Coluna Esplanada

Arquivo : eduardo cunha

Eduardo Cunha vai rodar o Brasil com gabinete itinerante
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Leandro Mazzini

Foto: Agência Câmara

Foto: Agência Câmara

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), lançará a Câmara Itinerante – deputados da Mesa Diretora e líderes, entre eles o próprio presidente, percorrerão as capitais e cidades-pólo durante o ano para realizar audiências públicas.

É promessa de campanha de Cunha para o cargo, e um jeito de limpar a imagem dos deputados, numa aproximação popular.


Cariocas disputam vaga para almoço da ACRJ com Eduardo Cunha
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Leandro Mazzini

A despeito de estar ou não na lista de denunciados do Procurador-Geral da República no caso do Petrolão, Eduardo Cunha está com prestígio em alta na sua base eleitoral.

A seis dias do almoço em homenagem ao presidente da Câmara, na Associação Comercial do Rio, ontem já tinham se esgotado os ingressos. Cada convidado pagou em média R$ 100.

Apesar disso, a procura ainda é grande na Associação, por qualquer cantinho até com prato na mão e de pé.


Central dos Sindicatos leva a Cunha relatório do Dieese para derrubar MPs
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Leandro Mazzini

foto: oradarsindical.com.br

foto: oradarsindical.com.br

Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, entrega nesta quarta-feira ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma pesquisa do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, sobre rotatividade do mercado de trabalho e propostas opcionais sobre as mudanças nas regras dos benefícios de Abono Salarial e Seguro-desemprego.

O sindicalista também encaminhou cópia aos ministros Manoel Dias (Trabalho), Carlos Gabas (Previdência) e Nelson Barbosa (Planejamento).

O relatório do Dieese sugere a revogação das medidas provisórias enviadas pelo Palácio do Planalto ao Congresso, a pedido das centrais sindicais.

De acordo com o Dieese, “a análise das medidas permite concluir que, por mais que o governo alegue que não há a retirada dos direitos trabalhistas, as novas regras limitam o acesso de milhões de brasileiros ao Seguro-desemprego , ao Abono Salarial, ao Seguro Defeso, e às pensões”.


Regulação da mídia: Cunha dá recado para PCdoB e PT
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Ao dizer, dias atrás, que descarta qualquer tentativa de controle da mídia com embrião na Câmara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mandou recado direto para o PCdoB.

O partido se transformou em ‘barriga de aluguel’ do PT, e propôs o projeto de criação de conselho sob debate político e ideológico ( lembre aqui ).


PMDB do Rio ganha Poder nacional e preocupa Lula
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Leandro Mazzini

Rio, todo poderoso. O cenário de articulações do Poder atualmente passa pelo PMDB do Rio.

O ex-presidente Lula vislumbrou iminente debandada de Sérgio Cabral, o ex-governador, e do prefeito Eduardo Paes, que já estão ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ainda emplacou o carioca Leonardo Picciani líder do PMDB na Casa.

O pai de Picciani, Jorge, voltou à presidência da Assembleia Legislativa do Rio.

Lula sabe onde pisa. Para muitos petistas, Paes e Cabral ainda são tucanos, e reiniciou uma Caravana, versão 2015, na tentativa de resgatar aliados ‘feridos’ pela gestão Dilma Rousseff e segurar a governabilidade.

A operação resgate é tão intensa que não tem beija-mão. É Lula quem está visitando os – por ora – aliados. E assim percorrerá o Brasil.

SILÊNCIO

Há um nome impronunciável dentro do Planalto e do PT: Eduardo Cunha tornou-se o maior estorvo da História da legenda, pelo momento vivido pelo partido, imprimindo derrotas e vexames à gestão petista nos seus 35 anos.


Cunha x Kassab, a batalha dos novos caciques
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Leandro Mazzini

Iniciou-se no âmbito da Câmara dos Deputados uma batalha velada entre dois caciques: Eduardo Cunha, presidente da Casa e potencial futuro presidente do PMDB, contra Gilberto Kassab, fundador do PSD e ministro das Cidades. As bancadas já pegam suas ‘armas’ e demarcam territórios.

No cerne da briga o potencial de cada partido em 2018 para se colocar como o principal aliado do PT ou até lançar candidato próprio.

Kassab planeja refundar o PL e fundi-lo com o PSD, criando uma legenda tão robusta quanto o PMDB ( leia mais aqui ). A missão de Cunha é barrar o novo partido e preservar o seu.

Daí a indicação de parte da Câmara, já notória, de que esboça regra para barrar criação de novos partidos. Uma das principais no novo projeto será a obrigatoriedade de a nova legenda respeitar um prazo de cinco anos para filiar mandatários. Isso mata a pretensão de qualquer novo partido.


‘Velhos tempos’ de Temer com Cunha ficaram na memória do Piantella
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Leandro Mazzini

Cunha e Temer, numa reunião de trabalho em março de 2014. Foto: EBC

Cunha e Temer, numa reunião de trabalho em março de 2014. Foto: EBC

Eduardo Cunha e Michel Temer estão ‘afastados’ – dos diálogos que mantinham quase diariamente.

Até pouco mais de quatro anos atrás, ambos deputados, eles eram carne e unha na mesa cativa de Temer no bar do tradicional Restaurante Piantella, no jantar das quartas-feiras após as sessões da Câmara.

Hoje, Temer é o vice de Dilma – que notoriamente evita Cunha.

