Coluna Esplanada

Arquivo : joaquim barbosa

Em 10 anos, Joaquim Barbosa ganha peso e calvície, revelam fotos do STF
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Leandro Mazzini

 

Veja como os 10 anos de toga mudaram o ministro Joaquim Barbosa, que estreou no Supremo Tribunal Federal em 2003 nomeado pelo então presidente Luiz Inácio (PT).

As fotos estão expostas no túnel da corte, em Brasília. Nesse tempo, ele engordou, passou a usar óculos, ganhou uma leve calvície frontal e… um sorriso. Já o gênio continua o mesmo.

Em 2003, quando assumiu no Supremo, o ministro Joaquim confidenciou a amigos que, uma vez na presidência, mudaria muita coisa ‘que está aí’ no Judiciário.

Não por acaso nesse tempo – e em especial durante o julgamento da Ação Penal 470, o Mensalão, ele mostrou ser uma figura polêmica: posições convictas e discurso duro, inclusive o trato com colegas e magistrados federais que o visitam – como foi na recente reunião aberta à imprensa.

Após o encontro, a Ajufe – Associação dos Juízes Federais, soltou nota o classificando de grosseiro. Já o presidente do STF não esconde suas críticas a decisões que considera de interesse dos classistas, não do país.

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Lula acena da varanda de seu apartamento em São Bernardo (SP). Tempos de recusão no Palácio ficaram para trás

A NOITE EM QUE LULA FUGIU

A turma da segurança que iniciou a era petista tem saudade do ex-presidente Lula. A presidente Dilma dá o trabalho de praxe, mas com o ex o ofício tinha emoções. O episódio foi revelado por um deles: no primeiro ano de governo, uma noite o presidente sumiu do Palácio da Alvorada e deixou a escolta presidencial desesperada. Ele pedira o carro de um garçom e saiu sozinho. Após mobilizações, a altas horas, foi encontrado de boné e camiseta numa mesa de canto de bar da Vila Planalto, curtindo um drink.

SÓSIA

O bar tinha poucos frequentadores e alguns deles, além do dono, estranharam a semelhança do estranho com o presidente. Mas ninguém se arriscou em abordá-lo.

DOSE DUPLA

Não há certeza da segunda vez, mas há folclore de que Lula planejou voltar outro dia ao mesmo bar. O GSI agiu rápido: lotou o lugar de agentes à paisana pelas mesas.

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CLASSIFICADOS

O ministro Teori Zavascki, do STF, está com dificuldade de montar gabinete. Desde a posse, procura cinco servidores de carreira, dentro da corte, para assistentes.

ATÉ A BIKE

Com a seca braba pelo país, a coisa anda tão feia para milhares de produtores rurais que o senador Benedito de Lira (PP-AL) conta essa: ‘Tem agricultor que está perdendo até a bicicleta para pagar dívida com o banco’. Presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, o senador Lira quer provocar em audiência pública com os banqueiros do governo a renegociação das dívidas. Mas para ele, ‘o melhor seria a anistia’.

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MARATONA

O Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, tenta conquistar a categoria para se fortalecer no cargo após a suspeita de que conhecia a turma presa na operação Porto Seguro da PF. A bordo de aviões da FAB, Adams tem viajado pelo país para conhecer procuradores e atender a demandas. O Procurador-Geral da União, Paulo Kuhn, é um dos cotados para assumir a AGU em caso de saída de Adams. Mas há outro forte nome: Beto Vasconcelos, o jovem advogado apadrinhado pela própria presidente Dilma, egresso da Casa Civil.

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EXPLORAÇÃO TRAVADA

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), diz que o setor, que ‘emprega 180 mil no Brasil’, está angustiado. Desde 2009 as mineradoras temem investir porque ainda esperam o novo Código de Mineração prometido pelo Planalto. O atual é de 1967. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou recentemente que o texto do Código está perto da conclusão. E que deverá avançar na próxima semana. O projeto pretende enterrar a burocracia e regular questões ambientais do setor.

EMOÇÃO TOTAL

A Academia Brasileira de Letras pode viver anos emocionantes se o ex-presidente FHC for eleito para a atual vaga. Muitos lá dentro apostam no embate com o baiano João Ubaldo Ribeiro, que o chamou de ‘sociólogo medíocre’ num artigo há anos. À época, Ubaldo ainda emendou que o cumprimentaria em qualquer ocasião só por praxe. Aliás, um mistério, Paulo Coelho nunca mais voltou à Casa de Machado. Sobram ‘técnicos’ e políticos na Academia fundada para ser a guardiã da literatura brasileira. Sem demérito para os imortais merecidamente empossados.

