Coluna Esplanada

Arquivo : livro

Senadora propõe lei do preço fixo para o livro no Brasil
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

O Sindicato Nacional de Editores de Livros, que realiza as maiores bienais do País (Rio e SP), foi provocado e acordou para o debate.

O Projeto de Lei 49/15, da senadora Fátima Bezerra, implementa no País a Lei do Preço Fixo para o livro a fim de valorizar o setor.

Essa lei já existe em países da Europa, em especial na França. Para o Brasil, o texto determina que a obra nacional ou importada fique até um ano com o mesmo preço, e só após este prazo a editora poderá negociar desconto.

Mas os editores reclamam que a política de descontos pode ser prejudicada. As empresas recorrem ao desconto com as livrarias quando a obra ‘encalha’ nas prateleiras ou quando é um best-seller que pode ser muito vendido.

De acordo com a senadora, na França, pioneira na lei, ‘houve aumento de publicações, melhor remuneração para autor e expansão das livrarias de bairro’. Haverá audiências públicas no Senado para debater o PL.


Pizzolato na Itália é derrota para a Justiça e vitória para o PT
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Leandro Mazzini

pizzo É uma derrota para o Brasil a Itália negar a extradição de Henrique Pizzolato. Aparentemente um troco para o asilo a Cesare Battisti dado pelo então presidente Lula.

Mas o PT comemora como uma vitória (Para o partido). Petistas acreditam que seria um estrago para início de novo governo o ex-diretor do BB, um dos controladores do mensalão, depondo na CPI e na capa de jornais todos os dias.

LEITURA OBRIGATÓRIA

Aliás, está nas livrarias o recém-lançado Pizzolato – Não existe plano infalível, (Leya) da jornalista da Folha Fernanda Odilla. Traz bastidores do plano da fuga e um perfil detalhado do detento ítalo-brasileiro.


Descoberto por Vik Muniz, Tião do Lixão lança autobiografia
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Leandro Mazzini

tiao

O livro Tião do lixão ao Oscar (Leya, 256 pág., R$ 29.90) será lançado dia 30 na Livraria Travessa de Botafogo. É a autobiografia do protagonista do documentário Lixo Extraordinário, do artista plástico Vik Muniz.

Na abertura do livro, Tião relata: “O lugar que abrigava boa parte do lixo de até oito cidades do Rio de Janeiro, do qual pouco se ouvia falar, onde não se conhecia nem se reconhecia ninguém, era para nós, herdeiros daquele ofício, um verdadeiro parque de diversões. Era a nossa Disneylandia”.

Hoje, de acordo com a assessoria, Tião lidera o movimento “Limpa Brasil – Let’s do it”, promovendo pelo país e exterior palestras sobre o cuidado com o meio ambiente e a conscientização em relação ao descarte correto do lixo. O Let’s do it! surgiu na Estônia em 2008 e, desde então, já percorreu mais de 140 países no mundo inteiro.

 


Esplanadeira: Caiado se alia a católicos e IBGE com o Pnad ‘sem make’
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Leandro Mazzini

‘Esplanadeira’ traz bastidores, denúncias, dicas, análises – as curtinhas do dia no blog:

CANDIDATO-TESÃO VOLTA ACOMPANHADO

Voltou forte (nas propagandas) nas dependências internas dos motéis do Recife o candidato-tesão, Waldemar Borges (PSB). Além de sua imagem, as placas agora têm Paulo Câmara (Governo) e até o falecido Eduardo Campos.

RUMO AO GUINNESS

Até dezembro o Piauí entra no Guinness como o Estado onde mais se realizou pesquisas eleitorais em 2014 (E onde todo candidato é favorito em cada uma delas).

LADO DE LÁ.. E CÁ

Cláudia Wallin lançou o livro ‘Um país sem excelências e mordomias’, sobre a vida simples dos parlamentares da Suécia – moram em quitinetes e andam de bicicleta.

Por aqui, sub do sub de um deputado anda de carro oficial com motorista. O caso sueco faz lembrar cena curiosa que Fernando Gabeira e Cid Benjamin presenciaram em Estocolmo, quando exilados na ditadura. Certo dia viram um senhor de terno sair de lanchonete de bicicleta. Era o então… ministro da Cultura.

EFEITO DO PIB

Os deputados federais em Pernambuco deixam seus candidatos estaduais com os cabelos em pé. É que sem Eduardo Campos os recurso minguaram e os repasses dos federais começaram a atrasar. Nem agenda conseguem no palácio do Governo.

TROPA DO CAIADO

Candidato ao governo de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) consultou movimentos católicos de Brasília e pretende atacar Vilmar Rocha (PSD), candidato ao Senado pela chapa governista, e ligá-lo ao pró-aborto. É contra-ataque. Em entrevista recente, Vilmar disse que Caiado e Iris Resende (candidato ao governo), são o ‘velho Goiás’.

PONTO FINAL

Rola nas redes: O IBGE adotou a moda ‘sem make’ e pôs a verdadeira cara do Brasil no novo Pnad… mas a inquilina do Planalto não gostou.


