Coluna Esplanada

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Alta tensão em Itaipu: três partidos disputam diretorias
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Leandro Mazzini

itaipu

Três partidos disputam as diretorias da usina Itaipu Binacional. PMDB, PSDB e DEM querem as vagas e pressionam o presidente Michel Temer para as mudanças.

Mas a maior tensão no circuito elétrico não é só a disputa partidária, e sim dois “estrangeiros” que surgiram no processo. Paulo Skaf, presidente da FIESP, quer indicar Fernando Xavier Ferreira, conhecido como FX; e Rodrigo Rocha Loures, pai do ex-deputado homônimo assessor especial de Temer, já se diz o escolhido – porém não tem apoio de nenhum dos 26 deputados da bancada do Paraná que pleiteiam a indicação para a vaga.

O PSDB paranaense prefere compor com o PMDB um nome de consenso. Já o DEM do Estado quer emplacar na cúpula o ex-deputado Alberto Lupion.

O grupo do senador Roberto Requião surgiu com a ideia de filiar Osmar Dias (PDT) no PMDB e lançá-lo à diretoria-geral da usina. A situação desandou de vez. Aconselhado por aliados, o governador Beto Richa (PSDB) não bota o dedo na tomada, para nenhum lado. Vai esperar a decisão do presidente Temer.

O diretor-presidente Jorge Samek, ligado ao PT, está na guilhotina e já foi avisado que dança em breve. Seus diretores, ligados ao PT e PMDB ligado à ala petista, idem.

O contra-cheque explica a cobiça pelos cargos. Além das benesses do cargo, os salários são de R$ 60 mil para o presidente, R$ 50 mil para diretores e superintendentes, e R$ 30 mil para gerentes.

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Fundos de pensão podem ter comitê técnico de investimentos
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Leandro Mazzini

Atualizada quinta, 16, 11h48 – Pegou mal, muito mal a proposta (PL 4918) alterada e aprovada na madrugada desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, sobre a composição das diretorias e modelo de gestão das estatais. A partidarização falou mais alto e os deputados não se envergonharam de aprovar benesses corporativas como, por exemplo, legendas terem assentos nos conselhos dos fundos de estatais e das próprias.

O projeto nasceu no Senado justamente para evitar a ingerência política nas estatais, mas deu em nada, pelo visto. Agora, retorna ao Senado, para nova análise.

Mas há um esforço já, diante da gritaria popular nesta quarta, para revisão na Casa Alta. E outra frente trabalha na Câmara para o vexame não se repetir no projeto sobre a gestão dos fundos estatais, que está na Câmara.

A criação de um Comitê de Investimentos nos Fundos de Pensão estatais poderá ser a saída sugerida pelos líderes da base do Governo para solucionar as divergências sobre o controle fiscal e monetário das instituições.

Os deputados Marcos Pestana (PSDB-MG), responsável pela elaboração da proposta, e Efraim Morais Filho (DEM-PB), ex-presidente da CPI dos Fundos, foram destacados para construírem a saída junto ao Senado.

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Ministro vai trocar sete diretores da pasta e área de Logística da PF
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Leandro Mazzini

A sede da PF em Brasília. Mudanças à vista.

A sede da PF em Brasília. Mudanças à vista.

Mal entrou no cargo e o novo ministro da Justiça, Wellington César Lima, pediu na última quarta-feira informações à direção da Polícia Federal sobre o departamento de Logística da corporação. O ministro também entrou na sede do MJ fazendo mudanças. Vai trocar o comando de sete importantes diretorias – trouxe seus fiéis seguidores da Bahia.

Na PF, a Logística é responsável pelo bom andamento das operações sigilosas da PF, como a ocorrida na sexta-feira, que levou em condução coercitiva o ex-presidente Lula.

Os policiais a consideram a alma das investigações, por envolver sigilo máximo, a inteligência e deslocamento de agentes e delegados para cumprir os mandados atrás de provas.

A alegação de que não vai haver mudanças imediatas é balela. Ligado ao chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, o novo ministro da Justiça vai substituir ainda neste mês de março os diretores do MJ.

A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, já entregou o cargo na última sexta-feira. A Coluna antecipou que o diretor-geral da PF fica no cargo até Agosto.

Atualização segunda, 7, 14h30 – A assessoria de Regina Miki informa que ela continua à frente da Senasp e tocando os programas.

A Coluna ratifica que ela deixou o cargo à disposição do novo ministro, e que desde o fim do ano passado avalia deixar o ministério por questões pessoais.

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