La Omertà di Pizzolato preserva quatro parceiros
Leandro Mazzini
Antes de fugir para a Europa, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato confidenciou a amigos próximos sua indignação por ser o único de seu grupo julgado e condenado.
Pizzolato, porém, disse que não entregaria o quarteto – um trato de Omertà, o notório pacto de silêncio entre mafiosos italianos.
Três deles foram citados no relatório final da CPI dos Correios em 2006, mas sobrou apenas para Pizzolato. O quarteto era intimamente ligado a Pizzolato em suas operações e atividades.
O Banco Popular foi um fiasco com o dinheiro do povo. Fechado um ano após criado, com prejuízo de R$ 144 milhões, foi absorvido pelo BB. Ninguém foi punido.
Com o caso Pizzolato à tona na Itália, recém-indiciado por falso testemunho e falsidade ideológica, o País não deve extraditá-lo tão cedo. Nem o PT quer. A Justiça romana solicitou a tradução das 8 mil páginas do processo no STF e depois levará meses para análise. E os italianos não esquecem o abrigo ao assassino condenado Cesare Battisti, concedido por Lula.
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TODOS QUEREM MIRO
O ex-pedetista Miro Teixeira virou o noivo da vez no Rio. Agora no PROS, é candidato ao governo. Ele foi sondado por Lindbergh Farias, candidato do PT, para se candidatar ao Senado. O futuro candidato do PMDB, Luiz Pezão, não revela, mas pode sondá-lo para a mesma vaga caso Sérgio Cabral desista da disputa pela Casa Alta. ‘Marinista’, Miro entraria na Rede, mas agora no PROS dará palanque para Eduardo Campos (PSB) no Rio. O candidato na chapa para o Senado deve ser o atual deputado Romário. Hugo Leal garante que Miro disputa o governo.
A CHINESINHA
Brasileiro em Boston revela: a filha do presidente da China, Xi Jinping, estuda em Harvard sob pseudônimo. Alguns colegas de turma são seguranças.
BROTHERS
Aliás, atualmente 350 milhões de chineses estudam a língua inglesa. É quase o dobro da população do Brasil (200 milhões), e mais que a população dos EUA (290 milhões).
TROCO DO PMDB
Com bancada independente na Câmara, o PMDB vai derrubar o Marco Civil da Internet e ‘queimar’ a presidente Dilma. É que em abril o País sedia encontro mundial de debate sobre internet, a pedido dela, com os maiores gurus, e… não terá regulamentação ainda.
EXEMPLO HERMANO
Será que a moda pega no Brasil? Com 130 cidades afetadas pelas chuvas, a Bolívia deu exemplo. O presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Elío, determinou que cada político doa 500 Bolivianos (moeda local), equivalente a R$ 171, para fundo de ajuda.
CAMBURÃO DO TERROR
Deu no blog de Bruno Manso: continua um mistério em Limeira (SP) o episódio de como um jovem detido após tentativa de assalto, algemado com mãos para trás e dentro do camburão, conseguiu se matar com tiro de revólver 38.
SILÊNCIO TOTAL
A Organização Repórteres Sem Fronteira denuncia os países onde não há nenhuma liberdade de expressão: Turquemenistão e Coreia do Norte, na Ásia, e Eritrea, África.
FOTO INFELIZ
Sumiu o Caetano Veloso, que se vestiu de Black bloc, apoiou a turma e virou capa de jornal. É um mistério se vai aparecer de cinegrafista ou PM em alguma promoção.
CADÊ?
Uma curiosidade, o PSOL e a Mídia Ninja, que cobre os protestos dos Black blocs, até agora não se manifestaram de público em solidariedade pelo cinegrafista assassinado.
PONTO FINAL
Acabou o horário de verão, praga da incompetência do setor energético de seguidos governos.