Coluna Esplanada

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Meirelles articula com Congresso até substituto de Geddel assumir
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Leandro Mazzini

Ciente de que Geddel Lima estava prestes a sair do Governo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu assumir o papel de interface do Palácio com o Congresso até um substituto aparecer.

Visitou na quinta-feira o presidente do Senado, Renan Calheiros, para garantir o apoio da base à aprovação da PEC do Teto de Gastos, e tem ligado para parlamentares.

Enquanto isso, há clima de apreensão no Palácio com a confirmação das “Delações Odebrecht S.A”.

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Temer reúne cúpula para planejar governo oficial e ajuste fiscal
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Leandro Mazzini

Na reunião de emergência que teve em São Paulo ontem com a cúpula do Governo – ministros palacianos – e do Congresso Nacional – presidentes das Casas – o presidente Michel Temer delineou as primeiras ações após a sua oficialização no cargo, a partir do dia 3 de setembro.

O tema central foi a economia e gestão: acelerar as discussões sobre o inevitável ajuste fiscal – e o possível aumento de impostos – sobre a Lei Orçamentária de 2017, que será enviada ainda este mês ao Congresso, e traçar uma agenda internacional forte para combater a tese do PT de que houve golpe.

Foi Henrique Meirelles, titular da Fazenda, quem comandou a reunião no escritório da Presidência em SP. Mostra de que o homem está crescendo politicamente no Governo.

Temer pegou muita gente de surpresa ao telefonar pessoalmente ontem pela manhã para a tropa de choque. Entre eles o líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE).


PSDB descobre o projeto Temer-Meirelles-Serra e faz contra-ofensiva
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Leandro Mazzini

A cúpula do PSDB por ora preserva o presidente Michel Temer, para não dar tiro no escuro, então começou a ‘bater’ no ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, porque descobriu um plano esboçado por palacianos temeristas.

No mapa do Poder, o atual presidente Temer (PMDB) vai à reeleição em 2018 com Meirelles (PSD) de vice – dois partidos fortes no Congresso Nacional.

No plano B, Temer sai de cena e o nome é o chanceler José Serra, que deve trocar o ninho tucano pelo PMDB. Com Meirelles também de vice.

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Meirelles busca projeção para disputar Planalto em 2018
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Leandro Mazzini

henrique

Henrique Meirelles não toparia, sem um projeto futuro, trocar o alto salário de CEO do Grupo JF Holding para ser ministro da Fazenda de um governo falido.

Ele quer projeção. Sonha ser candidato à Presidência em 2018 pelo PSD, no qual é filiado. A informação é de fonte muito próxima dele e do presidente do PSD, Gilberto Kassab.

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Temer vai receber Meirelles
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Leandro Mazzini

Foto: PSD

Foto: PSD

O vice-presidente da República prestes a subir a rampa do Planalto, Michel Temer, vai receber o empresário e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles neste sábado.

O convite estava programado para São Paulo mas Meirelles vai desembarcar em Brasília, para visitá-lo no Palácio do Jaburu.

Temer vai sondá-lo sobre que rumos pode tomar na economia, mas será um convite prévio para Meirelles assumir o Ministério da Fazenda num eventual – pelo visto, iminente – Governo do peemedebista.

Em tempo, Henrique Meirelles atualmente é CEO da JF Holding, da família Batista (JBS) e está filiado ao PSD – partido criado e presidido pelo ex-ministro Gilberto Kassab – e sonha ser presidente do Brasil. Estar perto do Poder, numa conjuntura mais favorável que a atual, é bom caminho.

Lula sondou há semanas, e Meirelles teria aceitado compor com Dilma, mas com carta branca. O impeachment na Câmara enterrou o sonho do Barba.

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O plano de Lula para Meirelles é para 2018
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Leandro Mazzini

Foto: Reuters

Foto: Reuters

Há um segredo bem guardado na cúpula do PT – em especial entre os mais próximos (e são poucos) do ex-presidente Lula.

