Coluna Esplanada

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Oposição articula CPIs de devassa em programas de Dilma
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Leandro Mazzini

Na Câmara e no Senado, parlamentares da oposição se articulam para abrir o máximo de CPIs para devassa em programas sociais do Governo.

Visam fragilizar ainda mais a presidente Dilma Rousseff nos 180 dias em que a petista estará afastada da Presidência.

Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados réu no STF, é um dos principais artífices da ofensiva das CPIs da devassa.

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Oposição quer reunir meio milhão em Brasília dia 13
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Leandro Mazzini

protesto

Os movimentos antipetistas apostam as fichas na manifestação do dia 13 de março. Projetam levar meio milhão de pessoas às ruas de Brasília, repetindo a adesão registrada ano passado. “Ou você vai, ou ela (Dilma) fica”, é o slogan do convite disseminado nas redes sociais.

“O País não suporta mais esse governo afogado em escândalos”, brada o líder do PPS, Rubens Bueno (PPS-PR).

A resposta veio rápida, do outro lado do Congresso: “Estão desesperados. Vão se frustrar aqui no Congresso e nas ruas”, ironiza a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Ciente de que o impeachment perde força aos poucos no Congresso, a oposição criou comitê para financiar ações dos movimentos aliados, como Brasil Livre e afins.

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Oposição cogita pedir suspeição do ministro Fachin
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Leandro Mazzini

fachin

Clique na imagem para assistir ao vídeo da carta de apoio a Dilma durante a campanha eleitoral de 2014 – reprodução do Youtube

Maior partido da oposição, o PSDB no Congresso Nacional debate veladamente pedir a suspeição do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na decisão liminar monocrática de suspender a abertura da comissão do impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados.

Os tucanos o acusam de ser simpatizante de Dilma e do PT – e de ter declarado voto durante a campanha eleitoral, bem antes de ser indicado por ela para vaga na Corte suprema.

Lembram o polêmico filme ( acima ) no qual aparece lendo carta de apoio à candidata do PT, em evento com juristas na USP ano passado.

Mas nenhum parlamentar ou dirigente tucano tem coragem de peitar o Supremo. “Temos que pisar em ovos ali”, diz um deputado. Eles sabem que provocar um ministro é inquirir uma Corte corporativista.

Se houver realmente a decisão de questionar o ato de Fachin, a bancada tucana não descarta patrocinar o pedido através de um advogado independente. Sem qualquer ligação com o partido.

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Aliados da oposição abandonam Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

edu

Pularam da barca os principais aliados que até agora eram o motor da nau do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Há digitais de um poderoso ex-aliado nisso. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e o da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE), reuniram-se sigilosamente com o senador e presidente do partido, Aécio Neves ontem pela manhã.

O primeiro sinal surgiu na reunião da tarde, quando Cunha pauta a semana. Nenhum líder da oposição apareceu – são do PPS, DEM, PSDB, SDD. Depois Cunha abriu os trabalhos enfraquecido, com plenário quase vazio.

No fim do dia, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), em coletiva disse que é melhor Cunha se afastar. O único personagem reticente na debandada é o deputado Paulinho da Força, criador do Solidariedade e fiel aliado do presidente da Câmara.

O PSDB deve protocolar hoje o novo pedido de impeachment da presidente Dilma. Mas sem esperança. Com cargos e os ministérios, os ministros palacianos conquistaram os votos do PMDB, PP e outros partidos neutros.

Enquanto perde o apoio de toda a oposição para sua sobrevida, Cunha ganhou ontem o afago religioso, pelo menos. Parlamentares das bancadas cristãs do Paraguai, Uruguai e Argentina o visitaram. Estão orando por ele. Muito.

 


Líderes aliados de Cunha pedem seu afastamento da presidência
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Leandro Mazzini

A situação se complica para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Agora, até seus mais fiéis aliados pedem sua cabeça.

Em uma nota curta divulgada na tarde deste sábado, os líderes do Solidariedade, PPS, PSDB, PSB, DEM e Minoria – que se mantinham neutros até este momento – afirmaram que “ele deve afastar-se do cargo, até mesmo para que possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional a ampla defesa.

