Cúpula do PDT sofre pressão para repensar aliança
Leandro Mazzini
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, está sendo pressionado por parte dos deputados e senadores do partido a anunciar o rompimento com o Governo Dilma Rousseff hoje, durante a convenção da legenda no Rio.
Ocorre que a outra parte do PDT, que controla o Ministério do Trabalho, é contra. Lupi por ora se mantém neutro, porque apesar de apeado do cargo do primeiro escalão, mantém na Esplanada o aliado Manoel Dias – que tem total independência de gestão.
Mas o caso será avaliado a portas fechadas no encontro desta sexta-feira no Diretório Nacional.
A votação em peso da bancada contra as MPs 664 e 665, as principais do Ajuste Fiscal, foi recado de que o partido mantém seu compromisso histórico com os direitos. Porém foi também uma 'direta' da bancada de que fechou ouvidos para recados de Temer e Mercadante.
Até o momento, ninguém no Palácio falou em retaliação, nem o PDT ministerial recebeu mensagem presidencial de insatisfação.
TROCA DE CLÃ
Ex-aliado de Anthony Garotinho (PR), o último dos fiéis secretários de sua antiga gestão no Rio deixa o clã. Fernando Peregrino se filia hoje ao PDT na convenção no Rio.