Fator Moreira pesou no apoio do Planalto a Rodrigo Maia
Leandro Mazzini
Há um fator político-familiar não destacado na vitória de Rodrigo Maia (DEM-RJ) eleito presidente da Câmara dos Deputados, como um dos nomes preferidos do Palácio do Planalto.
Ele é genro do ministro Moreira Franco, um dos fiéis escudeiros do presidente Michel Temer. O outro fator foi o ineditismo da aliança política com o PT – por falta de opção – porque a bancada não aceitou votar no opositor de Maia no 2º turno, chamado de 'golpista' por ter tocado a comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O Planalto então lançou dois candidatos para ter a certeza da vitória: Rogério Rosso (PSD-DF), apadrinhado por Tadeu Filippelli; e Maia, o nome de Moreira. Filippelli e Moreira são amigos de longa data do chefe da nação e conselheiros de Temer no Planalto.
Temer precisava de um nome de confiança na Câmara, que barrasse uma eventual abertura de processo de impeachment contra ele – a comissão não foi instalada porque líderes não indicam nomes e o presidente da Casa pode arquivar.
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