Neste sábado à tarde o presidente Eduardo Cunha também distribuiu ampla nota de defesa, através de sua assessoria. No texto, ele não nega a existência das contas citadas pelo MP da Suíça em seu nome, mas afirma que “nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza”.

Ainda segundo Cunha, houve vazamento seletivo e direcionado sobre informações as quais o coloca sob suspeição. O presidente da Câmara acusa diretamente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo ‘vazamento’. E questiona sua conduta no cargo.


‘Traição’ no DEM e PSDB derrubou aprovação da redução
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Leandro Mazzini

Sete deputados da oposição – cinco do PSDB e dois DEM – não seguiram a indicação de seus líderes e votaram contra o substitutivo do PEC 171/93 que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos para quatro tipificações criminais.

Seria número de votos suficientes para a PEC ser aprovada no plenário da Câmara na madrugada desta quarta-feira.

Dos 21 votos do DEM, os votos contra foram de Mandetta (MS) e Prof. Dorinha (MT). Entre os 51 tucanos presentes, Eduardo Barbosa (MG), Betinho Gomes (PE), João Papa (SP), Mara Gabrili (SP) e Max Filho (ES) engrossaram a lista dos contra.

Tão logo o resultado apareceu no telão, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), saiu apressado e desapontado do plenário, seguido de outros deputados a favor da redução.


‘Pedaladas’: PSDB aguarda TCU para pedir impeachment. PT fala em golpe
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Leandro Mazzini

Aécio - o maior interessado. Foto: tucano.org

Aécio – o maior interessado. Foto: tucano.org

As cúpulas do PSDB, DEM e PPS têm expectativa de que o Tribunal de Contas da União vá reprovar as contas da gestão da presidente Dilma Rousseff, a respeito das ‘pedaladas fiscais’ – manobra contábil que escondeu déficit. Esperam o resultado para apresentarem o pedido de impeachment da presidente.

Enquanto a oposição vê oportunidade legal para isso, no PT o clima é de cautela, mas fala-se em golpe.


Deputados acusam Itamaraty de boicotar viagem à Venezuela
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Leandro Mazzini

Foto: blogs.ne

Jungmann – Deputados perderam confiança no Itamaraty. Foto: blogs.ne

Após incidente com o Senado – que barrou sabatina de novos embaixadores enquanto o Itamaraty não divulgasse dados requisitados – agora a ira dos parlamentares contra o Ministério das Relações Exteriores passou para a Câmara.

Os deputados indicam boicote do Itamaraty contra comitiva que há dois meses aguarda informações de apoio na tentativa de visitar Caracas, a fim de conferir denúncias de violações de direitos humanos.

Para piorar o cenário, na tarde desta segunda (15) o senador Ronaldo Caiado acusou o governo de Nicolás Maduro de desautorizar a aterrissagem de um avião da FAB que levaria senadores para visitarem a Venezuela.

O clima é tenso no país vizinho com a greve de fome de Leopoldo López, presidenciável opositor de Maduro detido há meses acusado, sem provas, de agitação popular e complô contra o governo. O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, também está preso há meses, mas em regime domiciliar.

No âmbito da Câmara, deputados se sentem incomodados com o comportamento do embaixador Pedro Bório, chefe da Assessoria de Assuntos Federativos e Parlamentares (AFEPA). Reclamam que ele interfere na pauta, pressiona por pareceres favoráveis e até manda e desmanda na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional sob o comando da governista Jô Moraes (PCdoB-MG).

A gota d’água foi na última quarta-feira (10) quando o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão Externa da Câmara que pretende ir à Venezuela, chamou o Ministro Wladimir Valler, interino na AFEPA, de ‘desatencioso’ e ‘desrespeitoso’.

Há dois meses e meio o Itamaraty enrola os deputados que pretendem viajar para dialogar com o governo e a oposição venezuelanas. A data da viagem já foi mudada três vezes e, segundo Jungmann, agora nem retorno o Itamaraty dá aos deputados. Há semanas que não respondem as demandas do parlamentar.

Procurada nesta segunda-feira, a assessoria do Itamaraty até o momento não respondeu à Coluna.

