Coluna Esplanada

ANTT ganha 12 balanças nas estradas mas não tem fiscais para operar

Leandro Mazzini

Foto extraída do correiodeuberlandia.com.br

Foto extraída do correiodeuberlandia.com.br

São, por ora, literalmente balanças fantasmas.

Obrigados pela Justiça, as concessionárias e Governo concluíram a construção de 12 balanças para caminhões e carretas nas estradas federais. Avanços? Não.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres avisou ao Palácio do Planalto e ao Ministério dos Transportes que não tem fiscais para operá-las.

''A ANTT está efetuando o remanejamento de servidores, a fim de viabilizar a operação'', informa a assessoria.

Mas fontes da agência apontam que há dezenas de técnicos em regulação – os fiscais para estes quadros – que podem fazer o serviço, mas não querem deixar Brasília.

Esses técnicos atuam em áreas burocráticas da ANTT na capital, e relutam em deixar a cidade, com suas famílias, para morarem em outros Estados. O problema torna-se maior com a notícia confirmada de que a presidente Dilma barrou novos concursos por tempo indeterminado, por cortes de despesas.

A ANTT é a agência que, no apagar das luzes de 2015, renovou aluguel da sede por R$ 120 milhões (!!), por cinco anos, num luxuoso prédio, num aumento de 900% do contrato anterior.

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