Coluna Esplanada

Arquivo : assaltos

Crimes aumentaram na cidade do Rio durante a Olimpíada
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Leandro Mazzini

Os dados são do ISP – Instituto de Segurança Pública, disponibilizados no último dia 23, e destacados hoje pelo ex-blog de Cesar Maia – ex-prefeito e vereador do Rio de Janeiro.

De acordo com a tabela, em agosto deste ano, mês da Olimpíada, os homicídios dolosos cresceram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. “Roubos a Transeuntes” pulou para 38,7% a mais, e a ‘medalha de ouro’ foi para o item “Roubos em Ônibus”, com estupendos 91,7% a mais que agosto passado. Confira lista abaixo:

CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Homicídios Dolosos. 2016 agosto foram 100 / 2015 agosto foram 86 / crescimento de 16,2%.

Roubos a Transeuntes. 2016 agosto foram 3.670 / 2015 agosto foram 2.646 / crescimento 38,7%.

Roubos de Celulares. 2016 agosto foram 895 / 2015 agosto foram 631 / crescimento 41,8%.

Total de Roubos 2016 agosto foram 8.155 / 2015 agosto foram 6.100 / crescimento 33,6%.

Total de Furtos 2016 agosto foram 10.079 / 2015 agosto foram 7.536 / crescimento 33,7%.

Roubos em Ônibus. 2016 agosto foram 1204 / 2015 agosto foram 628 /Crescimento de 91,7%.

Roubo de Veículos. 2016 agosto foram 1269 / 2015 agosto foram 1099 / Crescimento de 15,5%

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Polícia investiga motivação eleitoral em ataques a empresas de valores
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Leandro Mazzini

Financiamento eleitoral a tiros.

Esta é uma das linhas de investigação sigilosa da Polícia de São Paulo, que associa os ataques a empresas de transporte de valores às eleições municipais.

Há suspeita de motivação política-eleitoral na série de assaltos a empresas de valores na grande SP nos últimos meses. Seria protagonizada por facção criminosa que deseja financiar candidatos a vereadores no Estado e até no Nordeste.

O cenário contribui – a crise tirou dinheiro de circulação, e a lei agora proíbe doações de empresas, o que mixou o caixa de candidatos bandidos. O crime organizado que financia campanhas então saiu do varejo – a explosão de caixas – e passou para o atacado: ataque a carros-fortes e cofres das empresas.

As polícias estaduais de SP, Rio de Janeiro e Goiás – onde aumentou o tipo de crime – trocam informações e cruzam dados. Há suspeita de a quadrilha ser a mesma.

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Após capital aberto, Caixa vai sair da jurisdição da PF
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Leandro Mazzini

Foto extraída de oalvoradense.com.br

Foto extraída de oalvoradense.com.br

A Caixa vai sofrer um efeito paralelo ao financeiro e na estrutura com a iminente abertura do capital, programada pela presidente Dilma para levantar dinheiro para o Governo.

A partir do momento em que passar a ser S.A. , o banco, mesmo sob comando do governo federal, deixará o rol de instituições públicas na alçada da Polícia Federal.

Em suma, na eventualidade de assaltos, não será mais a PF quem vai investigar e a jurisdição – e não jurisprudência, como divulgado antes – passa a ser da Polícia Civil de cada Estado. A diferença é que as polícias estaduais não têm o preparo e o instituto de criminalística de ponta que os federais possuem.

Ao concretizar a operação, a Caixa passará a ser instituição de capital misto a exemplo do Banco do Brasil. O BB já não é jurisprudência da PF há muitos anos.

HIGH TECH

É a PF quem investiga até hoje assaltos a agências da Caixa. Prendeu tantos bandidos que a corja evita o banco como alvo, e a instituição teve redução drástica de ocorrências.

Em 2013, a PF matou em confronto uma quadrilha no interior do Maranhão que aterrorizava cidades do Nordeste em assalto a bancos. Após meses de investigação, os federais chegaram à quadrilha pelo exame de DNA da saliva numa guimba de cigarro deixado por um dos bandidos numa agência assaltada. Dali descobriu quem eram e passou a monitorá-los.

A PF hoje opera com equipamentos de alta tecnologia internacional. A Criminalística tem um scaner que mapeia em 3D cenários de crimes em poucos segundos.


Banco do Brasil apela à PF contra onda de assaltos
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Leandro Mazzini

O diretor de Gestão de Segurança do Banco do Brasil, José Eduardo Moreira, apelou ao Congresso para que a Polícia Federal passe a investigar, por respaldo da lei, a onda de assaltos a agências da instituição e a caixas eletrônicos.

