Coluna Esplanada

Arquivo : eleições municipais

Congresso já vive clima de esvaziamento com eleições municipais
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Leandro Mazzini

Centenas de funcionários da Câmara dos Deputados – comissionados e bem pagos – já não aparecem na Casa desde semana passada. Estão auxiliando seus chefes em campanhas nos Estados onde os deputados, ou aliados, concorrerão a prefeituras e Câmara de Vereadores.

O que mais chama a atenção é que, mesmo ausentes, alguns deles têm o registro de presença no sistema eletrônico e ainda recebem horas-extras.


Temer proíbe ministros palanqueiros de entrarem nas campanhas
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Leandro Mazzini

Certo de que vai permanecer no cargo após o processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto, o presidente interino Michel Temer mandou recado para os ministros.

Proibiu os membros do primeiro escalão da Esplanada de entrarem em campanhas nos seus estados, para evitar rachas na base no Congresso e prejudicar votações de projetos importantes.

Está em perigo, assim, o projeto de Poder da família do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A sua filha, a deputada estadual Maria Victória, é candidata a prefeita de Curitiba pelo PP. A esposa de Barros, Cida Borghetti, é vice-governadora do Paraná e marcará presença em vários palanques.

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Mestre de Obras: Renan consegue o que empreiteiras cobravam de Temer
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Leandro Mazzini

Foi Renan Calheiros, presidente do Senado, quem deu ideia ao presidente da República em exercício, Michel Temer, para retomar centenas de obras inacabadas com verbas federais País adentro, como revelou a Coluna.

Serão R$ 2 bilhões para as empreiteiras – a maioria delas com fortes ligações com o Congresso.

O leitor atento vai lembrar que este ano tem eleições municipais, e a nova lei proíbe doação de empresas a políticos e partidos. E o leitor esperto vai entender do que se trata. Retomada de obras, claro, para os inocentes.

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Partido Novo com risco de ficar sem tempo de TV
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

O presidente do Novo, João Amoedo. Foto: Folha/UOL

Recém-criado, o Partido Novo, que pretende investir em candidatos a prefeitos e a vereador este ano, corre o risco de ficar sem tempo de TV na campanha eleitoral. Os quatro primeiros ministros votantes no Tribunal Superior Eleitoral já negaram.

O cenário pode ser pior para o Novo, que prega abrir mão do fundo partidário. O presidente, João Amoedo, repete que pretende usar a verba em campanhas contra o próprio fundo. O discurso é de antes da decisão do STF de proibir a doação de empresas a candidatos e partidos.

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PF já esboça segurança para eleições municipais
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal já esquadrinha o esquema de segurança para as eleições desse ano. Até abril deve ser concluída a estratégia e atuação da corporação nos centros e rincões do País.

Mas com o orçamento da corporação apertado e quadro defasado, muitos dos mais de 5 mil municípios vão ter que se virar sem o apoio da força federal.

Em tempo, em outra ponta, segue firme a ofensiva do Ministério da Justiça contra alas opositoras da Polícia Federal. Por ordem da pasta, especialistas do laboratório de DNA tidos como “independentes” são substituídos gradativamente por agentes alinhados à hierarquia.


Partidos promovem corrida da filiação para eleições municipais
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Leandro Mazzini

Com a eleição municipal “na porta”, e o calendário eleitoral apertado, partidos correm para filiar candidatos a vereadores e a prefeitos até 2 de Outubro.

A corrida ocorre apesar da esperança da “janela” de seis meses para troca de partido, na mesa da presidente Dilma. Ninguém confia que a presidente Dilma vá autorizar a “janela” – muitos, da base e oposição, apostam que ela pode vetar a emenda no projeto de lei da reforma política enviada. Ela tem até a próxima semana para sancionar ou vetar os pontos da reforma.

O texto prevê que a “janela” para desfiliação de partidos sem perda de mandato será de 30 dias, válida antes do prazo de filiação antecipada exigida. O prazo de filiação também mudou. Passou de 12 meses antes das eleições para seis meses. A bola do jogo está com Dilma.

Outra descoberta dos envolvidos na campanha de filiação é que ninguém quer o PT. “O voto de 2016 será o anti-PT”, sentencia um experiente senador da base governista.

Um grupo de deputados cita o mesmo risco: num governo instável, a presidente Dilma pode segurar a sanção da reforma eleitoral com medo de o PT perder filiados. Por isso o partido votou em peso contra a proposta no plenário da Câmara.

Outro parlamentar compara o PT com a Petrobras: o partido é uma grande “empresa”, pelo tamanho da máquina, mas ninguém investe numa com ações em baixa.


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