Guimarães, do ETCO, cobra posição firme da mídia contra pirataria
Leandro Mazzini
Em seminário sobre a alta carga tributária ocorrido ontem em Brasília, o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evadro Guimarães, cobrou uma posição mais firme da mídia para informações de esclarecimento que considera um serviço público: o alerta sobre o avanço da pirataria e contrabando, e seus malefícios ao mercado e economia do País.
“Se todo dia a mídia pudesse lembrar que comprar produto pirateado tira emprego de sua família, poderíamos ter mudança de cultura sobre a ilegalidade desse conjunto, que não é baixo no Brasil”, disse Guimarães, durante seminário sobre a Carga Tributária ocorrido no auditório do Correio Braziliense.
Guimarães também lembrou que quem pirateia e faz contrabando não anuncia na mídia, ao contrário dos produtos legais – um recado à imprensa que conota uma cobrança de reciprocidade para campanhas de mídia sobre esse alerta.
Também presente ao evento, em palestra o ex-chefe da Receita Everardo Maciel fez um breve panorama sobre a arrecadação no País e entreves burocráticos. Lembrou, por exemplo, a burocracia de uma empresa ter cadastros municipal, estadual e federal. Um apenas resolveria.