Coluna Esplanada

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Rodovias: Governo descobre jeitinho das concessionárias contra custos
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Leandro Mazzini

Mais óleo na pista.

O Governo Michel Temer descobriu um jeitinho bem brasileiro das concessionárias de rodovias para faturar – e elas estão em apuros financeiros.

Com as balanças não instaladas nos postos fantasmas (e novos) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sem a devida fiscalização a turma do pedágio está repassando para o motorista os custos do desgaste do asfalto, nos reajustes de tarifas.

Atualização segunda, 23, 22h35 – Em nota enviada, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR informa que as administradoras das rodovias “não estão com dificuldades financeiras. Em 2015 foram investidos mais de R$ 6 bilhões nas rodovias concedidas e estão previstos mais de R$ 49 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos”.

“Com relação aos reajustes, a ABCR esclarece que a ANTT autorizou o reequilíbrio das tarifas dos pedágios como consequência direta da Lei dos Caminhoneiros, medida que aumenta os limites de sobrecarga dos veículos. Cabe salientar que a iniciativa causa impactos na vida útil do pavimento, aumenta os custos de manutenção e compromete a segurança dos usuários de rodovias”.

“Com isso as concessionárias de rodovias aplicaram os devidos reequilíbrios econômico-financeiros, previstos em contrato. Não há qualquer relação com as balanças de checagem”.

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ANTT ganha 12 balanças nas estradas mas não tem fiscais para operar
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Leandro Mazzini

Foto extraída do correiodeuberlandia.com.br

Foto extraída do correiodeuberlandia.com.br

São, por ora, literalmente balanças fantasmas.

Obrigados pela Justiça, as concessionárias e Governo concluíram a construção de 12 balanças para caminhões e carretas nas estradas federais. Avanços? Não.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres avisou ao Palácio do Planalto e ao Ministério dos Transportes que não tem fiscais para operá-las.

“A ANTT está efetuando o remanejamento de servidores, a fim de viabilizar a operação”, informa a assessoria.

Mas fontes da agência apontam que há dezenas de técnicos em regulação – os fiscais para estes quadros – que podem fazer o serviço, mas não querem deixar Brasília.

Esses técnicos atuam em áreas burocráticas da ANTT na capital, e relutam em deixar a cidade, com suas famílias, para morarem em outros Estados. O problema torna-se maior com a notícia confirmada de que a presidente Dilma barrou novos concursos por tempo indeterminado, por cortes de despesas.

A ANTT é a agência que, no apagar das luzes de 2015, renovou aluguel da sede por R$ 120 milhões (!!), por cinco anos, num luxuoso prédio, num aumento de 900% do contrato anterior.

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