Coluna Esplanada

Arquivo : joão lyra

Usineiro Lyra, amigo do Poder, faliu no Brasil, não no Caribe
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Leandro Mazzini

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O senador Fernando Collor (PTB-AL), que tinha ingerência na estatal, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentaram empurrar para a BR Distribuidora, por bilhões de reais, as usinas falidas de João Lyra em Alagoas, já consta na ‘Lava Jato Papers’.

A ‘Panama Papers’, publicada no UOL por Fernando Rodrigues, revela agora que Lyra faliu no Brasil, não no Caribe. O usineiro tem conta off shore na Cidade do Panamá.

Detalhe, Lyra e Collor são próximos. O usineiro, pai de Teresa, foi sogro do falecido Pedro Collor, que chutou o pau da barraca em 1991.

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Sem Eduardo Campos, PSB vive autofagia em Pernambuco
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Leandro Mazzini

Eduardo Campos faz falta.

Sem a presença do líder nacional do PSB, o partido iniciou uma velada autofagia em Pernambuco,terra do falecido presidenciável.

Por exemplo, não convidem para a mesma no famoso restaurante Leite, no Recife, reduto de poderosos, o governador atual João Lyra e o futuro, Paulo Câmara – escolhido por Campos ao preterir Lyra. Eles não se falam e a crise é braba.

Já Câmara se queimou com Fernando Bezerra, veterano político que, além do mandato, terá um deputado federal e outro estadual de sua cota. O governador eleito pedira a FBC – como é conhecido o senador eleito – uma indicação para uma secretaria de Desenvolvimento Econômico. Câmara foi atendido e recuou. Por telefone.


Jarbas barrou complô pós-Campos em Pernambuco
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Leandro Mazzini

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Jarbas – o ex-governador provou que tem moral no círculo do poder. Foto: EBC

Piorou há dias o mal-estar entre o candidato ao governo de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) – agora líder nas pesquisas – e o governador João Lyra, ambos ‘aliados’.

Nem se falam, e mal se citam nos comícios. Os bastidores revelam acirrada disputa pelo Poder tão logo anunciou-se a morte de Eduardo Campos.

No dia 13 de agosto, Lyra – que fora preterido por Câmara – reuniu a tropa e articulou para derrubar a candidatura do escolhido de Campos. No dia seguinte, o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) bateu a mão na mesa e ameaçou denunciar à imprensa. Tudo ficou como se vê.

A reunião do dia 14 ocorreu no conhecido restaurante Bargaço, no bairro do Pino. Estava à mesa o atual vice de Marina, Beto Albuquerque – que deu razão a Jarbas.

À mesa, Jarbas citou ‘golpe’ e ‘desrespeito à memória de Campos’, quem realmente mandava no Estado e quem decidira pela candidatura do novato Paulo Câmara.

Atualização domingo, 21, 23h25: 

O senador Jarbas e o governador Lyra escreveram ao blog.

Diz Lyra que  repudia ‘inteiramente a nota envolvendo de forma maliciosa meu nome, o do nosso candidato a governador Paulo Câmara e o senador Jarbas Vasconcelos’. O governador ressalta que a reunião ‘citada nunca existiu. Nem em Pernambuco ou qualquer lugar do país. Muito menos no restaurante uma vez que estava em São Paulo no dia citado por sua coluna’.

O senador Jarbas frisou que ‘É verdade que, logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, me posicionei em defesa da manutenção da chapa que Eduardo havia articulado com os 21 partidos que integram a Frente Popular de Pernambuco: Paulo Câmara como governador, Raul Henry como vice-governador e Fernando Bezerra como senador. Naquele mesmo momento, também tomei a iniciativa de defender o lançamento da candidatura de Marina Silva à Presidência da República’.

Diz Jarbas ainda: ‘Atuei dessa forma na certeza de que esse era e é o melhor caminho a ser seguido, tanto que Paulo já lidera todas as pesquisas de intenção de voto dos pernambucanos (..) Não tenho conhecimento e nem acredito que o governador João Lyra tenha participado de alguma manobra para mudar a composição da chapa da Frente Popular. O que tenho visto é o governador – quando suas funções institucionais permitem – participando de atos da campanha de Marina, Paulo, Raul e Fernando’.

A Coluna mantém a versão e ressalta que houve duas reuniões. Uma no palácio entre súditos com Lyra, e outra no restaurante de Jarbas com aliados – aqui, a retificação de que o governador Lyra não estava presente.

A MATRIARCA

A viúva de Campos, a economista Renata – braço do marido e ativa participante das reuniões de cúpula – envolveu-se diretamente na escolha de Beto para vice de Marina.


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