Em tempo, agora há um cenário que deve aterrorizar a presidente Dilma e o vice Michel Temer. O deputado Eduardo Cunha sentado na cadeira de presidente da República interino na ausência de ambos do País. E isso vai acontecer. Mas é só uma questão de ego e ciúme.


Aliados em alvoroço com os jantares do presidente Cunha
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Quem conhece e convive no Congresso com o agora presidente da Câmara,  Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sabe que virão noites festivas todas as semanas em Brasília. Hiperativo no trabalho, ele não articula sem um bom jantar e mesa farta – e noite adentro.

Aliados do PTB, PP e PMDB, em especial, aguardam bons banquetes para os próximos dois anos na residência oficial do presidente, no Lago Sul em Brasília.

Um ensaio foi na noite de domingo, numa casa no Lago Sul. Ecoa pelo Congresso a grande festa da vitória de Eduardo Cunha.

Para citar apenas três personagens: O ex-ministro Gedel Vieira Lima era o mais animado. Circulou por todas as mesas. O deputado Manoel Junior (PMDB-PB), candidato a líder, também passou de mesa em mesa em campanha. Julio Lopes (PP-RJ) ensaiou uns passos ao som de Coldplay.


Cunha na presidência é vitória dos conservadores e evangélicos
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Leandro Mazzini

A vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para presidente da Câmara dos Deputados é também uma conquista especial para a bancada evangélica e o grupo de perfil conservador na Casa.

Evangélico, Cunha foi o principal articulador em prol de projetos de lei contra a legalização do aborto e em especial até contra direitos de homossexuais.

Foi sob sua grita que o Ministério da Saúde recuou de portaria que mudou a nomenclatura dos procedimentos por aborto sob risco para gestante – o que, para juristas, abriria brecha para a legalização do aborto nos hospitais.

Cunha já prometera à bancada evangélica durante a sua campanha que trataria com cautela todos os projetos de leis, terminativos (conclusivos nas comissões) ou não, sobre temas polêmicos.

Um dos projetos que prometeu tocar pela bancada evangélica é sobre a criminalização do infanticídio indígena, tratado pela Funai como algo normal pela tradição de etnias.

 


Arlindo Cunha ou Eduardo Chinaglia? Dá no mesmo
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Leandro Mazzini

Arlindo Cunha ou Eduardo Chinaglia? Dá no mesmo. A despeito da troca dos sobrenomes, são um só – a ordem da nomenclatura não altera o homem e seu cargo. Quem manda na Câmara é o Palácio do Planalto. Eles disputam, neste domingo, o direito de quem vai sentar às mesas palacianas para negociar o que desejam com a presidente Dilma Rousseff.

Seja quem for o eleito hoje, em Brasília, para o terceiro cargo mais importante do Brasil na hierarquia do Poder – atrás da presidente e do vice Michel Temer – vai degustar das benesses servidas pela Presidência da República, quem realmente controla o cardápio há décadas, e não será diferente desta vez.

Só há promessas de independência. E nada mais que isso. E desde que mundo é mundo, promessa não passa de promessa – em especial se tratando de política e políticos.

Um deles, Eduardo Cunha (PMDB) ou Arlindo Chinaglia (PT), vai fazer o jogo do Palácio. Há uma disfarçável independência da Casa Legislativa nos discursos de ambos (escancarada, na voz do peemedebista, e discreta, na do petista).

Mas quem comanda o jogo ali é a horda que grita veladamente, ou não, por cargos, emendas parlamentares e verbas extras vias ministérios para as obras em suas bases eleitorais – e tudo isso não virá da caneta de Chinaglia ou Cunha, mas de Dilma Rousseff e seus asseclas. E ponto.

O que está em jogo até este domingo, antes da eleição, na maratona de reuniões, almoços, jantares e promessas de Cunha e Chinaglia são as vantagens no varejo: o controle de uma comissão aqui, dez cargos comissionados num ministério ali etc. Vazam para a imprensa o que querem, e isso tornou-se tão natural do jogo do Poder que a fisiologia e os interesses pessoais nem causam mais espanto.

Os candidatos à Presidência da Câmara sabem que com essa turma se negocia no atacado – e quem manda nesse estoque é o depósito central, do outro lado da Praça dos Três Poderes. A dita independência do Legislativo Brasileiro é discurso repetido para a sociedade aplaudir. E nada mais.

O País assistirá a partir de hoje à derrocada desse discurso, gradativamente, no momento em que o petista ou o peemedebista subir ao trono e começar a visitar o Palácio. Vez ou outra trocarão recados pela imprensa de soberania dos Poderes e não ingerência, o papo furado de sempre. Tudo corre sob concessões, de ambos os lados, e acordos que se concretizam em votações no plenário.

E o brasileiro cairá na real de que nada mudou, por ora, quando o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) for reeleito para o comando do Senado Federal. Um detalhe, o PMDB pode repetir nas duas Casas a supremacia do controle dos dois últimos anos, e escantear o PT que já não é tão unido mais.

O jogo só mudará sob pressão popular. O ‘gigante’ acordou em Junho de 2013, bateu forte à porta do Congresso Nacional, assustou os inquilinos, mas.. voltou para casa e dormiu.

Mas há outro ‘gigante’ prestes a acordar. Ele está sendo despertado de seu sono pela operação Lava Jato, e deve bater às portas de gabinetes de parlamentares eleitos e não-eleitos em breve com pares de algemas a serem usadas. Esse Gigante atende pelo nome de Justiça.