Caso Demóstenes: MP de Goiás vê retaliação, e Marconi se cala
Leandro Mazzini
Duas reações adversas em Goiás com a metralhadora giratória verbal do ex-senador Demóstenes Torres, em artigo publicado esta semana num jornal de Goiânia.
O Ministério Público do Estado ficou super constrangido com as acusações, porque Demóstenes é egresso da carreira. No texto, o político atacou o senador Ronaldo Caiado (DEM), seu alvo principal, mas sobrou para os procuradores que não o aceitaram o ex-senador de volta aos quadros. Acham que foi retaliação.
Demóstenes escreveu que 'Todos os membros do Ministério Público, que me molestam, têm um padrão de vida superior ao meu e muitos gostos idênticos'. O MP ainda estuda se vai acionar judicialmente o político.
Já o Palácio das Esmeraldas virou um poço de silêncio sobre as citações do ex-senador contra o governador Marconi Perillo (PSDB). Ele acusou o tucano de usar verba pública para se defender na CPI do Cachoeira dois anos atrás no Senado Federal.
À época, Marconi tentou contratar por carta-convite, por R$ 3 milhões, a FSB, a maior empresa de assessoria de imprensa e gestão de imagem e crise, para se blindar. Mas recuou.