PDT comemora 35 anos e confirma aliança com governo Dilma
Leandro Mazzini
O PDT comemorou ontem em Brasília 35 anos de fundação. O presidente do partido, Carlos Lupi, reuniu a bancada federal para almoço e rebateu boatos de que a legenda vai deixar a base do Governo.
‘Nossa intenção é continuar’, afirmou.
Os rumores de rompimento surgiram no Congresso Nacional após a votação em peso da bancada na Câmara contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram regras para benefícios de seguro desemprego, abono e pensão – o que irritou os ministros palacianos e a presidente Dilma. Lupi justificou:
‘Somos fiéis à história do partido criado por Brizola e inspirado nos ideais de Getúlio Vargas e João Goulart. Nesses 35 anos, jamais traímos nossos princípios e sonhos’, disse o dirigente.
Amanhã, o PDT nacional exibirá , em seu programa partidário no rádio e na televisão, cenas da fundação do PDT e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979, quando os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.
NO NINHO
No Rio de Janeiro, base da fundação do PDT e ninho dos brizolistas, simpatizantes, militantes e fundadores do partido confraternizaram na noite de segunda-feira num jantar, que contou com a presença de políticos, artistas, jornalistas, entre eles Yacy Nunes, Denize Goulart, Nestor Rocha (presidente do Instituto Preservale), e do aqruiteto Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer e um dos responsáveis pela criação do projeto do Memorial João Goulart, em Brasília.
O grupo vai criar a Confraria dos Herdeiros de Brizola, que visa divulgar histórias da campanha de 1982 e dos dois governos do pedetista no Rio de Janeiro.