Coluna Esplanada

Arquivo : diretórios

Rebaixado nas eleições, PT retoma o vermelho básico
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Acendeu literalmente o sinal vermelho no Partido dos Trabalhadores após o naufrágio do primeiro turno das eleições, da perda de 400 prefeituras e de importantes cargos no Governo Federal.

Com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o resultado pífio das urnas de semana passada, o PT deixou de ser um grande partido, com a perda também de milhares de vereadores.

O resultado vem a galope: Mesmo antes das eleições, começaram as mudanças de diretórios para sedes modestas, campanhas de filiação na rua e em sindicatos, e a retomada da venda de produtos no varejo – camisas, bótons – levam a legenda de volta às origens das atividades mais populares.

O Blog no Twitter e no Facebook


Comissão da OAB que avalia impeachment põe PT contra Ordem nos Estados
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Sede da OAB em Brasília, onde atua a comissão que avalia pedido de impeachment.

Sede da OAB em Brasília, onde atua a comissão que avalia pedido de impeachment.

O clima não vai bem entre os diretórios do PT nos Estados e as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil.

Nos bastidores, os conselheiros federais da OAB que disputam a presidência da entidade em seus Estados passaram a acusar pressão do partido sobre suas candidaturas.

A causa, apontam, é a criação de uma comissão no conselho federal, em Brasília, que estuda o impeachment da presidente Dilma Rousseff e vai embasar a decisão da OAB sobre se apoia ou não a iniciativa da oposição. O parecer sai até dia 4 de dezembro.

Um exemplo de clima tenso entre as partes ocorre no Piauí,  onde o conselheiro federal Sigfroi Moreno Filho enfrenta Chico Lucas, este apoiado pelo governo petista de Wellington Dias, ex-líder de Dilma no Senado. O governador tem outro motivo para se irritar com a OAB local.

A seccional foi à Justiça para contestar o uso que o governo quer dar para os depósitos judiciais destinados ao pagamento de precatórios. A OAB é contra o uso desses depósitos para custeio da máquina – o que tem ocorrido em vários Estados.


Senadora Lúcia Vânia vai controlar dois partidos em Goiás
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

A estratégia de trocar o PSDB pelo PSB fará da senadora Lúcia Vânia a toda-poderosa do Centro-Oeste.

Em acordo com Vanderlan Cardoso, o atual presidente do PSB local, ela vai assumir o diretório socialista tão logo oficialize a filiação.

Ainda manterá a boa relação com o governo Marconi Perillo (PSDB) – no qual sua filha, a economista Ana Carla, é secretária de Fazenda. E a senadora ainda terá influência sobre o PPS estadual, onde emplacou anos atrás o sobrinho Marcos Abrão como dirigente.

Apadrinhada pela mãe, e por grandes economistas do eixo Rio-São Paulo, Ana Carla caiu nas graças de Marconi e faz seu ‘choque de gestão’. Difícil será brigar com a senadora pela troca de partido e o poder que ela vai acumular.


Autofagia assusta o PSB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A morte do líder Eduardo Campos causou um efeito imediato no PSB, que começa a vir à tona: o racha nos diretórios.

Sem o conciliador comandante, os diretórios do PSB de Pernambuco e do Rio de Janeiro, para citar dois exemplos, estão desunidos pela atuação de grupos que pretendem se cacifar.

O diretório do Rio foi ocupado pela Juventude do partido na quarta-feira, que cobra o comando para o deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), eleito para o cargo. O senador Romário reivindicava o controle por causa do seu poder eleitoral. A Executiva Nacional do PSB decidiu deixar a vaga com o ‘Baixinho’ – que disputará a prefeitura do Rio, revelou neste sábado Monica Bergamo.

Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara e o senador eleito Fernando Bezerra não conversam mais. Andam se estranhando desde que Câmara prometeu o controle de uma secretaria para o senador e recuou, por telefone.

A Executiva Nacional do PSB se esforça para controlar os egos. A batalha não é só pelo controle do partido nos Estados, mas pela indicação para a candidatura a prefeito das capitais.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>