Coluna Esplanada

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Sem rumo e rachado, PSB procura líder nacional
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Leandro Mazzini

Paulo Câmara, de Pernambuco - assim como outros colegas na vitrine, não disse a que veio ainda.

Paulo Câmara, de Pernambuco – assim como outros colegas na vitrine, não disse a que veio ainda.

O PSB está sem ícone nacional após a morte de Eduardo Campos.

O ex-governador capixaba Renato Casagrande, que perdeu a reeleição, está ofuscado. O do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, herdou o território com dívidas bilionárias e ainda não disse a que veio. E Paulo Câmara, de Pernambuco, ainda é o poste escolhido pelo padrinho político.

Para piorar a situação, o partido rachou. A Executiva Nacional proibiu filiados de ocuparem cargos no Governo de Michel Temer. As bancadas do Senado e da Câmara deram de ombro. Emplacaram o jovem Fernando Bezerra Coelho como ministro de Minas e Energia.

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Entrada de ministro no Governo Temer racha o PSB
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Leandro Mazzini

psb

Paulo Câmara, o governador de Pernambuco, não gostou de ver o jovem Fernando Bezerra filho à frente do Ministério de Minas e Energia.

A Executiva do partido proibiu a entrada no Governo Temer (A bancada deu de ombros). Além disso, há um ingrediente pessoal. Câmara e o senador Fernando Bezerra, pai do ministro, são desafetos na legenda.

A entrada de Bezerra filho no Governo rachou o partido, em Pernambuco, terra dos supracitados, e em Brasília. Haverá mais reuniões dos diretórios nacional e local para decidir os rumos.

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Com PSB indeciso, matriarca da família tenta manter legado de Campos
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Leandro Mazzini

João, o primogênito, com o pai durante a campanha de 2014. Foto: Tribuna da Bahia

João, o primogênito, com o pai durante a campanha de 2014. Foto: Tribuna da Bahia

Até há poucos dias num silêncio de luto em respeito à memória do ex-marido Eduardo Campos, a economista Renata Campos decidiu agir ao descobrir a autofagia no PSB de Pernambuco, antes que o partido rache país afora.

O PSB atualmente já se divide em três grupos sobre os rumos da legenda: um quer acolher o governador tucano Geraldo Alckmin, de São Paulo, e lançá-lo a presidente da República; outro pretende retomar aliança com o PT; e uma terceira ala, manter o partido independente como hoje.

Renata não tem cargo na Executiva, mas tem voz e é respeitada pelos pupilos de Campos, Geraldo Júlio e Paulo Câmara, alçados à prefeitura do Recife e ao Governo de Pernambuco, respectivamente, pelas mãos do ex-líder.

Foi de Renata a decisão de inserir na política o primogênito, João Henrique Campos, que estreia como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara. João será os olhos da mãe no partido e no Governo, na tentativa de manter o legado que o marido construiu.

A cúpula do PSB de Pernambuco, que também controla a Executiva Nacional, acredita que a matriarca da família vai se inserir gradativamente na Executiva do partido. Mas não se lança na política, porque sua prioridade é cuidar do filho recém-nascido.

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Aliança com PSB no Recife causa racha no DEM
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Leandro Mazzini

Mendonça Filho, em protesto contra o PT na Câmara. Foto: ABr

Mendonça Filho, em protesto contra o PT na Câmara. Foto: ABr

Escalado pela cúpula do partido para gritar contra o Governo Federal na crise – enquanto o presidente, o senador Agripino Maia (RN), é acusado de receber propina de R$ 1 milhão em Natal – o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), pode ter decretado a morte do partido em Pernambuco.

Agarrado ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), Mendonça indicou a secretária de Desenvolvimento Econômico, pasta recém-criada para agradar o novo aliado.

Quem não gostou foi Priscila Krause, a única deputada estadual que o DEM elegeu. Como vereadora sempre foi oposição ao prefeito e era uma ferrenha opositora. Ela hoje se diz independente e livre para criticar até o governador Paulo Câmara (PSB) – grande aliado do prefeito e do líder democrata.


Sem Eduardo Campos, PSB vive autofagia em Pernambuco
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Leandro Mazzini

Eduardo Campos faz falta.

Sem a presença do líder nacional do PSB, o partido iniciou uma velada autofagia em Pernambuco,terra do falecido presidenciável.

Por exemplo, não convidem para a mesma no famoso restaurante Leite, no Recife, reduto de poderosos, o governador atual João Lyra e o futuro, Paulo Câmara – escolhido por Campos ao preterir Lyra. Eles não se falam e a crise é braba.

Já Câmara se queimou com Fernando Bezerra, veterano político que, além do mandato, terá um deputado federal e outro estadual de sua cota. O governador eleito pedira a FBC – como é conhecido o senador eleito – uma indicação para uma secretaria de Desenvolvimento Econômico. Câmara foi atendido e recuou. Por telefone.


Frevo no sapatinho: políticos desempregados pedem vaga a Câmara em PE
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Leandro Mazzini

É o Frevo no ‘Sapatinho’. Discretos, mas com ritmo acelerado, um grupo de futuros políticos sem mandatos (ou desempregados) já articula seu futuro ganho mensal.

