PSOL acusa bancadas cristã e da bala de controlarem Comissão da Educação
Leandro Mazzini
As bancadas da bala e cristã-conservadora controlam a comissão de Educação na Câmara dos Deputados.
Os socialistas progressistas reclamam. Há na pauta dois projetos de deputados tucanos que direcionam atividades dos professores e contra a diversidade e direitos humanos.
A crítica é do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Ele cita o PL 867/15, o ''Escola sem partido'', de autoria de Izalci (PSDB-DF) – o projeto coíbe eventual direcionamento ideológico na grade curricular – e o 1411/15 de Rogério Marinho (PSDB-RN), que pune o professor que permitir manifestações de alunos – como o caso das ocupações de escolas que têm se repetido no Rio de Janeiro e São Paulo.
Atualização segunda, 23, 23h20 – Em resposta ao PSOL, o deputado Rogério Marinho informa que é infundada a acusação dos ''socialistas progressistas''. ''Creio que os tais socialistas progressistas estão desesperados com os projetos que visam coibir a doutrinação política-ideológica no ensino''.
O deputado complementa: ''É inadmissível o pseudo professor querer impor seu ponto de vista aos estudantes ainda em formação,hipossuficientes. O proselitismo político praticado por doutrinadores em salas de aula foi amplamente incentivado pelos sucessivos governos petistas. As denúncias de vítimas de doutrinação se avolumam. É criminoso o que estão fazendo: usam a escola e os livros didáticos para fazer a cabeça de crianças e jovens e impingir falsidades históricas, propagandas políticas travestidas de sentenças científicas e toda a sorte de corrupção de comportamentos''.
''Esclareço que o PL 1411/15 tipifica o crime de assédio ideológico e não legisla sobre manifestações de alunos''.