Coluna Esplanada

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Temer quer conceder loterias em 2017
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Leandro Mazzini

Na mensagem que prepara para o Congresso Nacional em fevereiro, cuja comissão interministerial começou a esboçar, o presidente da República, Michel Temer, incluiu a concessão da operação das loterias federais da Caixa, como as tradicionais Quina e Mega Sena.

Os cinco tópicos que englobam o Plano foram antecipados pela Coluna no último dia 22

Temer também planeja privatizar os investimentos em saneamento básico – incentivando PPPs com as prefeituras – mais aeroportos e investir em terminais regionais – plano que já era de Dilma Rousseff. Vai também ‘desestatizar’ grande parte do setor de energia elétrica.

O cabeça da operação é o ministro Moreira Franco, seu braço direito no Governo e que já presidiu a vice de Loterias da Caixa.

Há quem veja a concessão de serviços de saneamento um presente para as grandes empreiteiras de sempre, que minguaram com a Lava Jato.

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Iphan ‘tomba’ Geddel, e Planalto avalia fazer de Padilha super-ministro
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Leandro Mazzini

O Governo federal planeja fazer do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um super-ministro, acumulando o cargo de articulador político que era de Geddel Vieira Lima.

Nesse caso, o presidente Michel Temer mantém a estrutura montada por Geddel no Palácio e ela ficaria subordinada à Casa Civil. Líderes da base reunidos em Brasília comentam o plano.

O plano B de Temer e Padilha é chamar o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso, para a vaga de Geddel. Hoje, Rosso é o nome do Planalto para disputar a presidência da Câmara em fevereiro.

Geddel pediu demissão nesta manhã de sexta-feira, por carta enviada a Temer, após a confusão em que se envolveu ao pressionar o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, e o Iphan para liberarem a obra embargada de um prédio em Salvador onde Geddel comprou uma unidade.

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Situação de Maia provoca ofensiva do Centrão para minar candidatura
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Leandro Mazzini

Diante da intensa movimentação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para se lançar candidato em 2017, deputados do Centrão vão desencadear a ofensiva de ameaça à unidade da base governista do presidente da República, Michel Temer.

Liderados por Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO) – dois pré-candidatos à sucessão de Maia -, parlamentares vão elevar o tom das críticas às propostas do Governo – em especial a Reforma da Previdência.

O regimento da Câmara impede a reeleição de presidente eleito – o caso de Maia – mesmo para um cenário que seja um mandato tampão de meses, como o atual.

A intenção de se candidatar com respaldo de ministros palacianos fez Maia anunciar que o caso pode parar no Supremo Tribunal Federal – o que irritou ainda mais seus adversários e até aliados, em razão de, como representante do Poder Legislativo, menosprezar a regra da própria Casa.

Preocupado com o clima bélico na Câmara, Temer cogita promover mais um banquete no Alvorada para tentar acalmar os ânimos dos ‘aliados’.

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Temer faz ofensiva para aproximação com entidades estudantis
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Leandro Mazzini

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O Governo federal fará a primeira ofensiva para se aproximar dos jovens – em especial das entidades estudantis, com pacote de medidas de impacto.

O secretário nacional da Juventude, Bruno Júlio, cujo órgão é ligado ao Palácio do Planalto, lança no próximo dia 29 o “Identidade Jovem”.

Entre outros pontos, o programa amplia a permissão de ‘meia entrada’ nos programas culturais, e reserva duas vagas gratuitas e duas com desconto de 50% em ônibus de viagem interestaduais, barcas e trens, para pessoas de baixa renda. A carteirinha do ID Jovem será virtual, via aplicativo de celular ou internet.

Uma outra medida vai mexer com o caixa da União Nacional dos Estudantes, tradicionalmente ligada ao PT. A carteirinha de estudante hoje emitida será obrigatoriamente gratuita.

De acordo com o secretário, o Identidade Jovem beneficiará diretamente mais de 14,8 milhões de estudantes, entre 15 e 29 anos.

“O tripé do Governo Federal para a Juventude é emancipação, empoderamento e geração de oportunidades para ampliar os direitos”, explica Bruno Júlio.

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Temer autoriza BNDES a elaborar licitações e dá largada às privatizações
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Leandro Mazzini

O presidente da República, Michel Temer, deu o pontapé para seu programa de privatizações no setor de energia e mineração. O decreto nº 8.893 autoriza o BNDES a contratar consultorias para elaborar os processos de licitação.

O programa é tocado pelo ministro Moreira Franco, com o termo foco “desestatização”.

