Coluna Esplanada

Arquivo : fraude

Investigações sigilosas indicam mais fraudes no Enem
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Leandro Mazzini

O cruzamento de dados do INEP – órgão vinculado ao Ministério da Educação – com as investigações da Polícia Federal identificou dezenas de novos indícios de fraudes nas provas do Enem.

São flagrantes as semelhanças de gabaritos, o que aumentam as suspeitas de que criminosos repassaram respostas para candidatos.

As investigações da PF com dados do INEP transcorrem sem alarde para evitar mais ações com pedido de anulação das provas.

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Fraudes nas licenças de saúde do INSS passam de 70% dos registros
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Leandro Mazzini

O presidente do INSS, Leonardo Gadelha, revelou aos ministros palacianos que 70% das licenças de saúde e outros seguros pagos hoje pelo órgão são oriundos de fraudes. Resultado da inspeção que uma força-tarefa faz nos benefícios, ainda não divulgada.

A Medida Provisória editada pelo presidente Michel Temer, que determinou o pente-fino na instituição, caducou na última sexta-feira. O Governo já elabora novas medidas para dar continuidade ao processo.

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Governo vai fazer limpa no ‘Bolsa Campanha’
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Leandro Mazzini

O TSE e os Ministérios do Desenvolvimento Social e da Transparência finalizam uma radiografia de beneficiários do Bolsa Família que não se enquadram nas regras do programa. O cerco contra os falsos pobres é feito com o cruzamento das rendas e doações para campanhas municipais.

O levantamento, que está sendo acompanhado com lupa pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, servirá de munição para o argumento do presidente Michel Temer de que o Governo de sua antecessora, Dilma Rousseff, não tinha controle e fiscalização.

O levantamento consolidado – com nome de doadores e candidatos beneficiados -, iniciado há dois meses,  deve ser divulgado nesta semana.

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Bomba – PF prende quadrilha que fraudaria sistema da urna eletrônica
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal deflagrou hoje uma operação que prendeu no Sul do País uma quadrilha que prometia fraudar o sistema de registros de votos das urnas eletrônicas para quem pagasse até R$ 5 milhões.

Há suspeitas de envolvimento de funcionários dos tribunais regionais eleitorais que têm acesso aos cartões de memória das urnas.

O caso é antigo, mas ainda não era oficial – a urna é segura. O problema -e as possíveis fraudes – está na totalização do voto, no cartão de memória e na eventual manipulação de dados dentro dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Em 2006, há exatos 10 anos, o Jornal do Brasil manchetou “PF investiga fraude na urna”, matéria deste repórter.  Há dois anos, num pequeno artigo, o caso foi lembrado – leia aqui

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Veja nota oficial distribuída pela PF:

“A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 13/09, a Operação Clístenes com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), e cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiania (GO) e dois em Brasília.

A denúncia partiu de um prefeito de município da região metropolitana de Porto Alegre. Os criminosos diziam ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobrariam R$5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador.

Após o cumprimento dos mandados, realizado hoje, constatou-se tratar de estelionato, pois não há indícios de que os criminosos realmente poderiam obter êxito em fraudar as urnas eletrônicas e nem mesmo teriam contato com a empresa de atualização de software.

Os presos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somada variam de quatro a treze anos de reclusão. Serão encaminhados ao sistema prisional onde permanecerão à disposição da Justiça Eleitoral.

O nome da Operação: Clístenes foi um político grego antigo, que levou adiante a obra de Sólon e, como este último, é considerado um dos pais da democracia.

Segundo a Secretária de Tecnologia da Informação do TRE-RS, a urna eletrônica possui mecanismos de segurança que garantem que somente os programas gerados na cerimônia de lacração, única oportunidade em que a chave de assinatura oficial dos sistemas é utilizada, possam ser executados com status de aplicação oficial. Nessa oportunidade, os programas são inspecionados, fazendo que não haja como alguém gerar um programa malicioso para fraudar a eleição”.


