Coluna Esplanada

Arquivo : brasileiros

Brasileiros na Alemanha relatam temor, país paralisado e pernoite nas lojas
Comentários Comente

Leandro Mazzini

berlim

Uma rua de Berlim que, durante a noite, costuma receber bom movimento: nem vira-latas no passeio.

Dois brasileiros que residem na Alemanha relatam à Coluna que o país parou completamente – não apenas Munique. Os transportes públicos foram paralisados – aeroportos idem. “Isso não acontece desde a segunda guerra”, narra a jornalista carioca Luciana Rangel, que mora com marido e filhos em Berlim.

Morador de Munique, residente a 250 metros do centro comercial onde aconteceram os ataques a tiros, o advogado brasiliense Luís Henrique Machado, que conclui doutorado no País, ouviu os tiros de seu apartamento. E se surpreendeu ao descobrir, pela TV, o que ocorreu: “Eu havia passado 20 minutos antes por um beco onde ainda se encontra um corpo”.

Causa estranheza também aos brasileiros e alemães o silêncio da chanceler Angela Merkel. Até este momento ela não se pronunciou, embora as autoridades policiais já falem em claro atentado terrorista.  Quem foi à TV, ao vivo, foi o oficial de chancelaria – tipo de porta-voz do Governo – Peter Altmaier.

“Deixou claro que todas as energias no momento estão voltadas para encontrar os assassinos, mas eles nao descartam um ataque terrorista”, diz Luciana.

O ‘corpo no beco’ relatado pelo advogado Luís Henrique causa suspense nas autoridades. Segundo relatos, ele tem uma mochila ainda intocada. Suspeitam de que seja um terrorista abatido e que a mochila possa guardar explosivos.

O advogado Luís Henrique com a vizinha, em Munique. Ele mora a 250 m do shopping

O advogado Luís Henrique com a vizinha, em Munique. Ele mora a 250 m do shopping

NOITE NO COMÉRCIO

Já é tarde da noite neste momento em Munique e centenas de pessoas não puderam voltar para suas casas, conta Luciana. “Os moradores que estavam nas ruas estão sem poder voltar pra casa, dormindo em lojas, restaurantes”.

Há uma preocupação com a política de acolhimento dos refugiados. A Alemanha aceitou milhares deles nos últimos dois anos, como notório. Embora aos olhos do mundo os alemãos, em sua grande maioria, ajudem, há quem não os queira por lá.

“Queimam abrigos de refugiados todos os dias, com certeza irá piorar. Alguns acreditam que a Alemanha foi poupada até agora por receber refugiados”, argumenta a jornalista brasileira.

Por ora, segundo Luís Henrique e Luciana, a imprensa alemã não faz associação dos crimes com a política de refugiados.

O Blog no Twitter e no Facebook


Brasil tem 200 procurados na lista vermelha da Interpol
Comentários Comente

Leandro Mazzini

interpol

O website da Interpol registra até a manhã desta terça-feira (23) exatamente 200 brasileiros na lista vermelha, com prisão decretada. Polícias de mais de 170 países estão autorizadas a dar voz de prisão se forem flagrados.

Especulou-se ontem que o marqueteiro político do PT, João Santana, e a esposa, já estariam na lista vermelha. Não foi preciso, com a garantia da dupla de passagens compradas de volta para o Brasil.

Até esta terça, o único brasileiro procurado internacionalmente com sobrenome ‘Santana’ é Ricardo Ribeiro, 37 anos.

O Blog no Twitter e no Facebook


FBI interpela passageiros brasileiros em Fort Lauderdale
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Parte do terminal na área de check in em Fort Lauderdale

Parte do terminal na área de check in em Fort Lauderdale

Dois agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) têm barrado brasileiros nos fingers de voos com destino ao Brasil, no Aeroporto de Fort Lauderdale (Flórida).

Para brasileiros que já foram interpelados pela dupla nos embarques, a insinuação é de que a polícia americana suspeita de evasão de divisas, um crime federal, por parte dos passageiros diante da alta cotação da moeda no Brasil.

Os agentes desconfiam de que os turistas estão levando dólares não declarados nas malas, bolsas, e até partes íntimas das roupas.

Os casos têm se repetido para todos os voos que saem do terminal – próximo a Miami, destino da massa de turistas. Uma dupla de oficiais parou um a um dos passageiros de um voo da Azul para Campinas (SP), no sábado dia 30 de janeiro. Eles perguntavam quantos dólares traziam para o Brasil. 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>