Renúncia de Roseana indica que não há trato com Dino
Leandro Mazzini
Para os que propalavam acordo de bastidores entre o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) e a atual, Roseana Sarney (PMDB), a renúncia dela ontem é prova de que o cenário começa a mudar, para valer, no Maranhão.
Roseana perde o foro privilegiado daqui um mês. De repente articula viagem de quatro meses para o exterior, para descanso, segundo amigos.
As investigações da Lava Jato chegaram a São Luís, onde assessor do Palácio foi flagrado com o doleiro Alberto Youssef em hotel. Há suspeita, ainda não confirmada, de que a governadora – que entrega o cargo na terça, 9, foi citada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Costa como uma das autoridades que receberam propinas.