Coluna Esplanada

Arquivo : senadores

Polícia do Senado enviou agentes para Alagoas
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Leandro Mazzini

Não é de hoje que a Polícia Legislativa faz trabalhos externos, longe das dependências do Senado Federal.

O chefe do setor, Pedro Ricardo – preso na Operação Métis da Polícia Federal – fez agradados a senadores no início de 2013.

Enviou dois agentes para Maceió. Lá, segundo relatou Pedro Ricardo, ajudaram a Polícia Civil a pegar ladrões que deram prejuízo de R$ 20 mil a senadores num golpe por telefone.

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PF instalou escutas na casa de quatro senadores, diz agente Legislativo
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Leandro Mazzini

> Instalação em apartamentos funcionais foi operação hollywoodiana da Federal, e atrapalhada pela Legislativa

> Informações sigilosas à Coluna são de agente legislativo que fez varreduras; PF não comenta oficialmente

> DEPOL do Senado tem aparelho high tech Oscor, de varredura de escutas ambientais

> Quatro senadores alvos da Lava Jato utilizavam semanalmente os serviços da DEPOL para varreduras em gabinetes e residências

> Polícia Legislativa tem autorização por regimento para fazer varreduras

Atualização sexta, 21, 11h47 – A Polícia Legislativa do Senado Federal pagou o maior mico e cometeu o maior erro de sua História: interferiu numa investigação policial-judicial federal e retirou escutas instaladas na casa de pelo menos quatro senadores, conta em sigilo um agente que participou das varreduras.

Os quatro parlamentares – que não tiveram seus nomes divulgados , por sigilo judicial – são alvo da Operação Lava Jato. A PF, com autorização judicial, fez um trabalho hollywoodiano de instalação das escutas nos apartamentos funcionais, e a Legislativa descobriu e as retirou, a pedido dos senadores que desconfiavam de escutas ambientais. Os senadores solicitaram as varreduras nas residências e descobriram os aparelhos.

Uma fonte da Polícia Legislativa revelou à Coluna que o comando do Senado – leia-se inclusive presidente Renan Calheiros – sabia dessas operações externas da DEPOL. Eles utilizam o aparelho OSCOR, numa maleta com antenas, adquirida pelo Senado há poucos anos.

Esse aparelho é utilizado constantemente em gabinetes dos senadores, em especial desse quarteto alvo da PF.

MALETA & CONTRAINTELIGÊNCIA 

O regimento do Senado Federal autoriza a DEPOL a fazer varreduras antigrampo nas dependências do Congresso e afins – o que inclui as residências dos parlamentares. É a Resolução nº 59 de 2002 e atualizada pela Resolução nº 14 de 2015.

A Polícia Federal, em operação nesta manhã de sexta-feira (21), prendeu quatro agentes da Polícia Legislativa do Senado, e fez buscas e apreensão de documentos no Senado e nas dependências da DEPOL.

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Pagou, levou: Senado tem nove suplentes sem voto como titulares
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Leandro Mazzini

Uma tentativa de reforma política, que nunca avança, é o fim do suplente de senador, sem voto Dá nisso: o empresário financia a campanha do nome que vai à urna, e uma vez eleito, o aliado cede alguns meses ou até anos na vaga.

Atualmente, são nove ‘senadores’ suplentes no cargo. Gente que você nunca viu, em quem nem votou, mas que desfila como rei ou rainha, com todos os benefícios e honras.

São os sem-votos representantes de senadores que solicitam licença saúde, ou por motivos particulares, ou porque são convidados para serem secretários de Estado e ministros. Tudo combinado.

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Senadores trocam farpas sobre suplência e financiamentos
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Leandro Mazzini

O plenário do Senado Federal virou ringue de luta verbal nas últimas semanas.

Há dias, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) anda atirando de cima da tribuna do Senado após a cassação da aliada Dilma Rousseff.

“O senhor é suplente, não tem voto. É como esse governo golpista que está aí: sem voto”, esbravejou para o senador tucano Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

Ataídes não deixou barato:

“Vossa Excelência gosta de falar de elite – com o argumento de pobreza de um lado e a elite do outro. Já que a senhora não gosta da elite, por que a JBS colocou R$ 1 milhão na campanha de Vossa Excelência?”.

A senadora eleita recebeu R$ 1,165 milhão da JBS na campanha de 2014.

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Texto de Dilma teve digitais de Lula – mas nem PT acredita mais
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Leandro Mazzini

Antes de tornar pública a “Mensagem aos senadores e ao povo brasileiro”, divulgada ontem, a presidente afastada Dilma Rousseff pediu a revisão e orientação do ex-presidente Lula da Silva.

O petista, que já admitiu não ser dado à leitura, achou a versão inicial muito ‘técnica’. Esse foi um dos motivos do atraso de uma semana da divulgação da carta – tida como o último suspiro de Dilma.

Os ex-ministros de Dilma Jaques Wagner (Casa Civil), Mercadante (Educação), e Berzoini (Governo) foram escalados para posarem a seu lado.

Mas Dilma não convence mais, nem a Lula, nem ao PT, tampouco aos senadores com os votos já consolidados. Em reunião recente da cúpula do partido, somente Mercadante defendeu seu retorno ao Poder.

O episódio de ontem teve um efeito colateral no Congresso. Senadores aliados de Dilma não esconderam mágoas por terem sido vetados da leitura da missiva no Alvorada. Defensores mais fervorosos – como Kátia Abreu (PMDB-TO) – resmungaram que mereciam um lugar ao lado do púlpito improvisado.

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A bancada da maior empreiteira: 40 senadores e 200 deputados
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Leandro Mazzini

Novos cálculos obtidos pela força-tarefa da Operação Lava Jato a partir do cruzamento das delações de integrantes da construtora Odebrechet e das planilhas de propina da empreiteira revelam, até aqui, um saldo assustador e bombástico: cerca de 40 senadores, 200 deputados e 16 governadores estariam envolvidos no megaesquema de corrupção comandado pela empresa.


Em vista ao Nordeste, Lula manda recado para ex e futuros aliados
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo

Foto de arquivo

A peregrinação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciada há dias pelo Nordeste inclui visita a bases eleitorais de senadores que podem reverter votos no processo de impeachment de Dilma.

No palanque e nas reuniões, o Barba foi claro: quem votar contra ela não terá seu apoio em 2018.

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Aniversário de Mendonça Filho virou palco de pedido de votos
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Leandro Mazzini

Os senadores Aécio (E) e Agripino conversam com o presidente Michel Temer

Os senadores Aécio (E) e Agripino conversam com o presidente Michel Temer

O concorrido jantar de aniversário ontem à noite do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), no Le Jardim no Golf Club de Brasília, virou palco de pedidos de votos para a presidência da Câmara dos Deputados, cuja eleição está prevista para hoje à tarde.

Passaram por lá os principais candidatos ao cargo, e a festa, prevista para poucos, acabou se tornando ponto obrigatório dos principais atores dos Poderes Executivo e Legislativo.

Mendonça foi bajulado por dezenas de deputados, senadores, e pelo menos um terço dos ministros da Esplanada. Ao fim da noite, o presidente Michel Temer também passou pelo restaurante.

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Intimações de Moro causam festival de oficiais de Justiça no Congresso
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Leandro Mazzini

Mais de dez parlamentares já receberam notificação assinada pelo juiz federal Sérgio Fernando Moro, o condutor da operação Lava Jato.

São senadores e deputados intimados para depor como testemunhas do ex-senador Gim Argello (PTB) – preso em Curitiba, enrolado em denúncias de supostas cobranças de propina a empresários durante a CPI da Petrobras no Senado.

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