Coluna Esplanada

Arquivo : argentina

Postalis tem rombo com ‘papéis podres’ da Venezuela e Argentina
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal descobriu um rombo surreal no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, após colocar as mãos na papelada apreendida na última operação que prendeu conselheiros.

O fundo adquiriu centenas de milhões de reais em papéis das dívidas públicas da Venezuela e Argentina, países quebrados e sem condições de honrar os débitos. Foi durante a gestão do PT.

Os investigadores rastreiam as canetadas para saber quem deu a ordem que causou prejuízo e se houve – há indícios fortes – ingerência política na decisão e qual instância teria partido.

Outra descoberta da PF é a de que os conselheiros, apadrinhados políticos, passaram por cima do grupo de análise de risco, cuja maioria dos pareceres eram contrários aos investimentos que deram problema. Na última operação conselheiros foram presos e agora uma diretora está na mira.

O Postalis tinha R$ 6 bilhões em caixa. Com as maracutaias descobertas pela PF, tem pouco mais que R$ 1,5 bilhão de reserva e patrimônio.

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Presentão de La Loca para Macri: R$ 20 bi a fornecedores do Brasil
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Leandro Mazzini

Foto: pontosdevista.pt

Foto: pontosdevista.pt

Sabe quanto o governo de Cristina Kirchner ficou devendo a fornecedores brasileiros? Nada menos que US$ 5 bilhões – ou perto de R$ 20 bilhões.

Foi este número que o presidente Maurício Macri, que acaba de tomar posse no último dia 10, encontrou nos balanços do Governo. Pior, bem a seu estilo, Cristina baixou ordem para o seu ministério da Fazenda pagar as empresas brasileiras, mas a conta ficou para o sucessor, que agora se vira para negociar parcelamentos.

Não foi o único pepino deixado por Cristina para Macri. Já é notório que a Casa Rosada e o Palácio Olivos (residência oficial) estão depenados.

Cristina ganhou o apelido popular de La Loca entre opositores. Fez por onde. Além de não passar a faixa ao sucessor, algo inédito na história do país hermano, ela brigou com a imprensa numa perseguição clara ao Grupo Clarín, a maior empresa de comunicação da Argentina. Nada surpreendente diante de descomposturas e discursos um tanto polêmicos, como uma declaração, entre tantas outras nos últimos anos, num congresso de médicos: a diabetes é doença de rico.

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Governo Kirchner nomeará interventor para reestruturar grupo Clarín
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Leandro Mazzini

A presidente Cristina Kirchner continua a pressionar os grandes veículos da Argentina.

O governo vai nomear um interventor para tocar a reestruturação do grupo de comunicação que publica o jornal Clarín, após o plano apresentado pela empresa ser recusado pela Agência Nacional que regulará, daqui a cinco anos, a nova lei de regulação da mídia.

Conhecido jornal de linha independente, o Clarín vai perder no grupo de comunicação mais da metade de suas concessões de rádios e canais de TV – adquiridas há décadas por direito -, que serão cedidos a empresas simpáticas ao governo.

Por aqui, o PT quer tocar a regulação da mídia, com um viés partidário, sem elaboração de pontos com empresas e entidades civis. O projeto é encampado pelo aliado PCdoB.


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