Coluna Esplanada

Arquivo : barack obama

Obama tenta neutralizar encontro de Dilma com Merkel
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Leandro Mazzini

Foto extraída do brasileiros.com.br

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Diplomatas envolvidos na agenda da presidente Dilma com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apontam esperteza dele no pedido de reunião. Obama quer neutralizar o encontro de Dilma com a chanceler alemã Angela Merkel em agosto.

A visita de Merkel a Dilma em Brasília já está agendada para 19 e 20 de agosto. Ambas espionadas pelo serviço secreto americano, vão tratar na pauta medidas de blindagem dos países contra os EUA – e, obviamente, desancar o presidente americano.


O encontro de Mangabeira e Levy – e a reaproximação de Dilma com Obama
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Leandro Mazzini

manga

Foto: Planalto

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, terá um encontro esta semana a sós com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A próximos, Mangabeira não quis informar a pauta. Mas pelo andar cambaleante da carruagem presidencial, a economia será o tema principal.

Mangabeira é próximo do presidente americano Barack Obama, para quem seu filho trabalhou na campanha presidencial do democrata. Ainda neste mês, a presidente Dilma e Obama terão uma reunião na Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá, numa tentativa de reaproximação.

Mangabeira regressou no domingo dos Estados Unidos. Egresso de Harvard, onde se graduou em 1971, ele tem casa nos EUA – onde Levy é PhD pela Chicago University.

 


Aproximação com Putin e Porto motivam ‘abertura’ dos EUA com Cuba
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Leandro Mazzini

A celebrada reaproximação oficial entre Estados Unidos e Cuba foi comemorada por Barack Obama e Raúl Castro, mas a ‘abertura’ não envolve o bloqueio econômico.

Mas há dois motivos puramente econômicos que indicam a generosidade dos americanos. Considerada a Joia do Caribe, o Porto de Mariel – que acaba de ser erguido com verba do Brasil, via BNDES e até com doação – será o maior entreposto comercial marítimo e a melhor rota das Américas para a Europa e Ásia.

E o presidente russo Vladmir Putin perdoou em meados do ano uma dívida de US$ 35 bilhões do regime, além de anunciar investimentos de US$ 2,6 bilhões na ilha. Ou seja, os EUA não querem perder para a Rússia a operação de Mariel. Uma versão moderna da Guerra Fria?

A decisão do governo dos Estados Unidos de restabelecer relações começou com uma grande jogada de Raúl. Ele ofereceu a operação do porto aos americanos, mas depois convidou o concorrente.

Em junho deste ano, os yankees enviaram a Havana o presidente da Câmara de Comércio dos EUA – lembre aqui -, e Raúl, um mês depois, recebeu o presidente russo Vladimir Putin e ofereceu o mesmo. O russo desembarcou na ilha com o pacote de bondades.

Em síntese, Raúl desde então passou a leiloar a operação do Porto de Mariel entre EUA e Rússia. E o final desta história, que se espera para breve com o esperado fim do embargo, pode ser um mico para o governo brasileiro: pagou e não levou. Ou terá uma participação pífia, diante do poderio das exportadoras russas e americanas que eventualmente possam controlar conjuntas o porto.

MI$TÉRIO

É ainda um mistério em Brasília o contrato sigiloso fechado com o regime dos Castros: além do financiamento do BNDES para o porto, o Ministério do Desenvolvimento Econômico e Indústria, sob comando de Fernando Pimentel (PT), repassou R$ 240 milhões para a obra do porto a fundo perdido.

A oposição no Congresso Nacional impetrou ação no Supremo Tribunal Federal para ter acesso ao contrato sigiloso, algo não comum nas relações bilaterais do Brasil com países aliados.


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