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Black blocs picham fachada da Câmara de Vereadores no Rio
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Manifestantes com rostos cobertos por camisas e ainda não identificados picharam a fachada da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, um prédio histórico na Cinelândia.

O ato foi durante o protesto contra a PEC 241 – a do teto de gastos – na tarde e noite desta segunda-feira (17).

Há palavras variadas pintadas no muro como “Contra a Reforma”, “Fora PEC 241” e “Morte ao Temer”, em alusão ao presidente da República.

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Temer tenta reconquistar PSDB via FHC
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Leandro Mazzini

A visita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao presidente Michel Temer, em Brasília, a convite, não foi apenas um reencontro de amigos e para o chefe da nação ouvir dicas de quem passou pelo cargo.

A interlocução com o PSDB no Congresso voltou ao zero, e nem Temer tampouco os ministros conseguiram a reaproximação com Aécio Neves, que desconfia de que o PMDB não vai cumprir acordo para 2018. O PMDB precisa hoje do PSDB na base para aprovar projetos importantes.

Ao nivelar a interlocução ‘por cima’, Temer pode ter piorado a situação. Mas ao lado dele estão os ministros tucanos Bruno Araújo (Cidades) e José Serra (Itamaraty) para tentar aparar as arestas dentro do tucanato.

O acordo informal do PMDB com PSDB é Temer apoiar o senador tucano na candidatura à Presidência em 2018 e indicar um vice. Se Aécio se confirmar candidato.

Para piorar o cenário na desconfiança do mineiro, há dois entraves no caminho. José Serra continua no páreo (mas pode ir para o PMDB e se lançar). E Geraldo Alckmin já foi anunciado pelo prefeito eleito João Dória Jr. como pré-candidato no PSDB – o governador de São Paulo, porém, pode ir para o PSB, porque Aécio hoje controla a maior parte dos delegados da legenda


Corte é para os outros – o que você não viu no jantar de Temer
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Leandro Mazzini

É importante para o País, sim, o controle de gastos e a proposta de emenda à constituição nº 241 que impõe um teto para os órgãos dos três poderes – a má gestão (de todos os Poderes) aliada ao cenário econômico em crise há anos mostraram que os gestores não aprenderam – e o povo paga a conta.

Mas no jantar que o presidente da República, Michel Temer, promoveu para os deputados no domingo à noite a fim de reunir os deputados para confirmar a aprovação em primeiro turno, ninguém deu exemplo, diante de situações pontuais.

O assunto era corte de gastos. Mas o banquete oferecido pelo presidente Michel Temer aos aliados foi pura ostentação.

Chamaram a atenção as garrafas raras de uísque Blue Label 750ml (mais de R$ 660 na praça) que foram servidas “só para a diretoria” ao final do “Jantar da PEC 241”, como foi batizado.

Antes da festa, a grande maioria dos 215 parlamentares chegou ao Palácio a bordo de carros executivos com motoristas – alugados por R$ 500 a diária, de empresas de Brasília com as quais têm contrato por verba de gabinete.

Além dos 215 deputados e alguns poucos ministros, o jantar contou com a presença de mais de 100 familiares dos parlamentares.

PREFEITOS

Prefeitos foram fundamentais na pressão aos deputados para votarem pela aprovação da PEC 241. Pelo texto, eles não terão os índices dos repasses federais alterados.

MISTÉRIO NO AR  (E NO CHÃO)

Maior voz na Câmara contra o ‘golpe’, o deputado Silvio Costa desembarcou no aeroporto de Brasília domingo à noite, enquanto o presidente Temer iniciava o jantar.

PENETRA?

O nome do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), não constava na lista de convidados do “Jantar da PEC 241”. Mas o delator do mensalão compareceu e transitou aos sorrisos e abraços pelos salões do Alvorada. O presidente Temer fugiu dele.

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Colaborou Walmor Parente

 


Turismo: Temer tira ‘Eunício’ e emplaca ‘Renan’
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Leandro Mazzini

O futuro ministro do Turismo, o deputado federal Marx Beltrão, é da cota do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), embora Renan negue ingerência.

O que deve deixar o cargo, o atual ministro interino Alberto Alves, que foi secretário-executivo, é nome apadrinhado do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O senador cearense é o potencial sucessor de Renan.

A partir de fevereiro, quando será alterada a Mesa Diretora no Senado, o presidente da República, Michel Temer, terá de sair de uma calça-justa para agradar a dois caciques sem perder o controle da base, do próprio PMDB senatorial, e ter um aliado no comando da Casa Alta caso se confirme a eleição de Eunício.

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