Com medo de trombar com a presidente Dilma, que banca pessoalmente a nomeação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) para o Ministério do Desenvolvimento, a bancada do PT em Pernambuco quer a contrapartida de cargos no governo do Estado.

Vale ressaltar que, apesar da vitória esmagadora da presidente petista no Estado, a maioria dos parlamentares do PT dançou.

Nada menos que cinco desempregados a partir de janeiro de 2015 querem uma boquinha na equipe do governador eleito Paulo Câmara (PSB): João Paulo, Pedro Eugênio, Fernando Ferro, João da Costa ( ex-prefeito ) e Mozart Sales ( ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde ) estão inconsoláveis e mandaram recado ao socialista.


Deputado do PDT quer sexto mandato no comando da Assembleia de PE
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Leandro Mazzini

Uma briga de foice ocorre nos bastidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco pelos cargos de presidente e secretário-geral, o que controla o caixa. Guilherme Uchoa (PDT) quer a reeleição pela 5ª vez consecutiva, mas há novas forças eleitorais.

O presidente Uchoa encontra a rejeição do governador eleito, Paulo Câmara (PSB), que deseja no cargo um deputado eleito pelo PSB, Waldemar Borges. Aluísio Lessa e Raquel Lyra também estão na briga.

Para Primeiro-secretário, o ex-secretário de Turismo Alberto Feitosa, PR, André Campos, PSB, querem os cargos e dividem a base.


De olho em Olinda, deputada negocia cargo com governador eleito de PE
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Leandro Mazzini

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB) estreou o day after da eleição deste ano no melhor estilo ‘Quero voltar’.

Além do Recife, que já vive um frevo pré-eleitoral municipal entre postulantes à Prefeitura na disputa de 2016, o processo também foi deflagrado em Olinda (PE).

Luciana, ex-prefeita, é candidatíssima para suceder o atual prefeito Renildo Calheiros, colega de partido.

Para se reaproximar da população e trabalhar os bastidores para futuras alianças, a deputada reeleita não quer ficar em Brasília.

Luciana Santos pediu ao governador eleito Paulo Câmara (PSB) um cargo numa secretaria do futuro governo para ficar mais perto dos olindenses. Ele ainda não deu respostas.


Assembleia de Pernambuco inicia o frevo do Poder
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Leandro Mazzini

uchoa

Uchoa – ameaça ao seu reinado. Foto: pdtrecife.wordpress.com

Começou uma briga de foice pela cadeira de presidente da Assembleia de Pernambuco.

Por quatro mandatos no Poder, sempre com aval de Eduardo Campos, o deputado reeleito Guilherme Uchoa (PDT) quer um quinto mandato, mas esbarra na vontade de Waldemar Borges (PSB), que tem a bênção do governador eleito, Paulo Câmara.

Correndo por fora vem a deputada Raquel Lyra, filha do atual governador João Lyra, ambos do PSB. É desejo de Lyra fortalecer o mandato da herdeira para que ela possa disputar a Prefeitura de Caruaru em 2016, derrotando seu inimigo José Queiróz (PDT).


Esplanadeira: A folga eleitoral do 2º escalão de Dilma, e o pós-Eike no Açu
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Leandro Mazzini

‘Esplanadeira’ traz bastidores, denúncias, dicas, análises – as curtinhas do dia no blog:

FOLGUINHA PRÓ-CAMPANHA

Muitos altos funcionários do segundo escalão de ministérios tiraram férias por estes dias. A maioria volta dia 6, ou seja, no dia seguinte à eleição.

VÍRUS ELEITORAL

A Kaspersky Lab, da mais conhecida empresa de antivírus para computadores hoje no mundo, detectou milhares de spams com vírus usando o nome do TSE para infectar máquinas dos internautas. E alertou para a prática nos próximos dias, além de possíveis ataques de hackers a páginas de candidatos e às do governo. Por puro exibicionismo.

A CONFERIR

Um ex-graduado petista – hoje é consultor – confidencia que o staff de Dilma vai soltar uma bomba contra Aécio Neves até sábado. Seria uma descoberta sobre emprego que ele teve em Minas. Desejam atacar seus índices.

PÓS-EIKE

Execrado pelo mercado e por investidores, Eike Batista vê da poltrona o nascimento do seu Porto Açu, no litoral Norte do Rio. A mineradora Anglo American obteve autorização para operar o mineroduto Minas-Rio, para escoar a extração desde ontem.

O mineroduto está em fase de conclusão e terá capacidade de escoar 26,5 milhões de toneladas de ferro por ano rumo aos navios que aportarão no Açu.

Aliás, há uma caça às bruxas em pelo menos três grandes fundos de pensão estatais pelos conselheiros que endossaram investimentos pesados nas empresas de Eike.

SOBRAM ESPECIALISTAS

Mal se consolidou na liderança pelo governo de Pernambuco, o ‘poste’ de Eduardo Campos, Paulo Câmara, se vê cercado de especialistas e orientadores. É a turma de veteranos políticos que se aproxima para guiar o potencial futuro governador.

Aos holofotes eles fogem, mas entre gabinetes o escrete conta com Tadeu Alencar, Danilo Cabral, Felipe Carreras – candidatos a deputado federal – o empresário Roberto Viana, o governador João Lyra e Maurício Rands, coordenador da campanha de Marina.