Coluna Esplanada

Arquivo : ocupação

Militares estão de olho nos movimentos estudantis
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Leandro Mazzini

Os generais estão na sala – de casa, não de aula, por ora.

Nada de eleição nos Estados Unidos ou conjuntura sócio-política na América Latina.  Os militares brasileiros de alta patente estão de olho nas mobilizações estudantis na ocupação das escolas.

Um seleto grupo de altos oficiais das três Forças Armadas e generais da reserva se reuniu num salão na Asa Norte em Brasília na quarta-feira à noite para ouvir as informações e estratégias do palestrante.

O convidado foi o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen.

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Estudantes e mascarados ocupam parte da UnB
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Leandro Mazzini

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Fotos registradas por alunos

Um grupo de estudantes contrários à aprovação da PEC 55 (ex-241), a do ‘teto de gastos’, ocupou um prédio da Universidade de Brasília. De acordo com as primeiras informações, e com fotos que circulam nas redes sociais, há algumas pessoas mascaradas entre os jovens – e não há certeza de que são alunos.

Dependências do prédio foram pichadas e cadeiras usadas para fechar portas. Há até uma barricada numa das ruas de acesso ao campus.

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Inteligência da PM descobre que sindicato dos professores mobiliza alunos
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Leandro Mazzini

Caiu a máscara do partidarismo escondido atrás das mobilizações estudantis nas escolas.

Os serviços de inteligências das PMs dos Estados onde mais houve ocupações descobriram que por trás do protagonismo juvenil de ‘resistência’ estão os sindicatos de professores ligados a PT, PCdoB, PSOL e PSTU contra a aprovação da PEC 55 (ex-241), a do teto de gastos.

As polícias notaram o silêncio ensurdecedor dos sindicatos e dos professores diante das mobilizações. Eles se ocultaram atrás dos estudantes que escalaram para os protestos.

Pior, para dificultar a ação das autoridades contra as ocupações irregulares, na tentativa de comover a opinião pública, usaram menores nas invasões.

Pais e professores contra as mobilizações de cunho partidário têm citado por todo o País que as ocupações são notoriamente ilegais, impedem o direito de ir e vir e o direito de outros alunos e professores que querem as aulas. O movimento deu um tiro no pé. Lembram que em um País democrático é sagrado o direito de protesto, porém desde que seja manifestação madura: nas ruas, sem farra, e sem atrapalhar o trânsito.

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Agora sem-teto, ex-MST Rainha comanda invasões e se alia a Cunha e oposição
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Leandro Mazzini

Rainha, deixando a sala da liderança do DEM, para onde foi conduzido pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (também oposição)

Rainha, deixando a sala da liderança do DEM, para onde foi conduzido pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (também oposição). Foto: Walmor Parente

Esnobado pela presidente Dilma, o líder da Frente Nacional de Luta Campo & Cidade, José Rainha Junior (ex-MST), procurou a oposição por apoio. Visitou na tarde desta quarta (3) o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e liderança do DEM, levado pelo deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade (outro opositor ao Governo).

Os sem-teto comandados por Rainha promoveram série de invasões a prédios da Esplanada, desde semana passada, e 400 deles ainda ocupam o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a sede do INCRA e pelo menos 10 escritórios do órgão em Estados.

José Rainha Júnior reafirma que a onda de invasões aos prédios do governo vai continuar. Uma represália e uma ação que afronta a lei para pressionar a presidente Dilma a recebê-los no Palácio do Planalto. A petista já negou reiteradas vezes a possibilidade de sentar à mesa com Rainha e seus seguidores.

A rotina invasora inclui o bloqueio da entrada de funcionários e corte de cabos de rede para impossibilitar o acesso à internet nos órgãos. “Se forem nos tirar a força, será um massacre. Só saímos do Incra para entrar para a História”, afirma Rainha em analogia à histórica frase do ex-presidente Getúlio Vargas.

Antes de se reunir hoje com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado por envolvimento no esquema do Petrolão, José Rainha passou pela liderança do DEM na Câmara e conversou com aliados do peemedebista. Indagado pela Coluna sobre sua possível ligação ao enrolado Cunha, Rainha tergiversou: “É problema dele; não é meu”.

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Colaborou Walmor Parente


Gramado do Congresso se transforma em comunidade alternativa
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Leandro Mazzini

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Uma comunidade alternativa.

Transformou-se numa minicidade o acampamento dos jovens pró-impeachment de Dilma no gramado do Congresso Nacional.

Primeiro, as barracas; depois, lojinha. Na sexta-feira havia mercadinho e até churrasqueira soltava fumaça.

Uma portaria de anos atrás, da gestão de Aécio Neves na presidência da Câmara dos Deputados, proíbe ocupação no gramado.


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