Coluna Esplanada

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Temer autoriza BNDES a elaborar licitações e dá largada às privatizações
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Leandro Mazzini

O presidente da República, Michel Temer, deu o pontapé para seu programa de privatizações no setor de energia e mineração. O decreto nº 8.893 autoriza o BNDES a contratar consultorias para elaborar os processos de licitação.

O programa é tocado pelo ministro Moreira Franco, com o termo foco “desestatização”.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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Óleo na pista: concessionárias de rodovias em apuros financeiros
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Leandro Mazzini

pedagio

O novo Governo está preocupado com um dado descoberto. Concessionárias de rodovias correm risco de quebrar até julho se não houver aporte do BNDES.

Assim como as dos aeroportos, estas concessionárias atrasam repasses à União.

Uma das empresas fatura R$ 1 milhão por dia, mas tem R$ 150 milhões em obras para pagar e contratar por acordo. E o bancão está fechando a torneira.

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Advogada levanta suspeita sobre remessas do BNDES e consultoria de Santana
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Leandro Mazzini

janaina

A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido do impeachment da presidente Dilma, deixou uma bola quente quicando na marca do pênalti para a Lava Jato na comissão especial do impeachment, durante sua defesa.

Levantou suspeita sobre remessas com empréstimos e financiamentos do BNDES, por decreto da presidente Dilma, para países onde o marqueteiro João Santana prestou serviços em campanhas de presidentes aliados do PT.

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BNDES financia jatinho a ‘juro ultraleve’, mas demanda cai
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Mesmo na crise econômica que assola o País em vários setores, em especial na indústria, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é procurado por empresários para financiamento de jatinho executivo, um luxo bancado a juro camarada.

Mas a turma caiu na real e a demanda, idem. Segundo o BNDES, foram desembolsados R$ 29,3 milhões para apenas três compras em 2015.

Em 2014, os empresários eram mais animados: 24 deles pegaram no bancão R$ 336 milhões para adquirir aviões e helicópteros.

A taxa da linha é composta por misto de TJLP e moeda de mercado: o BNDES financia até 85% – deste índice, 70% em TJLP e 30% em moeda de mercado, a 1,5% ao ano.

Embora o BNDES informe que o “objetivo é o fortalecimento da indústria”, a grande maioria das aeronaves é tradicionalmente usada para passeio familiar e uso pessoal, não para as empresas.

O BNDES empresta o dinheiro pelo Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), mas apenas para aeronaves produzidas no País.

Ainda de acordo com a assessoria do banco, “incide também a  taxa de remuneração do agente financeiro , cujo valor é negociado entre a instituição financeira e o cliente.

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Eike e Junior Friboi na mira da CPI do BNDES
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Leandro Mazzini

eike

Os empresários Eike Batista e Junior Batista, um dos donos da Friboi, deverão ser convocados à CPI do BNDES na Câmara. Os requerimentos estão na fila da pauta.

Deputados de frente suprapartidária fazem pressão pela presença dos milionários. Diante dos holofotes para a comissão que investiga a Petrobras e os Fundos de Pensão, eles são a vitrine que a CPI precisa para deslanchar.

Como notório, o bancão fomentador despejou milhões e bilhões de reais em financiamentos para empresas dos dois empresários. Semana passada, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já explicara muita coisa. Mas os deputados querem mais.

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Maranhão vai reconstruir escolas com verba do BNDES
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Leandro Mazzini

Escola Dom Manoel, no povoado Centro dos Toinhos, no município de Governador Niwton Bello. Foto: Divulgação

Escola Dom Manoel, no povoado Centro dos Toinhos, no município de Governador Newton Bello. Foto: Divulgação

O Governo do Maranhão sentenciou o fim das escolas de taipa no Estado.

Com crédito autorizado pelo BNDES, o governador Flávio Dino (PCdoB) inicia este mês a construção das primeiras 30 escolas para substituir unidades de taipa, madeira e telhado de palha que por décadas atendem os alunos do interior do Estado.

Um dossiê com 200 páginas nas mãos do governador revela centenas delas espalhadas pela zona rural dos municípios, sem janelas e algumas com piso de barro batido. O objetivo é derrubar todas nos próximos anos e construir unidades de alvenaria.

A situação dos rincões do Maranhão é tão desastrosa que o Governo fez um mutirão e cadastrou 7 mil cidadãos em extrema pobreza, sem documentos, que passarão a receber benefícios.

Foto: divulgação

Foto: divulgação


Dilma tenta salvar a maior fornecedora da Petrobras para o pré-sal
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Leandro Mazzini

Numa reunião no Palácio do Planalto ontem pela manhã, a presidente Dilma Rousseff comandou uma operação de salvamento da Sete Brasil, maior empresa parceira da Petrobras criada para fornecer plataformas para a exploração do pré-sal – os contratos giram em torno de US$ 27 bilhões.

Mas por quê?

A Sete tem dinheiro de fundos de pensão estatais, do BNDES, e do BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, novo amigo de infância do ex-presidente Lula – que continua a mandar no Governo. Lula e Esteves se tornaram amigos, e o banqueiro já contratou o ex-presidente para palestras no País e exterior, em eventos bancados pelo BTG. É no jatinho de Esteves também que Lula tem assento garantido a qualquer momento que precisar.

Foi com vistas a esta reunião que há poucos dias a Sete de repente pediu à CVM – Comissão de Valores Mobiliários a permissão para abrir seu capital, sem venda de ações ainda na Bolsa (por ora). Nos corredores da sede da empresa e do Planalto a cifra citada é a mesma: a Sete precisa urgente de US$ 700 milhões para respirar.

No encontro de ontem, participaram além de Dilma o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e membros do governo. Com o esperado aperto nas contas, sem ter como injetar mais dinheiro na empresa, o Governo vai buscar parceiros para a Sete no mercado.

A Sete é a principal fornecedora das futuras plataformas de exploração do esperado óleo do pré-sal em alto-mar. E com dinheiro da União. Seu ex-diretor, Pedro Barusco, é alvo da Operação Lava Jato e suspeito de desvio de quase US$ 100 milhões.

Pelo visto, a Sete está à deriva nesse mar de dúvidas sobre seu futuro, cujo comando fica a milhares de quilômetros da costa, no cerrado brasileiro.


MP de olho na generosidade do governo com países amigos
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Leandro Mazzini

A situação da presidente Dilma se complica nas relações binacionais econômicas.

O MP Federal está de olho na generosidade da administração do PT com países amigos como Bolívia, Cuba e Venezuela.

A operação do Porto de Mariel, perto de Havana, financiado com dinheiro do BNDES, está sendo leiloada pelos irmãos Castro com EUA e Rússia.

Enquanto ministro do Desenvolvimento e Indústria, Fernando Pimentel, eleito governador de Minas, doou R$239 milhões para o regime cubano com contrato secreto. Nada visto antes.

E a Bolívia acaba de receber, em setembro, meio bilhão de dólares da Petrobras, num adicional não previsto – para pagamento de gás retroativo – num trato de aliados. O episódio causou abertura de investigação no MPF.

O programa Mais Médicos, em parceria com Cuba, é outro mistério. A Saúde repassa cerca de R$ 10 mil a Cuba por profissional. O médico recebe menos que R$ 3 mil.