Coluna Esplanada

Arquivo : Câmara

Congresso já vive clima de esvaziamento com eleições municipais
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Leandro Mazzini

Centenas de funcionários da Câmara dos Deputados – comissionados e bem pagos – já não aparecem na Casa desde semana passada. Estão auxiliando seus chefes em campanhas nos Estados onde os deputados, ou aliados, concorrerão a prefeituras e Câmara de Vereadores.

O que mais chama a atenção é que, mesmo ausentes, alguns deles têm o registro de presença no sistema eletrônico e ainda recebem horas-extras.


Assessor de Feliciano volta a Brasília e advogado de mulher pede escolta
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

O advogado criminalista José Carlos Carvalho, que defende a jornalista Patrícia Lélis, vai pedir à Justiça e autoridades policiais escolta imediata e 24 horas para a jovem que denunciou o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro.

A minuta já está pronta e ganhou força há meia hora atrás quando começou a circular uma foto que comprova o retorno a Brasília do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer.

Na imagem, feita por um leitor da Coluna que reconheceu o assessor parlamentar, Bauer ( ao centro )caminha ao lado de dois homens, supostos policiais – um deles, à esquerda na foto, é o mesmo que aparece em companhia de Bauer na saída do 3º DP em São Paulo, onde o chefe de gabinete foi detido para esclarecimentos após acusações de Patrícia por suposto sequestro qualificado e coação, pelo seu silêncio.

Esta foto foi feita próximo ao prédio do apartamento funcional do deputado Feliciano ( detalhe, os apartamentos, de cerca de 160 m², têm quatro quartos e foram construídos para os parlamentares alocarem as famílias e assessores de outros Estados ).

Bauer foi liberado pelo delegado Luís Hellmeister na madrugada de sábado após prestar depoimento, e voltou para suas atividades de trabalho à capital federal.

 


MP e PF querem fundo contra a corrupção pela arrecadação dos jogos
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Leandro Mazzini

As apostas estão altas no projeto da legalização dos jogos, prestes a ser votado no plenário do Senado.

Há pressão dos órgãos fiscalizadores. O relator, senador Fernando Bezerra (PSB-PE), pediu adiamento da votação.

Na segunda-feira e ontem o senador recebeu procuradores e delegados federais, respectivamente. O grupo propôs a criação de um fundo de arrecadação sobre os jogos para combate à corrupção e lavagem de dinheiro.

A ideia foi bem-vinda no Congresso e no setor, que pretende derrubar a tese de que cassinos e bingos são ligados à máfia.

Por seu lado, os empresários do Jogo torcem para o projeto do Senado avançar e ser apensado às 14 propostas que tramitam na Câmara (onde ainda há debate nas comissões). Isso dará celeridade para sanção ainda este ano.

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Derrota de Cunha: flexibilização de armas e redução da maioridade na gaveta
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Leandro Mazzini

Não deixa de ser uma derrota dupla para Eduardo Cunha.

Além da renúncia ao cargo de presidente, vê seu legado na Câmara caindo na gaveta do não tão aliado Renan Calheiros, presidente do Senado.

Não vão passar no Congresso dois projetos tão comemorados por Cunha e os deputados: a flexibilização da venda de armas e a redução da maioridade penal (que teve até votação repetida quando Cunha era um trator).

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Bancadas de Minas e Nordeste disputam Ministério do Turismo
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Leandro Mazzini

marx

O presidente Michel Temer decidiu entregar o comando do Ministério do Turismo para a bancada do PMDB da Câmara. Mas causou mais confusão. O grupo de Minas tem prioridade porém não se entende. Newton Jr, Saraiva Felipe e Leonardo Quintão brigam entre eles.

Aproveitando o racha mineiro, o deputado alagoano Max Beltrão fechou aliança com a bancada do Nordeste e tem aval de alguns ministros para assumir o Turismo. Ele é apadrinhado do presidente do Congresso, Renan Calheiros. O Planalto aposta como saída política para apaziguar os ânimos entre Temer e Renan.

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Disputa por presidência-tampão na Câmara visa comissões para 2017
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Leandro Mazzini

plenario

Quem disputa a presidência da Câmara diante da iminente cassação do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não pensa só em vitrine e prestígio.

O futuro presidente negociará cargos e controle de importantes relatorias e comissões para o ano que vem.

É tamanha a disputa para presidente-tampão (estima-se a gestão de agosto até fevereiro de 2017) que até desconhecidos deputados do baixo clero têm se mostrado animados em concorrer.

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Em prol da pauta, líderes do Governo e do PT se aproximam
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Leandro Mazzini

moura

Nem tudo é crise no Congresso Nacional.

O novo líder do Governo, André Moura (PSC-SE), abriu bom canal com os líderes do PT José Guimarães e Afonso Florence na Câmara dos Deputados.

O trato é respeitoso e recíproco, em prol da pauta propositiva. E a fila das votações tem andado, a despeito de toda a turbulência no cenário político-judicial, lembra Moura.

A despeito do processo da cassação do presidente afastado Eduardo Cunha, da queda de três ministros em um mês, do pedido de prisão de senadores, as bancadas mantiveram compromisso com as votações. “Foram (avaliados) 27 vetos só numa noite”, cita como exemplo o líder do Governo.

Moura também comemora o avanço da lei das estatais – apesar do texto desconfigurado reenviado para o Senado – e garante a aprovação da lei da gestão dos fundos de pensão das estatais.

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Polícia suspeita que Cunha gravou reuniões na Câmara
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Leandro Mazzini

cunha1
Presidente afastado da Câmara e a caminho da guilhotina guiado por atuais e ex-aliados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) falou sério quando avisou que pode comprometer uns 200 deputados.

Circula na força-tarefa da Lava Jato que Cunha gravou em áudio e vídeo as suas reuniões no gabinete da presidência da Casa. O material pode ser maior com eventuais escutas ambientais instaladas por ele na residência oficial.

Policiais federais que fizeram buscas no dia 15 de dezembro passado no gabinete apontaram minicâmera no teto, e levaram HDs de computadores.

A assessoria de Cunha já informou que o material no teto era apenas o sistema de som. Os investigadores, que entendem de espionagem, duvidam. E sabem de algo mais.

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