Dois fatores contribuíram para o fracasso da fundação da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, nos últimos meses.

A alta rejeição de assinaturas pelos cartórios paulistas, sem justificativas, onde os ‘redistas’ concentraram a fundação, fez Marina apelar ao presidente do TRE de São Paulo em Agosto, revelou a Coluna (lembre aqui) . A visita, porém, foi em vão.

E houve um erro da própria Rede no atraso do envio das assinaturas para cartórios eleitorais em alguns Estados, como Pernambuco – reduto do eventual adversário Eduardo Campos (PSB), e no próprio Acre, terra da candidata, que até início de Agosto não tinha qualquer pedido de análise de assinaturas. Veja aqui 

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Uma curiosidade da Rede Sustentabilidade de Marina Silva em levantamento feito pela coluna: não há qualquer registro do futuro partido em cartórios de Pernambuco, terra do presidenciável Eduardo Campos (PSB), e no Acre, terra natal da pré-candidata, onde imperam os irmãos Viana (PT).

Em outros seis grandes estados pesquisados pela coluna, a Rede balança, mas não cai, por ora, no trâmite para reconhecimento das assinaturas coletadas e registros nos cartórios eleitorais.

Há registro de assinaturas da Rede em 10 cartórios do estado de São Paulo, onde foram expedidos os reconhecimentos apenas em São Bernardo do Campo e Ourinhos.

Em 10 processos encontrados no estado  do Rio (na capital, Petrópolis e outra cidade do interior), todos ainda tramitam.

Em Brasília, de 20 processos, só dois tiveram aval dos cartórios. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com 17 registros, houve avanços apenas em Belo Horizonte e Montes Claros.

Já na Bahia há apenas um processo, em tramitação. No Paraná, de 21 protocolos, seis foram rejeitados e o restante tramita.

A Rede tem até outubro deste ano para se oficializar, para Marina se lançar oficialmente à Presidência da República ano que vem. Precisa de registros em pelo menos nove estados, com total de 500 mil assinaturas válidas.