RELAÇÃO TENSA 

Jungmann cobrou da presidente da CREDN, deputada Jô Morais, uma postura independente e deixou claro que os deputados não têm que pedir autorização ao MRE para nada.

O deputado afirmou a um grupo de deputados que a missão externa vai à Venezuela ‘de um jeito ou de outro’. A paciência com o Itamaraty acabou na Câmara também.

Jungmann ameaça ainda convocar o chanceler Mauro Vieira para se explicar na Casa e prometeu levar o caso ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para quem o MRE também não serve para muita coisa.

NO SENADO

Em maio, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), conseguiu congelar as sabatinas de embaixadores porque o Itamaraty ignorou seu pedido sobre os custos de manter mais de 70 representações no exterior abertas apenas entre 2003 e 2010, no governo Lula. As sabatinas retornaram dois dias depois, após o Itamaraty enviar os dados.

Em seguida, o irmão do então chanceler Antônio Patriota, Guilherme Patriota, teve seu nome rejeitado para chefiar a missão do Brasil na OEA, em Washington.

Foi a primeira vez que um diplomata foi recusado pelo Senado. Guilherme Patriota agora procura um posto de cônsul, cargo para o qual não precisa passar pelo crivo dos senadores.

De acordo com vários senadores de oposição, Patriota foi rejeitado depois de rasgar elogios à Venezuela de Nicolás Maduro e ao tutor Marco Aurélio Garcia, considerado pela oposição como o chanceler de fato.


Visita de venezuelanas esconde briga pelo Poder na oposição
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Leandro Mazzini

Mitzy (E) e Lilian - unidas, pero no mucho. Foto: reacionarias.org

Mitzy (E) e Lilian – unidas, pero no mucho. Foto: reacionarias.org

A passagem das venezuelanas Mitzy Capriles e Lilian Tintori pelo Brasil há dias esconde um pouco de uma disputa interna da oposição no país vizinho.

Esposas de Antonio Ledezma e Leopoldo Lópes, respectivamente, elas dividiram holofotes no Congresso Nacional e em São Paulo, mas são peças no jogo de xadrez dos opositores ao governo Nicolás Maduro.

Ex-candidato a presidente, Leopoldo está preso há mais de um ano pelo regime Maduro. Ledezma, atual prefeito de Caracas, foi arrancado do gabinete meses atrás pela polícia do presidente sob acusação de articular golpe. Estão presos por serem opositores – sem qualquer prova apresentada. As esposas iniciaram um périplo internacional para denunciar a ditadura civil.

Quem trouxe as mulheres foi o ex-embaixador da Venezuela no Brasil Milos Alcalay. Ele é entusiasta da candidatura de Ledezma para presidente contra Nicolás Maduro. Levou a esposa dele, Mitzy, ao senador José Serra e ao ex-presidente José Sarney, e ofuscou Lilian.

Foi assim nas agendas pelo País. A prioridade nas agendas foi a senhora Mitzy em detrimento de Lilian. A disputa interna no partido visa alçar a candidato o prefeito Ledezma.

Há uma aproximação clara com o PSDB no Brasil. Mês passado o senador Aécio Neves se reuniu com Mitzy e Lilian em Lima, no Peru.


Chanceler Figueiredo rumo a sabatina na Câmara
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Leandro Mazzini

Figueiredo e seu tempo - na mira da Câmara (e oposição). Foto: EBC

Figueiredo e seu tempo – na mira da Câmara (e oposição). Foto: EBC

Será uma nova sabatina.

Diante da critica política externa do governo brasileiro por parte da oposição, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo confirmou presença na próxima quarta (19) em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

O convite foi do presidente da comissão, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).

Diante das mudanças ministeriais, aliás, é provável que Figueiredo permaneça no cargo.

Os deputados, no entanto, já preparam a metralhadora giratória verbal. Vão querer informações sobre as relações do Itamaraty com Cuba, Venezuela e Bolívia.

Entre gabinetes, o Itamaraty no governo Dilma – e desde as duas gestões de Lula – tem sido acusado de adotar uma linha ‘bolivariana’ , contra a tradicional ponte consolidada com os Estados Unidos e Europa nos governos anteriores.

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