Coluna Esplanada

Arquivo : fazendas

Força Nacional e GSI mapeiam MST e iniciam cerco por Goiás
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Leandro Mazzini

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

A Força Nacional de Segurança vai começar sua operação de cerco ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha”.

Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Alexandre de Moraes (Justiça) e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen, já têm minucioso mapa de focos de invasão do MST.

A Força será convocada pelo Governo para cercar acampamentos dos sem-terra onde foram identificadas armas em punho e ‘carros do ano’.

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Por estabilidade social, Temer tenta aproximação com sem-teto e sem-terra
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Leandro Mazzini

José Rainha. Foto de arquivo extraída de O SUL

José Rainha. Foto de arquivo extraída de O SUL

Um cenário inimaginável há anos pode ocorrer na atual conjuntura política: Os sem-teto e os sem-terra, que infernizam avenidas, estradas e propriedades rurais, fecharem aliança – ou acordo de trégua – com um Governo de Centro-direita.

O presidente da República, Michel Temer, articula uma forte aproximação de seu Governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com entidades de sem-teto, historicamente ligados – e financiados – pelo Partido dos Trabalhadores e seu Governo.

Temer quer neutralizar a gritaria nas ruas, o bloqueio de estradas e iminentes invasão de fazendas – o GSI e a Abin acompanham de perto.

O presidente convidou o ex-líder maior do MST, José Rainha, hoje comandante da Frente Nacional de Luta e ainda influente entre sem-terra, para ser consultor informal sobre a demanda do campo. Rainha esteve no Palácio e não escondeu a satisfação para ser o interlocutor da pauta agrária.

“Queremos a volta do Desenvolvimento Agrário”, disse um Rainha animado à Coluna

O atual Governo tem carta na manga e Temer deve atender os movimentos. A reforma agrária travou em 2015 no Governo Dilma, quando nenhuma fazenda foi desapropriada para assentamento – o primeiro ano sem assentamentos assinados desde a redemocratização.

O INCRA, responsável pelas análises demandadas, está atento à pauta. E o Ministério das Cidades deve retomar os investimentos do Minha Casa, Minha Vida, a granel, dentro do que pode entregar.

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Colaborou Walmor Parente


Contag mapeia fazendas de deputados pró-impeachment como alvos
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Leandro Mazzini

Não ficou só na promessa o discurso de Aristides Veras, diretor da Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, com grupos financiados por anos pela gestão do PT.

Em abril, ele incendiou o Palácio do Planalto ao gritar, ao lado de Dilma Rousseff, que os movimentos vão invadir propriedades rurais de políticos que apoiaram o impeachment.

O mapa das fazendas já está pronto. A região Sul será o primeiro alvo.

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Paranaenses temem repetir confrontos de terras do MS
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Leandro Mazzini

O deputado Kaefer - ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

O deputado Kaefer – ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

Os proprietários de terras no Paraná temem que se repita na região o conflito armado e com mortes e depredações ocorrido em Atônio João, cidade do Oeste do Mato Grosso do Sul, há dois meses

À ocasião, nativos de diferentes etnias invadiram fazendas alegando serem reservas indígenas. Houve morte de um nativo e a Força Nacional de Segurança foi chamada.

O problema das invasões de terras no Paraná é promovido por sem-terra e fazendeiros. Uma comissão especial na Câmara dos Deputados, comandada pelo federal Alfredo Kaefer (PSDB), debate a situação. Diz o deputado que o problema não é apenas agrário, mas também de saúde pública, em razão de muitos acampamentos não terem qualquer condição de higiene e alimentação adequada.


Mato Grosso do Sul vive faroeste tupiniquim entre índios e fazendeiros
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Leandro Mazzini

Monitorados por policial, indígenas fecham entrada de propriedade. Foto extraída do agorams.com.br

Monitorados por policial, indígenas fecham entrada de propriedade. Foto extraída do agorams.com.br

O Ministério da Justiça enviou para a região da cidade de Antônio João (MS) pelo menos 50 soldados da Força Nacional de Segurança.

Desde semana passada, um clima tenso toma as cidades vizinhas, por causa de invasão de propriedades – sedes e benfeitorias – por parte de nativos de diferentes etnias, que cobram remarcação de reserva indígena.

No fim de semana, fazendeiros foram armados para suas propriedades e houve intensa troca de tiros em algumas delas – os dois lados pegaram em armas.

O deputado Mandeta, pelo whatsapp, alertou colegas de bancada e fez um apelo dramático, impotente como autoridade federal diante de um iminente massacre.

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