APO: Ana Moser salta, mas ministro pode bloquear
Leandro Mazzini
Semana que vem será decisiva para a ex-jogadora de vôlei Ana Moser e a Autoridade Pública Olímpica. Após a volta da presidente Dilma do Panamá, a atleta vai decidir se aceita ou não o convite para presidir a APO. O cargo está vago há um mês desde a saída do general Fernando Azevedo, que foi para o Comando Militar do Leste (Rio), como antecipou a Coluna.
Ana ensaia o salto à ‘rede’ olímpica-administrativa, mas pode haver um grande bloqueio do outro lado desta quadra política.
O maior adversário de Ana Moser para a APO, se a presidente Dilma assim decidir por ela, é o próprio ministro do Esporte, George Hilton (PRB). Próximos dizem que ele não engoliu a carta pública da atleta criticando a escolha dele para o cargo, o chamando de despreparado.
MEDALHISTA
Muita gente poderosa se pergunta o quê queria Edinho Araújo, ex-quase-APO, agora ministro da Secom da Presidência. Nos últimos meses ele desfilou confiante por gabinetes de prefeitos e governadores se apresentando como APO. ‘Virou medalhista neste campo’, diz um cacique.