Coluna Esplanada

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Temer faz ofensiva para aproximação com entidades estudantis
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Leandro Mazzini

brunovale

O Governo federal fará a primeira ofensiva para se aproximar dos jovens – em especial das entidades estudantis, com pacote de medidas de impacto.

O secretário nacional da Juventude, Bruno Júlio, cujo órgão é ligado ao Palácio do Planalto, lança no próximo dia 29 o “Identidade Jovem”.

Entre outros pontos, o programa amplia a permissão de ‘meia entrada’ nos programas culturais, e reserva duas vagas gratuitas e duas com desconto de 50% em ônibus de viagem interestaduais, barcas e trens, para pessoas de baixa renda. A carteirinha do ID Jovem será virtual, via aplicativo de celular ou internet.

Uma outra medida vai mexer com o caixa da União Nacional dos Estudantes, tradicionalmente ligada ao PT. A carteirinha de estudante hoje emitida será obrigatoriamente gratuita.

De acordo com o secretário, o Identidade Jovem beneficiará diretamente mais de 14,8 milhões de estudantes, entre 15 e 29 anos.

“O tripé do Governo Federal para a Juventude é emancipação, empoderamento e geração de oportunidades para ampliar os direitos”, explica Bruno Júlio.

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Governo estuda contrato de R$ 600 milhões para novos softwares
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Leandro Mazzini

Em meio ao discurso do corte de gastos, o Planalto está disposto a desembolsar mais de R$ 600 milhões na substituição dos chamados “softwares livres” por programas da Microsoft.

A fatura pode ser maior, porque há ministérios que ainda estudam aderir.

A alegação do Governo para a visível mudança ideológica é de que os softwares usados por governos petistas “não oferecem segurança”.

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STF e STJ seguram ações que questionam jetons de ministros em conselhos
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Leandro Mazzini

O Supremo Tribunal Federal guarda numa engaveta há 20 anos uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 1.485) de iniciativa popular que questiona o pagamento de jetons a ministros do Governo em conselhos de estatais.

E há pouco tempo cobrado, agora é o Superior Tribunal de Justiça quem acaba de sentar em cima, e prorrogou a suspensão de outra ação popular, mais recente, que questiona o mesmo.

Para a turma do STJ que analisa a ação, é preciso primeiro que o Supremo se posicione, e assim segue a novela do “deixa que eu deixo”.

Enquanto isso, muitos ministros ganham altos rendimentos menais – o jeton não é considerado salário – e os valores ultrapassam o teto constitucional. Fato é que STF e STJ não querem problema com os Executivos – a decisão acertaria em cheio também os secretários de Governos de Estados, que acumulam jetons.

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Planalto monitora a fábrica de mentiras contra a PEC 241 nas redes
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Leandro Mazzini

Atualizada sábado, 15/10, 15h25 – O Governo monitora nas redes sociais o que classifica de fábrica de mentiras contra a PEC 241, a do ‘teto dos gastos’.

Adeptos da ideologia partidária que perdeu o Poder espalham na internet versões de que haverá corte de verba para educação e saúde, sem explicar o que o texto da PEC realmente propõe.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou no seu Facebook uma comparação de que é como tirar leite dos filhos e o remédio da vovó, para comprar o uísque do pai.

Em outro post no Facebook, de autoria desconhecida, ‘viraliza-se’ a mentira de que custou R$ 30 milhões o jantar de domingo com 215 deputados no esforço de aprovar a PEC.

Famoso ator da era da internet alinhado ao PT e crítico de Temer, Gregório Duvivier  também divulgou um vídeo desinformado no Youtube. Levou aula do Phd Alan Ghani, que explicou a PEC: em suma proíbe que se gaste mais do que se arrecada, e que os gastos não subam mais que a inflação. Leia aqui

A PEC também corta a língua verborrágica de políticos palanqueiros, os que prometem o mundo sem ter um tostão em caixa, gastam tudo (e mal) e depois culpam a crise.

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Senadores da base articulam para tirar Gleisi da CAE
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Leandro Mazzini

Senadores da base do Governo Michel Temer articulam para derrubar Gleisi Hoffman (PT-PR) da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) diante do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal. Ela substituiu Delcídio do Amaral (ex-PT), quando este foi preso na Lava Jato.

A senadora Gleisi prepara a defesa contra a investida dos adversários.  Dirá que colegas, como o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também estão na mira da operação policial-judicial.

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Ministros contrariam Temer e pedem votos
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Leandro Mazzini

A despeito das ordens do presidente da República, Michel Temer, para evitarem campanhas em seus redutos a fim de preservar a base no Congresso, alguns dos principais subordinados atuaram discreta ou escancaradamente no pedido de votos para candidatos a prefeitos ou vereadores.

Geddel Lima (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) ajudaram in loco ou à distância os aliados na Bahia e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Ronaldo Nogueira (Trabalho) gravou vídeos distribuídos pelo whatsapp para candidatos a vereador. Alexandre de Moraes (Justiça) fazia ‘corpo-a-corpo’ com candidato tucano em Ribeirão Preto quando soltou a frase infeliz sobre a Lava Jato.

O presidente Michel Temer perdeu o controle de seus subordinados. Há quem diga no Planalto que foi o chefe quem liberou a turma de última hora.

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‘Não dava para esperar’, diz Cristovam sobre mudanças no ensino
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Leandro Mazzini

“Nossos adolescentes estão abandonando o ensino médio porque ficou chato. Não dava para esperar mais”.

São as palavras do senador, educador e ex-ministro Cristovam Buarque (PPS-DF), cotado para relatar a Medida Provisória enviada pela Casa Civil do Planalto,  que prevê mudanças na grade curricular do ensino médio, como a exclusão da atividade física e outras disciplinas.

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Governo vai fazer limpa no ‘Bolsa Campanha’
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Leandro Mazzini

O TSE e os Ministérios do Desenvolvimento Social e da Transparência finalizam uma radiografia de beneficiários do Bolsa Família que não se enquadram nas regras do programa. O cerco contra os falsos pobres é feito com o cruzamento das rendas e doações para campanhas municipais.

O levantamento, que está sendo acompanhado com lupa pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, servirá de munição para o argumento do presidente Michel Temer de que o Governo de sua antecessora, Dilma Rousseff, não tinha controle e fiscalização.

O levantamento consolidado – com nome de doadores e candidatos beneficiados -, iniciado há dois meses,  deve ser divulgado nesta semana.

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Ex-ministro, Carvalho foi visto com o povo na arquibancada do 7 de setembro
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Leandro Mazzini

Ministros palacianos do novo Governo forçaram a vista, não acreditaram, mas confirmaram para o presidente Michel Temer em cochichos no palanque da festa do 7 de Setembro, na Esplanada.

Era Gilberto Carvalho, o ex-ministro do PT nos Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, espremido entre os populares na plateia numa arquibancada em frente ao palanque.


Medina quis cercar servidores por peculato e desagradou Planalto
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Leandro Mazzini

O ex-Advogado Geral da União Fábio Medina Osório foi demitido porque queria fazer a limpa no Governo contra funcionários públicos federais que cometeram peculato, alvos da Operação Lava Jato.

Medina preparava uma série de ações ações de ressarcimento de danos ao erário e improbidade contra agentes públicos.

Isso atingiria em cheio muitos grãos servidores que são ligados às empreiteiras, e abriria a brecha para delações premiadas – o que pode complicar muita gente dos Governos do PT e do PMDB.

Medina Osório era da cota pessoal do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e desobedeceu à ordem do ministro palaciano de dar um freio no cerco.