hospital no dia 27/3 e que posteriormente veio a óbito. Segundo o Laudo de Exame de Corpo de Delito de nº 13572/15, a conclusão é: “Morte de causa a esclarecer”. E que o Exame Cadavérico não revelou a causa da morte e foram coletadas amostras de tecido para estudo laboratorial'.