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Petrobras corta festas e academias, mas derrapa na pista
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Leandro Mazzini

Novato na casa, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, encontra resistências entre os veteranos do conselho da petroleira no plano de cortes de custos e demissões de comissionados.

Para piorar o cenário interno, Bendine cancelou as grandes confraternizações da estatal, que envolvia diretorias, gerências e funcionários – gastos que passam de R$ 1 milhão todo fim de ano, em capitais e cidades-pólo.

A empresa também corta gradativamente os convênios com academias de ginástica para os servidores. Mas deve manter o patrocínio a pilotos e à prova da F-1, que consome mais de R$ 70 milhões por ano – mesmo valor previsto para 2016.

A despeito dos cortes em departamentos e subsidiárias, a petroleira continua a pagar mensalidades de faculdades para filhos de graduados funcionários.

Quem atua nas diretorias não esconde o desconforto com uma farra ainda comum na empresa: viagens nem sempre necessárias, e diárias, de diretores, gerentes e servidores. E um sistema pessoal de acúmulo de milhas que deveriam ficar para a empresa.


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