Coluna Esplanada

Arquivo : arlan fick

Milícia paraguaia dá prova de que brasileiro sequestrado está vivo
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Leandro Mazzini

Um jornal paraguaio divulgou na quinta em manchete, com foto do jovem, prova de que o brasileiro Arlan Fick está vivo. Filho de fazendeiros, ele foi sequestrado há oito meses no País vizinho, o resgate de US$ 550 mil pagos mas a vítima não apareceu.

O EPP – Exército do Povo Paraguaio – um genérico das FARC, mantém o rapaz. Arlan completou 18 anos no cativeiro. A milícia copia métodos dos colomobianos. Os dois líderes do EPP vivem asilados no Brasil, concessão do ex-presidente Lula.


Milícia paraguaia é suspeita de assassinar jornalista
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Leandro Mazzini

O jornalista Pablo Medina, do ABC Color, e sua assistente foram assassinados com vários tiros na província de Canindeyú, Norte do Paraguai, na sexta, denunciou a Repórteres Sem Fronteira.

Eles retornavam de uma aldeia indígena. A região é conhecida por plantações de pés de maconha e por atuação do EPP – Exército do Povo Paraguaio. A Polícia suspeita da milícia.

O EPP, um genérico fajuto das FARC colombianas, há oito meses sequestrou o jovem brasileiro Arlan Fick, filho de colonos brasileiros com fazenda na região. O resgate de US$ 550 mil foi pago mas a vítima nunca mais foi vista.

Dois líderes do EPP ganharam asilo no Brasil durante o governo Lula, e aqui vivem, apesar dos apelos do Paraguai para serem extraditados.

Os serviços secretos do Brasil e Paraguai já sabem que o EPP é associado a criminosos da Bolívia e Brasil. A Polícia Nacional paraguaia suspeita da atuação do EPP com o PCC brasileiro há mais de um ano.


Esplanadeira: Ciro Nogueira sumido do Piauí e o fôlego de Feldman
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Leandro Mazzini

‘Esplanadeira’ traz bastidores, denúncias, dicas, análises – as curtinhas do blog do dia:

CADÊ CIRO?

Sumido do Piauí desde que foi citado como suspeito de receber propina de Paulo Costa (ex-Petrobras), o senador Ciro Nogueira (PP) foi visto na garagem da Assembleia de SP há dias. Longe do reduto onde sua esposa concorre a vaga de deputada federal.

GRATIDÃO ELEITORAL

Na reta final da campanha, Jofran Frejat, que substitui José Roberto Arruda (PR) na disputa para o governo do DF, ganhou apoio de movimentos católicos. O Pró-Vida se diz grato pela atuação que teve quando presidente da Comissão de Seguridade Social.

Na Câmara Federal, Jofran foi o responsável pela derrota do PL 1135/91 de autoria do deputado Eduardo Jorge (PV) – hoje candidato a presidente – que legaliza o aborto.

POR CIMA

Anda animado o deputado federal Walter Feldman (PSB). Ele deixou o PSDB por brigas internas no diretório paulistano. A ascensão de Marina o fez ganhar fôlego, como coordenador, e virar alvo de beija-mão de quem nem ligava para ele.

EXECUTIVOS

Os candidatos ao Senado por Pernambuco Fernando Bezerra (PSB) e João Paulo (PT) falam como se disputassem o Executivo. Ex-ministro da Integração, Bezerra só mostra as obras de irrigação que tocou. JP faz campanha relembrando os tempos de prefeito do Recife por dois mandatos. Hoje é deputado federal.

CASO FICK 

O chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Luis Rojas, confirmou que tem relatório com provas que ligam a milícia Exército do Povo Paraguaio aos traficantes do país. Há seis meses eles sequestraram Arlan Fick, filho de lavradores brasileiros.

TAXIANDO NA URNA

A Infraero e o sindicato patronal, o Sina, angariaram apoio do ministério da Aviação no acordo que estendeu a estabilidade dos servidores de 2018 para 2020. Mas a turma, com as concessões dos aeroportos e remanejamentos, não anda satisfeita com o governo.


‘Farc’ paraguaia mantém jovem brasileiro em cativeiro
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Leandro Mazzini

arlan

Adolescente protesta em Assunção. Foto: Diário Hoy

O Paraguai pode se tornar uma nova Colômbia no que concerne a forças paramilitares.

O governo Horácio Cartes está impotente diante do crescimento velado do Exército de Libertação do Paraguai (EPL). Seu líder no país está preso, mas há outros três líderes refugiados no Brasil, e o grupo continua a assustar fazendeiros na fronteira com Brasil e Argentina com assaltos e sequestros.

Prova é o sequestro do jovem Arlan Fick, há cinco meses sob poder do EPL. Ele é filho de ‘Brasiguaios’, os brasileiros donos de terras alvos dos nativos.

Enquanto isso, outros três líderes da guerrilha, Juan Arrom, Victor Colman e Anuncio Marti, vivem no Brasil. Eles conseguiram asilo do governo Lula, apesar dos pedido de Fernando Lugo, então presidente do Paraguai, para extradição.

O Itamaraty informou em outra ocasião que não mede esforços junto à Embaixada do Brasil em Assunção para ajudar as forças policiais nas investigações.

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