Fila da ducha é o sofrimento para empreiteiros na carceragem da PF
Leandro Mazzini
A situação já era ruim na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, com os ex-deputados Luiz Argôlo e André Vargas deprimidos e outros 12 detidos, entre eles o doleiro Alberto Youssef.
Mas ficou pior desde ontem, sábado. Com instalações pequenas para a quantidade de gente encarcerada – são agora 19 milionários detentos – só é permitido um banho em todo o fim de semana. Um sacrifício para quem se acostumou a banheiros de luxo com hidromassagem em casa.
As celas abrigam até três detentos, e têm sanitário e pia. Mas só existem dois banheiros com ducha para todo o grupo. Os agentes organizam o cronograma e a fila da turma, e cada um tem um limite de tempo para se banhar.