‘Wall Street’: Marina carrega ‘enormes incógnitas para a 7ª maior economia’
Leandro Mazzini
“Marina Silva começou a vida como a filha de seringueiros analfabetos marchando selvas da malária para coletar a seiva do látex em um canto remoto da Amazônia do Brasil”.
Destacando a figura humilde e de trajetória difícil, assim começa o artigo do jornalista John Lyons, publicado nesta quinta-feira (4) no The Wall Street Journal, o diário mais lido pelos investidores americanos e repercutido na Bolsa de Valores em Manhattan.
O texto disseca o perfil da candidata, com suas virtudes e contradições políticas, desafios e ameças daquela que pode ser “a primeira presidente negra” e “protestante” do Brasil.
Não alheio ao cenário eleitoral e ao dia-a-dia da campanha, o jornalista lembra que a figura de Marina “carrega enormes incógnitas para sétima maior economia do mundo”, e cita que é cobrada pelos apoiadores para “acabar com nepotismo e mazelas políticas”. Daí o bordão Nova Política ser tão impulsionador desta reviravolta da campanha.
O artigo destaca ainda os desafios de Marina na relação com o Congresso Nacional e a interface entre os Poderes, caso seja eleita: “Os críticos veem como uma ‘forasteira’ que seria mastigada pelo sistema multipartidário darwiniano do Brasil, adicionando ainda mais incerteza às perspectivas para a economia emergente”.
Marina cresce nas pesquisas, segundo a publicação, porque canaliza “a ansiedade do eleitor em meio a uma inversão chocante de perspectivas do Brasil”.
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