Coluna Esplanada

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Aliado de Dilma, Roberto Amaral leva gelo da cúpula do PSB
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Leandro Mazzini

Roberto Amaral, em cerimônia de homenagem ao finado Eduardo Campos. Foto: ABr

Roberto Amaral, em cerimônia de homenagem ao finado Eduardo Campos. Foto: ABr

Um dos expoentes do PSB anos atrás – já presidiu a legenda -, Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia de Lula e hoje governista, foi abandonado pelo partido.

Ninguém da cúpula do PSB apareceu no lançamento de seu novo livro, ‘A serpente sem casca’, na noite de terça-feira em Brasília. O ministro Miguel Rosseto (Trabalho e Previdência) e o deputado Arlindo Chinaglia prestigiaram. Ambos são petistas.

Amaral hoje é mais festejado por petistas que socialistas. Não por acaso, o prefácio do livro foi escrito pelo ex-governador gaúcho Tarso Genro. Pela amizade, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) assinou uma apresentação. De nomes conhecidos do PSB, além dela, apenas a senadora Lídice da Mata (BA) compareceu.

O gelo socialista é o preço pago por Amaral por contrariar a decisão de oposição ao Governo, decidida pelo PSB. O ex-ministro ganhou de Dilma um cargo como conselheiro da usina binacional Itaipu.


Na capital da Lava Jato, aliados lançam frente pró-Dilma para rodar o País
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Leandro Mazzini

Foto extraída do conectamulher.com.br

Foto extraída do conectamulher.com.br

Um grupo suprapartidário da base lança a Frente Popular Nacional e Democrática para defender o PT e a presidente Dilma.

Os parlamentares e alguns ex-mandatários pretendem rodar o País em atos públicos nas capitais.

Em Curitiba a Frente incluiu a Igreja Católica. O ex-senador Roberto Amaral (PSB), os senadores Gleisi Hoffmann (PT), Requião (PMDB), Paulo Paim (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e o ex-governador gaúcho Tarso Genro (PT) vão receber o arcebispo Dom José Peruzzo num evento em um hotel da capital na próxima sexta.

Curiosamente, o lançamento é na capital onde a Justiça Federal concentra as investigações da Operação Lava Jato, já conhecido como o maior esquema de corrupção do Brasil envolvendo contratos com dinheiro público.

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Dilma dá canetada elétrica na tentativa de reacender a base
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Leandro Mazzini

requiao

Requião – o senador emplacou o irmão desempregado na Itaipu. Foto: EBC

Atualização Sexta (5), 21h15 – A presidente Dilma afagou dois políticos independentes os quais provavelmente agora terá como aliados na sua cambaleante base governista.

Numa canetada só, nomeou para conselheiros da usina binacional Itaipu Maurício Requião, irmão do senador Roberto Requião (PMDB-PR), até pouco tempo não muito afeito ao Planalto, e o ex-ministro Roberto Amaral (PSB), ex-dirigente do partido hoje oposição.

Amaral luta para retomar o controle do PSB e reaproximá-lo do PT. Maurício Requião tem caso curioso. Vagava pelo Poder atrás de bom emprego após ter sido apeado do TCE do Paraná por decisão do TJ-PR endossada pelo STF.

Ambos terão mandato até maio de 2016 e vão receber entre R$ 19 mil e R$ 20 mil por mês (E não R$ 63 mil como registrado anteriormente).

Para dar lugar à dupla, Dilma exonerou do Conselho Luís Pinguelli Rosa – o físico e ex-presidente da Eletrobrás, maior especialista no setor dentro do conselho – e Orlando Moisés Pessuti, filho do ex-vice-governador paranaense desafeto da família Requião.

Dilma sabe o que faz com as nomeações. Investir em Roberto Amaral é ter esperança de uma reviravolta no partido para 2018, sem o seu líder Eduardo Campos. As relações com Requião já foram piores. Além do tino independente e desbocado dele no Senado, a presidente não esquece a descompostura que passou protagonizada pelo senador, quando ele mandou o motorista assinar uma mensagem de agradecimento a ela.

À ESPERA

Quem fica no compasso de espera para Itaipu, seu sonho, é o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann. É cotado para presidir a usina.

Este é o destaque da Coluna desta quinta (4), enviada ontem às 19h para os jornais da rede Esplanada, e reproduzida no blog.


Amaral coleciona derrotas no PSB
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Leandro Mazzini

O ex-presidente do PSB Roberto Amaral, alinhado com o PT, acumulou derrotas sucessivas nas estratégias pelo poder.

Dissidente da posição do partido em apoiar o PSDB de Aécio Neves, Amaral vai para a campanha de Dilma só agora. Também não apoiou Eduardo Campos na disputa presidencial. Fez vista grossa para a candidatura do aliado, embora negue aos holofotes.

Após a tragédia que vitimou Eduardo Campos, Amaral ensaiou reunião da Executiva Nacional do PSB para definir os rumos e se associar ao PT. Perdeu novamente com o lançamento de Marina Silva candidata, a quem só apoiou da boca pra fora.


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