Coluna Esplanada

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Senadores da base articulam para tirar Gleisi da CAE
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Leandro Mazzini

Senadores da base do Governo Michel Temer articulam para derrubar Gleisi Hoffman (PT-PR) da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) diante do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal. Ela substituiu Delcídio do Amaral (ex-PT), quando este foi preso na Lava Jato.

A senadora Gleisi prepara a defesa contra a investida dos adversários.  Dirá que colegas, como o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também estão na mira da operação policial-judicial.

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Planalto blinda Moraes para evitar primeira crise no Congresso
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Leandro Mazzini

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, continua na mira – da oposição no Congresso e do próprio Palácio do Planalto. A despeito do perdão forçado do presidente Michel Temer sobre a polêmica da suspeita de antecipação da operação Lava Jato que levou à cadeia o ex-ministro petista Antônio Palocci.

Após repreender Moraes, Temer passou a tutela do ministro ao chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que comandou a demissão do ex-AGU Fábio Medina Osório.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Lima, está incumbido agora de blindar Moraes no Congresso Nacional contra convocações para se explicar em comissões da Câmara e Senado, visando evitar a primeira crise da gestão.

As bancadas do PT, PCdoB e PSOL preparam uma série de pedidos de convocação do ministro da Justiça nas duas Casas, para após as eleições. A base terá de ficar em alerta.

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Temer proíbe ministros palanqueiros de entrarem nas campanhas
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Leandro Mazzini

Certo de que vai permanecer no cargo após o processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto, o presidente interino Michel Temer mandou recado para os ministros.

Proibiu os membros do primeiro escalão da Esplanada de entrarem em campanhas nos seus estados, para evitar rachas na base no Congresso e prejudicar votações de projetos importantes.

Está em perigo, assim, o projeto de Poder da família do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A sua filha, a deputada estadual Maria Victória, é candidata a prefeita de Curitiba pelo PP. A esposa de Barros, Cida Borghetti, é vice-governadora do Paraná e marcará presença em vários palanques.

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Temer comemora avanço do projeto do pré-sal na Câmara
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Leandro Mazzini

A simples leitura do relatório do projeto de lei 4567/16, parecer do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), foi suficiente hoje para uma comemoração no Palácio do Planalto e na base da Câmara dos Deputados.

O presidente Michel Temer ligou para o líder do Governo, André Moura (PSC-SE), para agradecer o avanço da proposta que retira da Petrobras a obrigação de explorar até 30% dos blocos do pré-sal na costa – proposta de autoria de José Serra, já aprovada no Senado.

Temer elogiou principalmente a mobilização da base junto à liderança para dar quórum à sessão, porque muitos deputados emendaram a semana das festividades do São João no Norte e Nordeste.

A oposição ao Governo ( em especial PT e PSOL ) tentou obstruir a sessão na comissão especial do PL, mas perdeu por 19 votos a 1.

A leitura ocorreu num dia difícil para o Governo, quando o presidente interino, José Maranhão, cancelou as sessões da Casa por falta de quórum e transferiu as votações em plenário para semana que vem.

 


Dilma concentra apostas no plenário para se salvar
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Leandro Mazzini

Foto: camara.leg

Foto: camara.leg

Com a popularidade no chão, crise econômica, sem apoio dos empresários e o padrinho Luiz Inácio em baixa, a presidente Dilma Rousseff aposta nos seus dois generais palacianos. Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) têm a missão de segurar os 172 aliados no plenário da Câmara para derrubar o impeachment.

Independentemente da decisão na comissão especial, se a favor do impeachment ou pela rejeição, a aposta de Dilma está toda concentrada no plenário.

Ela acredita na absolvição. Conta com os aliados, ausências e abstenções para chegar aos necessários 172 votos no pleno.

Mas o humor popular vai ser crucial para a decisão dos deputados aliados, conta um experiente decano na Casa. Com voto aberto em plenário e a pressão dos eleitores, há grande risco de traição ao plano de Dilma.

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‘NÃO RENUNCIO’

Dilma mostra a alma de guerrilheira que nunca deixou de ser. E novamente está contra o sistema, para ironia do destino. Só cai abatida a tiros (no plenário), lembra um cacique.


Abin barra nomes de indicados para ministérios
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Leandro Mazzini

A despeito das reclamações da base governista sobre as indicações travadas para cargos nos ministérios, os políticos também não ajudam.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tem barrado seguidos nomes sugeridos pelos deputados e senadores – prova de que bons sujeitos não devem ser na praça.

A revelação foi feita pelo ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a seleto grupo de líderes que o visitou na última quarta-feira.

Mercadante indicou outros dois fatores sobre o bloqueio das demandas: a prioridade para os cargos é de perfil técnico; e os próprios ministros barram indicações. O ministro instigou os políticos a cobrarem ministros de seus partidos as nomeações. Um líder ficou pasmo: ‘Se o chefe da Casa Civil não tem esse poder, nós teremos?’

O perfil técnico foi imposição da presidente Dilma desde a ‘faxina’ realizada por ela nos ministérios em 2011 assim que assumiu. Por isso a base reclama não ter ingerência.

No atual cenário, a maioria dos ministros é da cota pessoal de Dilma, e não dos partidos. Daí ela repetir para os próximos que ‘a crise’ é uma invenção do Congresso Nacional.

 


Base cobra novo Governo e reforma ministerial
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Leandro Mazzini

Temer tem a difícil missão de convencer a presidente Dilma que sua base se esfacelou e precisa ser recriada. Foto: ABr

Temer tem a difícil missão de convencer a presidente Dilma que sua base se esfacelou e precisa ser recriada. Foto: ABr

O encontro dos líderes da base governista ontem com o vice-presidente Michel Temer foi apelidado de reunião do fim do mundo. Todos se viraram contra o PT e o Governo, até um inesperado PCdoB, maior aliado dos petistas. Temer ouviu um rosário de reclamações.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ) abriu a reunião falando em sistema exaurido, e o do PCdoB, Orlando Silva (SP), fechou citando ‘nova arquitetura’ e ‘recomeçar o jogo do zero’.

O recado da base foi claro: Dilma deve fazer uma reforma ministerial urgente. Temer prometeu levar à presidente e apresentar uma saída. No bojo das reclamações da base está a crise na economia e o ministério montado por Dilma: As emendas não são pagas, e os ministros são da cota dela, não das bancadas.

“Não há qualquer relação dos deputados e senadores com os ministros de seus partidos”, reclama um líder.

Surpreendendo a todos, o ministro de fato da Articulação, Eliseu Padilha (PMDB-RS), avisou que deixa o cargo se nada for “resolvido em 15 dias”.

Rogério Rosso, líder do PSD, foi o mais franco. Virou-se para Temer, na frente de todos, agradeceu seu empenho, mas soltou que “você não vai conseguir resolver isso”.

Michel Temer pediu alguns dias para conversar com a presidente Dilma.

 

 


‘Pedaladas’: PSDB aguarda TCU para pedir impeachment. PT fala em golpe
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Leandro Mazzini

Aécio - o maior interessado. Foto: tucano.org

Aécio – o maior interessado. Foto: tucano.org

As cúpulas do PSDB, DEM e PPS têm expectativa de que o Tribunal de Contas da União vá reprovar as contas da gestão da presidente Dilma Rousseff, a respeito das ‘pedaladas fiscais’ – manobra contábil que escondeu déficit. Esperam o resultado para apresentarem o pedido de impeachment da presidente.

Enquanto a oposição vê oportunidade legal para isso, no PT o clima é de cautela, mas fala-se em golpe.