Livro revela bastidores da Marinha e planos para se tornar nona frota
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Leandro Mazzini

Um tema que é questão de soberania nacional, mas não citado pelos presidenciáveis nas inserções de TV, nos debates e nas ruas: o indisfarçável sucateamento das Forças Armadas do País.

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Capa – lançamento dia 6

O jornalista Roberto Lopes, um dos maiores especialistas em Defesa no Brasil, lança o livro “As garras do cisne” (Record), uma das mais completas radiografias da Marinha do Brasil e de seus planos ambiciosos como o submarino nuclear e o projeto de se tornar a nona esquadra do mundo em poderio.

O autor disseca como os almirantes conseguiram autonomia para tocar seus planos sem depender tanto de diretrizes do governo – e do Orçamento.

Em fevereiro, a Coluna lembrou que a Marinha pretende comprar dois porta-aviões e que o governo incluiu na negociação com a SAAB a adaptação dos caças Gripen para pousos e decolagens nos navios.

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Em livro, jornalista faz radiografia dos “reféns da seca”
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Leandro Mazzini

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Reprodução: Ed. Carpe Diem

Conhecido colunista de jornais do Nordeste, Magno Martins lança nesta Terça-feira em Brasília o livro “Reféns da Seca” (Ed. Carpe Diem). Trata-se de “uma peregrinação aos bolsões de miséria do Nordeste”, diz o repórter.

A saga de Martins abrangeu nada menos que 7.200 km percorridos pelo interior dos Estados nordestinos durante seis meses.

Nas andanças pelo sertão e semi-árido, ele traz o perfil de 120 personagens, com fotos e textos. “São os excluídos dos excluídos”, explica Martins, que complementa: “O livro não mostra apenas os problemas, mas também traz soluções”.

A sessão de autógrafos será amanhã no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a partir das 19h.

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Divulgação

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A efusão das ruas

Hoje, o deputado federal e professor de História Chico Alencar (PSOL-RJ) lança no Rio o livro “A rua, a nação, e o sonho – uma reflexão para as novas gerações” (Ed. Mar de Ideias).

O bate papo e a sessão de autógrafos acontecem de 18h às 21h, na Livraria Cultura – Cine Vitória na Cinelândia. Com participação de Léo Lince, Marcelo Freixo e Cid Benjamin.


Ex-presidente da Câmara escreve livro “Barrigadas da imprensa”
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Leandro Mazzini

Meia à brinca, numa primeira referência, mas sério na segunda citação, o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) fez uma revelação na noite de terça-feira, 5. Vai escrever um livro sobre “as barrigadas da imprensa” e já faz pesquisa. Os interlocutores foram este repórter e a jornalista Denise Rothenburg, no making off do programa Frente a Frente, na REDEVIDA.

No jargão jornalístico, barrigada significa notícia falsa ou mal apurada. Acontece, embora a imprensa, ele próprio reconhece, acerta muito mais do que erra. Apesar da página virada ao deixar o terceiro cargo mais importante do país, o parlamentar não perdoa alguns jornalistas e veículos  que publicaram notícias consideradas fantasiosas a seu respeito. “Não coloco toda a imprensa no mesmo balaio”, ressalta.

Ele nega que tenha tido relação difícil com a presidente Dilma: “Chegamos a nos ligar diariamente para negar isso; Trabalhei com ela em Porto Alegre” (na administração Alceu Colares). Ficou irado quando blogs divulgaram nota falsa de que criaria uma engraxataria de luxo na Câmara, e também que pedira ministério à presidente, ou em outro caso, cargo para apadrinhado no Banco do Brasil. Nega tudo veemente.

Por essas e outras, diz Maia, ele vai escrever a sua versão e eternizar em livro sua crítica ao jornalismo inventivo.

Entre os 513 deputados federais, Marco Maia teve ascensão meteórica. Ex-metalúrgico e torneiro mecânico, surgiu político e foi eleito deputado em 2006. Com discurso lapidado no movimento sindical, o filho de Canoas (RS) deixou de ser mais um entre tantos com longos mandatos e grandes poderes no Congresso. Em 2007, no primeiro mandato, surpreendeu ao tocar com rigor a relatoria da CPI do Apagão Aéreo, que o alçou aos holofotes.  No segundo mandato enterrou as pretensões de Candido Vaccarezza (PT-SP) tornar-se presidente da Casa e subiu ao posto.

De volta ao plenário, Maia afirma que está feliz com sua carreira política. E que não cobiça algo por ora. Sem vaga para o Senado em 2014, deverá se dedicar à reeleição para deputado. Questionado sobre o salário de deputado, acha um valor justo os R$ 26 mil. Daqui a dois anos, se apresentará às urnas com pompas de quem sentou na cadeira da Presidência da República por três ocasiões nos últimos dois anos, por força do cargo e da ausência dos titulares.

O dia mais feliz da sua vida? “Quando ocupei a presidência pela primeira vez, numa viagem de Dilma, e recebi uma ligação do (ex-presidente) Lula, que me disse: estou te ligando para parabenizar porque tu és o segundo torneiro mecânico a sentar nesta cadeira”.

Liberto das dezenas de compromissos do cargo que ocupou, o parlamentar agora se debruça sobre a mesa para destilar no papel o que vem por aí. Sem revelar detalhes,  qualquer previsão seria uma barrigada.

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