Coluna Esplanada

Arquivo : eleição

Virgílio mantém a língua afiada por Aécio, mesmo distante de Brasília
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Leandro Mazzini

Foto extraída de democraciapolitica.blogspot.com

Foto extraída de democraciapolitica.blogspot.com

O ex-senador Arthur Virgílio, o opositor mais ferrenho do governo Lula enquanto no Congresso, agora prefeito de Manaus, não perdeu a verve:

‘Temos uma presidente eleita que pelo motivo de absoluta falta de carinho popular não pode caminhar nas ruas’, disse em encontro de tucanos.

Virgílio comandou uma tentativa de virada de Aécio contra a presidente Dilma no Amazonas, mas sem sucesso – deu Dilma com quase o dobro de Aécio: 65,02%, e o tucano com 34,98% .

Mesmo assim, Virgílio elegeu no primeiro turno seu filho Arthur Bisneto o deputado federal mais votado do Estado.


Lula e Aécio com amizade abalada pela campanha
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Leandro Mazzini

O sangue nos olhos durante a campanha dos dois lados fez a primeira grande baixa pós-eleição, embora muito discreta: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial, romperam uma amizade de 29 anos.

Eles se conheceram num papo em torno de uma fogueira na agora famigerada fazenda de Cláudio (MG) – a mesma vizinha ao polêmico aeroporto asfaltado pelo governo do tucano -, quando Lula foi recebido em jantar por Tancredo Neves.

A amigos, ambos justificam a ruptura com a surpresa com os ataques dos dois lados. Lula e Aécio tinham uma excelente relação extra-política até antes da campanha.

Ao voltar ao Congresso ontem, Aécio disse que seu alvo é a presidente Dilma. Nenhum pio sobre Lula, indícios de que apesar de tudo haverá respeito.

É O PODER

Até o 1º turno desta eleição, Lula e Aécio se aceitavam nas críticas mútuas, faz parte do jogo. Mas a situação desandou no 2º turno quando envolveu a real disputa pelo Poder.

PLAYBOY & APEQUENADO

Aécio ficou magoado com ataques de Lula em palanques pelo País. O petista o chamou de ‘Filhinho de Papai’ e ‘playboy’. O tucano rebateu: disse que Lula ‘se apequenou’.

QUASE ALIADOS

A sintonia de Lula e Aécio era tamanha que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o petista pensou em lançar Aécio à sua sucessão, se ele se filiasse ao PMDB


O inferno astral de Ana Júlia no Pará
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Leandro Mazzini

Ana Júlia, em visita ao Congresso, quando governadora. Foto: ABr

Ana Júlia, em visita ao Congresso, quando governadora. Foto: ABr

Enquanto petistas de outros Estados conseguem emplacar mandatos no Legislativo e Executivo, uma outrora bajulada estrela do PT tem amargado derrotas sucessivas.

A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT), com pouco mais de 50 mil votos, não se elegeu deputada federal pelo Pará em casa.

Em 2010, no cargo, a petista já perdera a reeleição para o agora governador reeleito Simão Jatene (PSDB).


Miami deu a maior votação a Aécio no exterior
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Leandro Mazzini

bal

Foto extraída de zilbert.com.br

Miami, reduto de brasileiros endinheirados – ou a ‘cidade brasileira’ mais distante do País – deu a maior votação para Aécio Neves (PSDB) no exterior.

O tucano conquistou 7.225 votos (91,79%) contra 646 da presidente Dilma (8,21%).

Ontem e anteontem, uma turma brasileira se reuniu  em Bal Harbour para confraternizar – ou afogar as mágoas juntos.  É o distrito de luxo numa ilha da cidade, roteiro de compras para locais e estrangeiros.


Derrota mais amarga foi a de Henrique Alves no RN
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Leandro Mazzini

henrique

Foto: ABr

A derrota mais amarga desta eleição foi para Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados.

Ele foi favorito para o governo do Rio Grande do Norte durante o 1º turno. O jogo virou para o eleito Robinson Faria (PSD), eleito neste domingo.

