Deng e a China: o que Dilma poderia aprender com o legado do líder
Leandro Mazzini
Nestes tempos de necessidades de fortes reformas, que não ocorrem – o ex-ministro Joaquim Levy (Fazenda) saiu reclamando -, a presidente Dilma Rousseff pode ter no saudoso Deng Xiaoping (1904-1997) uma inspiração.
O líder revolucionou a China ao peitar o próprio partido. No Brasil, há uma Brizolista de alma, neófita num Politburo tupiniquim – e ambos perdidos, pelo que se vê.
Palavras do líder, no livro ‘A China de Deng Xiapong’, de Michael E. Marti (Nova Fronteira), no início dos anos 80:
“A melhor política nesses tempos é a da construção. As piores ameças à estruturação são o dogmatismo, a atitude livresca e as velhas ideias e os velhos conceitos que se encontram ainda profundamente enraizados em muitos membros do partido”.