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Jornalistas se esquecem de bater palmas para Joaquim Barbosa
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Leandro Mazzini

foto extraída do blog

Presidente da corte Suprema do País, o ministro Joaquim Barbosa chegou a um patamar dúbio de sua vida, pelos recentes episódios: no auge da profissão, respalda-se no merecido saber adquirido e na proteção da toga, mas comete o equívoco de achar uma simples interpelação babaca, ou talvez o maior elogio pouco para sua posição.

Desde que ascendeu aos holofotes, tornou-se ministro do STF, capas de VEJA e relator do processo penal de maior repercussão da História do Brasil, Joaquim viu-se numa vida de astro. Especialmente fora do plenário. Foi e continua sendo aplaudido em restaurantes. É bom para o ego, embora seja homem discreto e mostrar-se encabulado nas ocasiões.

Ao passo que a rispidez ganha seu semblante em muitos momentos. Como as vezes que menosprezou jornalistas que acompanham as atividades do Supremo. Usar termos inadequados e chamar de “Palhaço” um dos mais tranquilos e profissionais repórteres de Brasília, Felipe Recondo, quando esboçava uma pergunta cotidiana, revela o momento do vaivém dos humores do ministro, e desnuda os personagens que ele figura. Um na profissão, outro na vida pessoal.

No 11 de Janeiro, uma sexta-feira à noite, ele dividia mesa com três pessoas no Balcony Bar, novo badalado jazz bar e ponto cult de Brasília. De costas para a porta principal, ficou a maior parte do tempo em pé – o problema na coluna ainda o incomoda muito. A mesa virou ponto de parada obrigatória para bajuladores de todas as classes, idades e interesses, com declarações seguidas de elogios, palmas, beijos, fotos. Atendeu bem duas beldades que se deslocaram do balcão para vê-lo, após demorada decisão de aproximarem. Em todos os casos, o cidadão Barbosa foi solícito e simpático.

O momento ímpar de Barbosa joga luz à importância que seu nome ganhou na sociedade. A quatro metros atrás dele, o não menos importante mas discreto ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com bela companhia, sentou-se entre comuns no balcão, e sem deferências dos próximos. Evidentemente sem a presença do togado no bar, o alvo dos olhares seria o político. Com o bar movimentado, Barbosa e Padilha não souberam um do outro.

Três amigos do ministro Joaquim Barbosa – vou preservá-los – relataram em momentos diversos a este repórter que ele é um bom homem, inteligente, fino no trato, respeitoso.

Depreende-se das situações: ou o ministro precisa frequentar mais happy hours para se acalmar, ou os jornalistas estão esquecendo de bater palmas quando da passagem de Vossa Excelência.

Uma expressão, em suma, precisa entrar na pauta do dr. Barbosa: respeito aos repórteres. Sem eles, sem rádios, TVs, jornais, revistas, pasquins de bairros, folhetos institucionais,  muito do reconhecimento popular do ministro ficaria restrito a gabinetes.

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Ministros Padilha e Barbosa curtem bar em Brasília
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Leandro Mazzini

Recesso é para os fracos. Enquanto Brasília tradicionalmente se “esvazia” em Janeiro, quando Judiciário e Parlamento – e até alguns ministros – param suas atividades, muitos tantos ficam na cidade a trabalho ou a passeio.

Nesta sexta-feira, 11, à noite, uma prova disso no BalcoNY bar, na Quadra 412 Sul. Badalado Jazz bar frequetado por jornalistas, lobistas, servidores federais e políticos etc, duas presenças marcaram o lugar.

Numa mesa ao fundo, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, estava acompanhado de quatro amigos – entre eles seu filho. Ficou no bar entre 20h e meia-noite. Só levantou-se para dar jeito na coluna, a qual trata, e para cumprimentar duas beldades que se disseram fãs.

Por volta das 23h chegou o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, bem acompanhado. Ambos não se viram, que se saiba. E eram dois comuns entre os frequentadores.

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Joaquim e Lewandowski ensaiam a paz
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Leandro Mazzini

Começou no jantar da posse do novo presidente e rende resultados, por ora. Partiu de uma advogada, filha de ministro do STF, e da mulher de outro togado um movimento de reaproximação entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. Na companhia da advogada Letícia Mello – filha de Marco Aurélio – Yara Lewandowski, esposa de Ricardo, levou o marido para tirar fotos com Barbosa. Ambos esboçaram sorrisos, esqueceram as rixas e voltaram a se falar, discretamente.

SAMBA DA CORTE. Fã de rock e tocador de Baixo, o ministro Luiz Fux prometeu a amigos revelar sua nova composição, de samba, com um famoso artista. Após o julgamento do Mensalão.

TIETAGEM. Os ministros Fux, Marco Aurélio e Lewandowski contaram mais de 50 fotos que tiraram com representantes de movimentos negros. Eles votaram pelas cotas raciais.