Em resumo, Henrique Alves perdeu o governo e a Câmara – após 11 mandatos (44 anos) ficará fora do Congresso Nacional.

Restará a ele o PMDB, mas em 2015, sem mandato, será mais um. Tudo dependerá de sua articulação e de sua amizade com o vice Michel Temer e a eminência parda do PMDB no Congresso, Eduardo Cunha.


Dilma perde o voto do ator Zé de Abreu, que visita Paris
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Leandro Mazzini

abreu

Foto: Daniel Szilagyi

A presidente Dilma perderá hoje o voto de um ilustre petista, caso o eleitor não tenha notificado o TSE de que votaria em trânsito, ou caso não tenha registrado seu título no Consulado na França.

Petista histórico e um dos poucos artistas que se declaram, o ator José de Abreu está em Paris.

Em um momento zen, longe das aflições que a eleição pode trazer à sua candidata, Zé de Abreu bebia vinho neste sábado enquanto fazia um lanche no Café du Marche des Enfants Rouges, bem no coração do Marais.

O ator já protagonizou campanhas oficiais de ministério e em 2010 subiu no palanque da vitória de Dilma na noite em que foi eleita. O blog tenta contato com Abreu pelo Twitter neste domingo.

 


Dilma faz aposta final nos evangélicos
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Leandro Mazzini

Em milhões de folhetos distribuídos pela coligação nas ruas das capitais, nos últimos três dias, a presidente Dilma (PT) faz a última ofensiva para conquistar o voto dos evangélicos.

Não apenas dos eleitores de Marina (PSB) e Pr. Everaldo (PR), que teoricamente migram para Aécio (PSDB). É luta pessoal desde 2010, quando foi acusada de ser a favor do aborto.

No folheto, Dilma cita que não obrigará pastores a realizarem casamentos de pessoas do mesmo sexo, e lembra que ‘afirmamos em 2010 não promover nenhuma iniciativa que afronte a família. Honramos tal compromisso’.

Mas uma ação do Ministério da Saúde quase jogou tudo para o alto.

A Portaria 415 da Saúde, publicada dia 22 de maio, trocou no D.O. o termo da ‘profilaxia da gravidez’ em casos graves por ‘interrupção terapêutica do parto’. (lembre aqui)

O novo termo que seria usado oficialmente abriria brecha jurídica para o aborto. Revelado pela Coluna, causou embate entre juristas e o governo, e a Saúde recuou.

À ocasião, a bancada evangélica, forte no Congresso, chiou e foi para cima do ministro e da presidente Dilma. Acuada, visando a eleição, a presidente mandou a Saúde recuar.

No material da coligação, a presidente também lembra que mudou a Lei Rouanet para reconhecer a música Gospel como atividade cultural, para que recebesse patrocínio.


Bota fora em Pernambuco: eleitos fecham comitês e deixam Aécio na mão
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Leandro Mazzini

Nenhum comitê dos deputados eleitos de Pernambuco foi aberto nos últimos dias para divulgar a campanha de Aécio Neves, como combinado pela coligação. Isso porque o governador eleito Paulo Câmara (PSB) entrou em campanha pelo tucano.

Numa reunião com aliados eleitos, Câmara pediu empenho da turma por Aécio. O senador eleito Fernando Bezerra (PSB) se preocupou mais com o celular, o tempo todo.


Vale-tudo pelo voto envolve telefonemas e ilações
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Leandro Mazzini

Os petistas estão tão preocupados com uma possível derrota de Dilma à Presidência da República que não economizam o telefone para detonar a candidatura de Aécio.

Um blogueiro conhecido do Recife recebeu ligação na qual o interlocutor disse que a Maçonaria está fazendo de tudo para derrotar a presidente.

Na mensagem, os aliados de Dilma dizem que ‘energias negativas’ estão sendo canalizadas para iludir os incautos. ‘O diabo está contra Dilma. Se você defende a candidatura dela divulgue a armação das forças do mal!’ – disse um deles.