O Inpi, a Apple e o IPhone tupiniquim
Leandro Mazzini
Está prestes a ter desfecho a batalha judicial entre a brasileira Gradiente e a gigante americana Apple pela marca Iphone.
Desvelando a cortina do espetáculo judicial, vê-se como a burocracia é o entrave tanto atacado pelos empresários: a Gradiente requereu em 2000 ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) a marca IPhone, mas a autarquia só liberou a patente em 2008, um ano após a Apple lançar mesma marca mundialmente.
Se o INPI tivesse dado o registro a tempo, o IPhone seria brasileiro – ou a Gradiente já teria negociado anos atrás a marca com Steve Jobs.
A Apple, como fez com uma fabricante da China, pode comprar a patente – o que provavelmente pode acontecer agora no caso brasileiro. São bilhões em jogo.
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ELES NÃO PERDOAM
Os jornais argentinos ironizaram no domingo a.. Fifa: publicaram foto do ônibus da delegação hermana em conserto com a manchete: temos o primeiro lesionado da Copa.
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EPA, EPA
A Comissão Nacional da Verdade, prestes a concluir seu relatório este ano, pode ter uma ajuda de peso. O governo do Chile tem documentos inéditos sobre mortes e torturas de brasileiros durante a ditadura de Augusto Pinochet. Não por acaso a presidente Michele Bachelet está no Brasil.
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BATALHA..
Mais um capítulo quente do embate entre procuradores e delegados. As associações de delegados – da PF e do Brasil (civis) – soltaram nota de repúdio sobre nota técnica emitida pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR). É a batalha entre as duas categorias sobre o mando do inquérito e comando de investigações.
..REQUENTADA
A nota técnica, enviada ao Senado em referência à PEC 73/2013, altera o parágrafo I do Artigo 144 da Constituição, e aniquila a carreira de delegado. A PF também vive uma batalha interna entre delegados e agentes federais, que exigem carreira única.
QUE ROLO
Alberto Youssef é peixinho perto dele. O mais enrolado dos doleiros preso pela Lava Jato da PF, Carlos Alexandre Rocha, o Ceará, é acusado pelo MP Federal dos crimes de compor organização criminosa, evasão de divisas, falsidade ideológica, corrupção de funcionários públicos, tráfico de drogas, peculato e (ufa!) lavagem de capitais.
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BRASILEIROS NA VITRINE
Enquanto muitos indicam que o País do futebol deixa a desejar no cenário intelectual, dois brasileiros se destacam e tornaram-se dos mais requisitados palestrantes internacionais em suas áreas: Marcelo Rech (direita, na foto) e Marcos Troyjo.
O economista e diplomata Marcos Troyjo já atuou na sede da ONU, fundou o BRICLab na Columbia University (NY), é colunista do Financial Times e estreou ano passado na Folha de S. Paulo. Convidado frequente para telejornais de emissoras estrangeiras, também faz palestras a convite em países da Europa, EUA, China e Rússia.
O jornalista Rech tornou-se conhecido pela experiência em cobertura em áreas de conflito e cobre a área de Defesa. Editor do site InfoRel , que se tornou referência para colegas estrangeiros, estreou há anos no circuito internacional. Mês passado, a convite, falou sobre cenário sul-americano na Agência Europeia de Defesa, na chancelaria da União Europeia, no QG da OTAN, e no gabinete da premiê alemã Angela Merkel.
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TERMÔMETRO UNIVERSITÁRIO
O professor Francisco Lima, da Faculdade Icesp/Promove, no DF, fez sondagem de intenção de votos com alunos, mestres e funcionários: deu Eduardo Campos, seguido de Aécio, Dilma, Marina Silva e.. Bolsonaro – na frente de Joaquim Barbosa, Lula e Serra.
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