TSE determina à PF e PGR investigação de fraudes nas seções
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Leandro Mazzini

Ano passado, sob a presidência do ministro Dias Toffoli, o PSDB teve negado o pedido de recontagem de votos na eleição presidencial. O novo presidente, ministro Gilmar Mendes, acaba de decidir por algo similar. Os tucanos serão atendidos, em parte.

Gilmar Mendes oficiou a Procuradoria-Geral da República e a direção da Polícia Federal para investigarem em todo o país casos de votos registrados de pessoas que, agora descobre o TSE, justificaram ausência. Em suma, teve dedão fraudador nas urnas. Equipes do tribunal já cruzam os dados.

A decisão do presidente do TSE prova a necessidade de voto com identificação biométrica. Até as eleições de 2018 todas as cidades devem ter os eleitores cadastrados

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Relator que cortou orçamento da PF será ouvido por suspeita de fraude
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Leandro Mazzini

barros

Relator do Orçamento da União para 2016 que excluiu R$ 151 milhões para o caixa da Polícia Federal, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) terá de depor à própria PF num inquérito em que é investigado por suspeita de direcionamento numa licitação de publicidade. Ele também será ouvido pela Procuradoria-Geral da União.

O caso ocorreu no Paraná, quando era secretário do Governo do Estado. Barros foi flagrado em grampo da Polícia Civil. Veja detalhes no Blog do Rigon.

O corte no Orçamento da PF atinge em cheio não apenas o andamento da Operação Lava Jato, como mais de 100 investigações especiais, a maioria contra a corrupção em várias esferas de Poder.

Gente graúda da Justiça e da PF acha estranho que a decisão parta de um Congresso onde muitos são alvo, com anuência do Planalto, também na mira. E que o relator seja do PP, partido cuja metade da bancada no Congresso é investigada no processo.

O diretor-geral da PF, Delegado Leandro Daiello, solicitou ao Governo reaver o valor original para que investigações em andamento não sejam prejudicadas.

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Projeto sobre punição a fraude no futebol está na marca do pênalti
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Leandro Mazzini

Moreira: PL passou na CCJ. Foto: divulgação

Moreira: PL passou na CCJ. Foto: divulgação

Enquanto a FIFA sofre a maior devassa policial e judicial de sua história, com consequências que podem afetar diretamente a Confederação Brasileira de Futebol, avança na Câmara dos Deputados um projeto de lei (2832/11) do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) que estabelece responsabilidade penal para dirigentes de clubes de futebol que protagonizarem gestão fraudulenta.

‘A irresponsabilidade de dirigentes corruptos pode deixar órfãs multidões de torcedores. Nada é mais público no Brasil do que o futebol, a paixão nacional’, explica Moreira.

O PL teve parecer favorável pelo relator, deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) na Comissão de Constituição e Justiça há duas semanas, e está pronto para ir a plenário.

VALE UM FILME

No olho do furacão da operação do FBI no coração da FIFA está o brasileiro J. Hawilla, dono da Traffic, empresa multinacional com direitos de transmissão de campeonatos e de passes de jogadores, principal pagadora de propinas aos cartolas, segundo a polícia.

Na sede da CBF no Rio a tese é a La cinema americano: Hawilla foi pego pelo FBI sigilosamente em Miami ano passado, e a ele foi oferecido benefício de redução de pena por delação, além de pagamento de multa, para escapar da prisão.

Com as informações de J. Hawilla a promotoria e o FBI cercaram os dirigentes ontem em Zurique. Como a promotoria americana informou que a investigação aborda casos de corrupção – lavagem de dinheiro, evasão fiscal, formação de quadrilha – dos últimos 20 anos, há suspeita de que a prisão de José Maria Marin é estratégia para chegar a Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e dirigente da FIFA.

Hawilla, um ex-assessor especial de Pelé, ganha tanto dinheiro que em 2010 comprou o time Estoril, de Portugal, que logo depois subiu para a 1ª divisão.


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