Coluna Esplanada

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Dinheiro voa: Maranhão renova contrato para jatinhos por R$ 5,6 milhões
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Leandro Mazzini

jato

O Governo do Maranhão festejou ao cortar os contratos milionários de jatinhos da ex-governadora  opositora Roseana Sarney (PMDB), mas o sucessor Flávio Dino (PCdoB) não previa que precisaria tanto do serviço.

A Heringer Táxi Aéreo teve o contrato renovado no último dia 16 para mais um ano de serviços, com teto de R$ 5,6 milhões.

Em 2015, Flávio Dino e equipe pagaram à Hering R$ 2.570.465,09 do total do contrato de R$ 5.612.120, para fretes de aeronaves no Estado e voos para Brasília.

O Maranhão tem um déficit de voos comerciais para o Sudeste e Centro-Oeste do País com as companhias aéreas comerciais, que Dino já tentou resolver subsidiando o querosene. Os voos de São Luís para estas regiões partem só pela madrugada.

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Para Agronegócio, concessão de estradas leva à inflação
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Leandro Mazzini

Enquanto anuncia a redução da tarifa na conta de luz, a presidente Dilma Rousseff será obrigada a lidar com dois fatores extras que podem contribuir para elevar a inflação.

Além do iminente aumento da gasolina – a Petrobras tem bancado a perda bilionária para segurar o valor na bomba – o governo prepara a concessão de estradas e instalação de pedágios nas rodovias BRs 262, 050, 060, 153, 163 e 267, por onde escoa grande parte das produções agrícolas do país.

As rodovias cortam os estados de Minas, ES, Goiás, Mato Grosso, DF e Mato Grosso do Sul. Cortam os maiores produtores de grãos do Brasil.

Neste ponto o cerne do impasse. Para o governo, a concessão melhora as estradas e o serviço ao motorista. Para o setor do agronegócio, os pedágios vão encarecer o frete, e por consequência o preço dos produtos ao consumidor final. Notório, o Brasil é um país de caminhões.

Transportadores de cargas já reagem com indignação. Mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promove audiências pelo país e tocará os leilões para licitação, com concessão para 25 anos.

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RIO EM PEDAÇOS

A maldição de Janeiro do Rio: Ontem desabou parte de um sobrado sobre carro na Gamboa. Hoje, completa um ano a tragédia do desabamento de três edifícios no Centro. Sete foram indiciados e o processo no MPF passou para o MP Estadual em Dezembro.

CANTEIRO VIGIADO

O Ministério do Trabalho estuda implantar postos em todos os canteiros das obras da usina de Belo Monte. Os sindicatos das categorias dos 18 mil operários, idem.

NA TRINCHEIRA

Defensores públicos fazem pressão no Congresso para derrubar veto da presidente Dilma a projeto que dá autonomia administrativa e orçamentária às Defensorias.

SEGREDO CHINÊS

Do cientista Marcos Troyjo, em Davos, sobre o crescimento chinês: “Fomentou PPPs que disponibilizaram o capital necessário à expansão da infraestrutura. Controlou salários e taxas de câmbio”. Isso aumentou a saudável competitividade interna.

FOGO NO TRILO 

Uma guerra no bilionário Fundo Refer, dos funcionários da Rede Ferroviária. O Sindicato dos Securitários acusa a atual gestão de manipular aplicações de risco há anos e causar prejuízos de até R$ 20 milhões.

A CONFERIR

Do outro lado da linha, a direção do Refer soltou nota e nega perdas. Acusa o sindicato de interesses escusos, os quais não revela. E informa que “os  números  da  Fundação  são incontestáveis  e  comprovados  pelos  seus  registros  financeiros/contábeis”.

COMPROMETIDO

Pressionado na base, o senador Blairo Maggi (PR-MT) diz que tentará orientar PR a apoiar Pedro Taques (PDT-MT) à Presidência do Senado. Blairo admite que acordo por Renan Calheiros (PMDB-AL) é antigo e que há pouco tempo para manobras. Renan, favorito, se recolheu para evitar a imprensa.

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