Atualmente, a PF apura – e resolve – apenas assaltos a agências da Caixa, por ser um banco 100% pelo Governo. O BB não entra no rol da polícia por ser economia mista. Moreira procurou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), e o deputado confirmou que apresentará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o BB figure na lista da Federal.

A ideia é incluir na PEC que a PF passe a investigar também assaltos em instituições bancárias nas quais o governo seja sócio majoritário – o caso do Banco do Brasil.

Bandidos flagrados em escutas no Nordeste falam em código: ‘Azulzinho, não!’. É referência à cor da Caixa, na escolha de agências-alvo, porque sabem do poder da PF.

A Federal, com equipe de criminalística, agentes e delegados qualificados, é terror dos bandidos. Uma quadrilha foi desmantelada no Nordeste através da guimba de cigarro de ladrão.

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EMPRESÁRIOS X POLÍTICOS

Na surdina, os grandes empresários estão adorando o encaminhamento do STF para a proibição de doação de empresas para campanhas. Dizem que vai acabar o achaque. Já os congressistas já têm a receita: se o Supremo acolher a ADI da OAB que proíbe o financiamento para 2014, os partidos se unem para abrir uma brecha através de lei. Se a ADI da OAB passar, provavelmente o STF vai indicar que o Congresso regule a doação. Então será proposta lei que permitirá o aumento significativo do teto para doação por pessoa física. Ou seja, um empresário pode doar até R$ 2 milhões. O voto do ministro Dias Toffoli a favor da ADI era esperado. Maior especialista em Lei Eleitoral no STF, ele confirmou o que diz desde 2010, como presidente da comissão de juristas no Senado que debate a reforma do Código Eleitoral: ‘Empresa não vota. Então não pode doar’.

SEM LIMITES

Maldade na pequena Passa Quatro (MG), onde mora a mãe do ex-ministro condenado e preso José Dirceu. A família não revelou a prisão, para preservá-la, mas tem gente ligando pelo telefone e gritando na porta da casa.

INCLUSÃO

O deputado federal Fernando Francischini (SDD-PR) apresentou um projeto de lei na Câmara dos Deputados tornando obrigatória a escrita em braile em todos os cartões magnéticos emitidos por instituições financeiras, bem como nos caixas eletrônicos e nas máquinas que passam os cartões de crédito e débito.

SAIA JUSTA

O presidente François Hollande veio a Brasília para encontro com a presidente Dilma. Mas o colega francês, como revelou a Coluna, queria inaugurar a Ponte Oiapoque(AP)-Saint Georges(Guiana). Porém há dois anos Dilma não conclui o lado brasileiro. Ele cobrou.

CONIVÊNCIA

Pré-candidato a presidente, o senador Randolfe (PSOL) já tem um mote contra a alta da inflação. Ele vê conivência das agências reguladoras. ‘São parceiras, não controlam o preço dos serviços’. Tem razão, a Anac por exemplo libera os preços das passagens.

ABRA O COFRE, DILMA!

Cobrados por prefeitos, deputados fizeram chegar ao Planalto a revolta geral. O Governo pressionou o Congresso para votar a suplementação de orçamento para os ministérios honrarem os restos a pagar, mas há 20 dias segura a sanção. Para parlamentares, a presidente Dilma sacrifica os pagamentos para alcançar o superávit primário e fechar bem o ano. Mas os ministérios estão apertados, fornecedores não recebem e a merenda nas escolas e obras são as mais atingidas.

MEMÓRIA DO SEQUESTRO

A GNews exibe amanhã entrevista com o ex-guerrilheiro Cid Benjamin, na série sobre a luta contra o regime militar. Cid, que dirigiu o carro do sequestro do embaixador americano, revela que o grupo quase sequestrou por engano, momentos antes, o embaixador português que passou pelo local. Perguntado por Geneton Morais o que faria se pegassem o português, Cid ri e desabafa aos risos: ‘Não sei..’.

BRASIL DOS AMEAÇADOS

Excelente reportagem de Edson Sardinha na revista Congresso em Foco revela que o País conta hoje 2 mil ameaçados de morte.

POTENCIAL DA GRÉCIA

A Dufry comprou os restantes 49% da Hellenic Duty Free, líder no varejo de viagem da Grécia. Saiu uma pechincha, por EUR 328 milhões – ou R$ 1,05 bilhão.

PONTO FINAL

DF registra aumento de 700% em casos de dengue. É onde existe um estádio de R$ 1,6 bilhão para a Copa.


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