Coluna Esplanada

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No DF, o paradoxo da gasolina – falta para cidadão, sobra para o cofre
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Leandro Mazzini

O Distrito Federal é um território mais rico que muitos estados brasileiros, em razão do tamanho físico, da boa arrecadação e dos repasses garantidos pelo Fundo Constitucional do governo federal para saúde, educação e segurança.

Mas um caso curioso ocorreu há dias. Falta combustível para ambulâncias do SAMU – uma delas parada contribuiu para a morte de paciente – mas os tanques das viaturas do Detran andam sempre cheios.

Conheça aqui o caso do paciente.

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Por nova lei, Detrans poderão leiloar carros após 60 dias
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Leandro Mazzini

Pátio do Detran de Brasília. Foto: UOL

Pátio do Detran de Brasília. Foto: UOL

Os veículos apreendidos pelos Detrans dos Estados agora poderão ser leiloados após 60 dias no depósito.

É a lei 13.160 sancionada, de autoria do deputado Laércio Oliveira.

Essa lei significa, em tese, economia para os Detrans: livram-se dos carros que viram sucatas, e dos terrenos alugados para pátios. Mas depende de melhor organização dos Governos.

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Agentes do Detran e GDF em batalha pelo porte de arma
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Leandro Mazzini

Foto extraída do jornalregional.com.br

Foto extraída do jornalregional.com.br

N as ruas, a turma do Coldre & bloquinho, contra o escrete dos gabinetes do Judiciário.

Os agentes do Detran do Distrito Federal estão revoltados. Uma lei distrital permite o uso de armas de fogo no trabalho, mas o Ministério Público do DF e Territórios passou a questionar, por suspeitar do preparo dos agentes para lidarem armados com conflitos de trânsito.

No rebate, os agentes questionam: se cuidar da ordem do trânsito não tem perigo, para quê o GDF mantém dois batalhões da PM destinados à ordem nas ruas?

A Procuradoria do Governo do DF vai esboça um parecer.


Controle do Detran e PCH’s explicam UFC verbal Demóstenes x Caiado
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Leandro Mazzini

Caiado e Demóstenes, em registro de dois anos atrás: aliados à época. Foto: O Popular

Caiado e Demóstenes, em registro de dois anos atrás: aliados à época. Foto: O Popular

É o controle do Detran do Estado de Goiás o motivo dos ataques mútuos em artigo e nota oficial ontem entre o ex-senador cassado Demóstenes Torres (sem partido) e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Inclui-se nesse script provinciano um ‘condutor’ habilitado extra-oficialmente: o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Adversário do governador Marconi Perillo (PSDB) e ex-aliado de Demóstenes, Caiado atacou o Detran durante a campanha eleitoral e ainda é um obstáculo para eventuais contratos milionários do órgão, hoje apontado por muitos da oposição em Goiás um feudo de Carlinhos Cachoeira no governo, com a indicação do presidente João Furtado.

Há quem indique patrocínio de Cachoeira no texto de Demóstenes contra Caiado para neutralizar futuros ataques do senador. E há quem aponte o ataque como estratégia do grupo do contraventor para prejudicar futuros negócios da família de Caiado na construção de Pequenas Centrais Elétricas na região da Chapada dos Veadeiros, polêmico projeto ambiental em discussão no Estado. O senador já disse que não tem nada a ver com os negócios do primo nas PCHs.

No artigo, Caiado foi chamado de quadrúpede, Judas, comparado a Hitler e a um cavalo. O ex-aliado disse que em Brasília ele deveria ‘relinchar, relinchar’. E Demóstenes soltou: ‘Ele só não está na sarjeta porque não tenho vocação para delator’.

No melhor estilo de resposta figadal faca nos dentes & sangue nos olhos, Caiado soltou à altura. Chamou Torres de ‘bandido’ e ‘psicopata’. Até antes da cassação, eram muito amigos. Caiado foi o padrinho da estreia do então procurador do Estado Demóstenes na política.

Atualização terça (7), 11h25 – Em nota, o presidente do Detran informou que ‘repudia qualquer ilação sobre o suposto envolvimento de seu nome com os citados’, segundo relata ‘com os quais não tem nenhum tipo de envolvimento’. Ainda de acordo com a assessoria, ‘o cargo de presidente do Detran é de livre escolha, nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo’.


Juiz infrator de trânsito é alvo de página e piadas no Face
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Leandro Mazzini

face-juiz

O juiz João Carlos de Souza Corrêa, do 18º Juizado Especial Criminal , tornou-se o personagem mais odiado nas redes sociais nos últimos dias, depois de revelada na imprensa uma sentença que obriga uma agente de trânsito no Rio a indenizá-lo em R$ 5 mil, numa clara inversão de valores (morais e legais).Ele, infrator flagrado. Ela, no cumprimento do dever, o lembrou que era passível de multa porque ‘não é Deus’.  Lembre aqui. 

A sentença favorável ao togado foi dada pelo desembargador José Carlos Paes.

O juiz João Carlos tornou-se alvo dos internautas furiosos com a decisão. Ganhou uma página “Fora, juiz João Carlos!” no Facebook, na qual cada publicação tem centenas de comentários e recomendações de leituras.

face-lombada

Bem ao estilo gozador do brasileiro, que vê piada em tudo – inclusive em tragédias – começaram a pipocar algumas na rede sobre o caso. Como esta acima, do site Sensacionalista: um radar eletrônico foi apreendido e retirado de uma via após multar um juiz.

OUTRO LADO

Informações apuradas pela Coluna dão conta de que o juiz dirigia um carro que comprara há poucos dias, sem placa nem documentação, e portava uma nota fiscal de compra do veículo como único documento.

Como passara o prazo de 15 dias para legalizar o carro (Art. 1º, Parágrafo 2º de resolução do Contran, a partir da emissão da nota fiscal de compra) – ele alegou à ocasião do flagrante que não sabia – o veículo ficou ilegal. Soma-se a isso o fato de o juiz não portar carteira de motorista naquele momento, que teria ficado na bolsa de sua mulher.

A próximos, o juiz confidenciou que só se identificou como tal quando a agente teria começado a ironizar sua situação, no que culminou com a polêmica frase de que ‘o senhor é juiz mas não é Deus’.

 


Com dono preso, Mercedes de Luiz Estevão apodrece no Detran
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Leandro Mazzini

estevao

Foto: futebolinterior.com.br

O ex-senador bilionário Luiz Estêvão vive um novo inferno astral. Enquanto continua encarcerado numa cela de presídio desde 27 de setembro, pelo crime de superfaturamento da famigerada sede do TRT de SP, sua Mercedes SLK novinha apodrece debaixo de sol e chuva num depósito do Detran em Brasília.

Estêvão perdeu o carro numa blitz dias antes de ser preso, quando os agentes constataram que deve cerca de R$ 13 mil em multas. À ocasião, Estêvão tentou intimidar os fiscais dizendo ser ‘um homem público’. E piorou sua situação.

A apreensão ocorreu numa via do Lago Sul em Brasília. Logo que viu o carro no guincho, o ex-senador fez ligações para poderosos amigos no governo do DF. Em vão.

FORA DO CAMPO

Só uma notícia consolou o ex-senador nesta semana. O time que criou, o Brasiliense, joga no domingo contra o Brasil-RS e uma vitória por 1 a 0 pode levar os brasilienses à Série C do Brasileirão.

Estêvão não é apenas o fundador do clube como o cartola – participa de reuniões, invade campo para brigar com juízes, manda ‘banana’ para torcedores revoltados e até escala jogadores.


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