Coluna Esplanada

Arquivo : samek

Direção de Itaipu com petista intriga aliados de Temer, que cobram o cargo
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Leandro Mazzini

Se há um homem odiado hoje em alto cargo do Governo federal é Jorge Samek, que parece sofrer amnésia. Enquanto o seu partido chama de golpista a gestão de Michel Temer, Samek, petista vermelho-sangue, continua na presidência da usina binacional de Itaipu. Sua permanência no cargo após trocas de diretores é o maior mistério de Brasília.

O cargo de Samek é cobiçado por cinco partidos. PMDB, PP, DEM, PSDB e PSD se digladiam para convencer Temer. E Samek não dá sinais de que queira sair. Alguns dos políticos de olho na vaga de Samek são Abelardo Lupion (DEM) e Eduardo Sciarra (PSD).

Uma turma já emplacou diretores e conselheiros: Assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures conseguiu nomeação do pai homônimo. Paulo Skaff (Fiesp) indicou Fernando Xavier Ferreira. O PSDB do Paraná garantiu dois paranaenses – um diretor e um conselheiro. O PSB cravou um para a diretoria técnica, e o PP quer manter o Diretor de Coordenação.

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Alta tensão em Itaipu: três partidos disputam diretorias
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Leandro Mazzini

itaipu

Três partidos disputam as diretorias da usina Itaipu Binacional. PMDB, PSDB e DEM querem as vagas e pressionam o presidente Michel Temer para as mudanças.

Mas a maior tensão no circuito elétrico não é só a disputa partidária, e sim dois “estrangeiros” que surgiram no processo. Paulo Skaf, presidente da FIESP, quer indicar Fernando Xavier Ferreira, conhecido como FX; e Rodrigo Rocha Loures, pai do ex-deputado homônimo assessor especial de Temer, já se diz o escolhido – porém não tem apoio de nenhum dos 26 deputados da bancada do Paraná que pleiteiam a indicação para a vaga.

O PSDB paranaense prefere compor com o PMDB um nome de consenso. Já o DEM do Estado quer emplacar na cúpula o ex-deputado Alberto Lupion.

O grupo do senador Roberto Requião surgiu com a ideia de filiar Osmar Dias (PDT) no PMDB e lançá-lo à diretoria-geral da usina. A situação desandou de vez. Aconselhado por aliados, o governador Beto Richa (PSDB) não bota o dedo na tomada, para nenhum lado. Vai esperar a decisão do presidente Temer.

O diretor-presidente Jorge Samek, ligado ao PT, está na guilhotina e já foi avisado que dança em breve. Seus diretores, ligados ao PT e PMDB ligado à ala petista, idem.

O contra-cheque explica a cobiça pelos cargos. Além das benesses do cargo, os salários são de R$ 60 mil para o presidente, R$ 50 mil para diretores e superintendentes, e R$ 30 mil para gerentes.

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Orçamento para iluminação pública eletrocuta gestor em Foz
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Leandro Mazzini

A bela vista da cidade à noite saiu pela metade do preço. Foto extraída do jie.itaipu.gov.br

A bela vista da cidade à noite saiu pela metade do preço. Foto extraída do jie.itaipu.gov.br

O gestor foi eletrocutado pelo preço, mas saiu a salvo. Um dos primos que controlam o setor de energia no Paraná anda com o orçamento em alta voltagem.

Foi fechado há dias por R$ 6,3 milhões, em licitação, o contrato de três anos da manutenção da iluminação pública da cidade de Foz do Iguaçu (PR).

É metade do que havia sido estimado pelo diretor municipal, Hélio Samek. Ele é primo de Jorge, diretor da vizinha Itaipu Binacional – onde vai aportar em poucos meses o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo.


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