Todos negam, inclusive ambos, publicamente, mas houve intenção de Lula fazer Henrique Meirelles ministro da Fazenda da presidente Dilma.

O plano maior e mais longevo, porém, é muito maior que isso. Lula se lança a presidente em 2018, com Meirelles de vice, para acalmar o mercado, e reanimá-lo na esperança de um renovado Governo, além, claro, de ganhar a confiança dos bancos. Seria o PT 2.0.

Vale lembrar que em 2002 Lula lançou mão de José Alencar como um representante do empresariado nacional, e deu cero.


Virada de Aécio salva sua candidatura do próprio PSDB
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Leandro Mazzini

Aécio Neves salvou sua candidatura para este ano ou 2018 – e tem chances de ser eleito no segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

Os poucos 7 pontos que os separam são perigosos. E ainda pode angariar os votos dos eleitores de Marina Silva que estão insatisfeitos com o governo e querem a mudança.

O grande desafio de Aécio para a segunda etapa é ter perdido Minas Gerais, a maior vitrine para seu discurso de campanha, estado que governou por dois mandatos e segundo maior colégio eleitoral do País.

Aécio terá de se escorar em São Paulo, com Geraldo Alckmin, Paraná, com Beto Richa, Espírito Santo, com Hartung, e tentará conquistar parte do Rio, com Pezão – que aos holofotes apoiará Dilma, mas com o PMDB inteiro em apoio ao tucano.

Caso Aécio não passasse para o segundo turno seria uma grande derrota para ele dentro do próprio PSDB, que lhe tomaria a candidatura de 2018.

Hoje, sem o governo de Minas e apenas seria o presidente do PSDB, com José Serra eleito senador por São Paulo, e Geraldo Alckmin no quarto mandato de governador por São Paulo, o maior PIB do País, com os maiores financiadores de campanha no maior colégio eleitoral do Brasil.

Alckmin naturalmente é o forte concorrente para Aécio na disputa pela Presidência, caso o tucano não vença a eleição.

TRANSFERÊNCIA 

Pesquisas recentes indicam que Marina Silva transfere votos para Aécio Neves. Mesmo que fique neutra – provavelmente o que ela deve fazer. Numa das sondagens, 58% dos votos de Marina num segundo turno sem ela vão para Aécio, e 24% para a presidente Dilma.

Aécio vai trabalhar os votos dos jovens, dos insatisfeitos e buscará conquistar em especial os ‘sonháticos’.

MARINA E A REDE

Marina Silva vai trabalhar a partir de hoje para criar a sua REDE, que não teve registro autorizado pelo TSE este ano, pois não conseguiu validar assinaturas necessárias a tempo.

Ela deve sair do PSB – já em chamas internas – nos próximos meses, assim que tiver a certeza das assinaturas que faltam para oficializar o seu partido. Era o trato com Eduardo Campos caso não vencessem a eleição. E assim será.

Marina se afastará da cúpula do PSB e não tomará parte ou lado na briga pelo comando do partido entre Roberto Amaral e Beto Albuquerque.
Risco passado

A MEIRELLIZAÇÃO DA CAMPANHA

Pode aparecer um fator surpresa neste segundo turno. Até há poucas semanas houve uma disputa sigilosa entre os três maiores partidos nesta campanha – PT, PSB e PSDB – atrás de Henrique Meirelles, o chefão do Banco Central na Era Lula – e quem realmente segurou o País na crise internacional.

Meirelles é nome reconhecido e respeitado internacionalmente, dá segurança a investidores e traria a credibilidade que o Brasil perdeu nos últimos anos. Meirelles sumiu. Pode ser o coringa tanto de Aécio quanto Dilma, se decidir tomar lado. Hoje, o ex-presidente do BC é conselheiro da JF Holding, do grupo da JBS.

DISPUTA POR GOVERNADORES

Será tão grande a disputa de Dilma e Aécio por palanques estaduais que a presidente já marcou para amanhã uma reunião, em Brasília, com os governadores eleitos da base, e os potenciais que foram para o segundo turno. Aécio fará o mesmo, mas visitando cada um deles.


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