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Crise ‘político-ecológica’: PEN agora quer ser PEP
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Leandro Mazzini

Na onda de criação de partidos para abocanhar o fundo partidário, o horário eleitoral gratuito, negociar apoio em futuras campanhas e servir de janela para insatisfeitos – o famoso drible à lei eleitoral para não perder mandato – o Partido Ecológico da Nação (PEN) vai sumir para dar lugar ao PEP – Partido Ecológico Progressista.

A manobra do presidente do PEN, Adilson Barroso, é criar o novo partido e o fundir com o atual, para fortalecer a presença da legenda no Congresso Nacional.

Nas suas contas, o PEP já nascerá com 14 deputados – 3 do PEN e outros 11 egressos de legendas diversas. Mas pode chegar a 20, pelo andar das articulações.

Pela lei Eleitoral, políticos não perdem o mandato na filiação em partido recém-fundado. Deste modo, muita gente vai escapar de desafetos e fazer rearranjos nos redutos eleitorais com o surgimento do PEP – tem sido assim tradicionalmente com outros novos partidos nos últimos anos.

O projeto do PEN é aguardar a posse do novo Congresso e executar o plano. Assim, pode até aumentar a meta de bancada, incluindo na lista até senadores.

O PEP já recolhe assinaturas em vários Estados. Segundo a assessoria, já tem 250 mil das 485 mil assinaturas necessários para o registro no TSE.


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