Senador é gravado e se complica
Leandro Mazzini
O clima está tenso em um gabinete do Congresso Nacional.
Um importante senador foi gravado por um interlocutor em conversas comprometedoras nos moldes do episódio que derrubou o então senador Delcídio do Amaral.
O áudio foi incluído por um delator através de um advogado nos autos da operação Lava Jato, e a Procuradoria-Geral da República pode soltar operação a qualquer momento. Não há certeza se haverá mandado de prisão ou só condução coercitiva.
O camburão da Polícia Federal está com a chave na ignição, e os grandes escritórios de advocacia criminal já estão preparados para a bomba.
Vale lembrar que, há três semanas, como citou a Coluna, o procurador-geral Rodrigo Janot mandou limpar meio andar para uma força-tarefa que trabalha sob sigilo. É o mesmo andar onde ficou concentrada a equipe de Janot na noite do dia 3 de março. Na madrugada do dia 4, a Coluna antecipou que haveria uma operação relevante pela manhã – e Lula foi levado em condução coercitiva pela PF para depor.